Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 042

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

Ao Ruan Kenedy Valeriano Tomás

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimado, estamos aqui nesse mundo somente para agradar a Deus e viver na sua presença. Para agradar ao Salvador é preciso desprezar o pecado e viver na sua graça… quem comente o pecado não pode ser feliz e também não agrada a Deus, porque o pecado é a maior de todas as desgraças: “Há só uma verdadeira desgraça: o pecado. Tudo mais é menos grave. Pecando, preferes tua vontade à de Deus e rompes com Ele. Mas quem é Deus a quem ousas ofender? É o Senhor que te criou, que é tão grande e santo, diante de quem se ajoelham todos os que estão no céu, na terra e debaixo da terra. E quem és tu? Uma criatura ricamente adornada e distinguida, mas sempre criatura… mortal, pobre e fraca” (Frei Pedro Sinzig).

 

O pecado mortal é o horror dos horrores! A morte põe termo a esta vida terrestre; mas o pecado extingue em nós a vida celeste que é a divina graça, penhor da felicidade eterna.  A pessoa que vive com a graça santificante na alma assemelha-se aos anjos; mas quem peca mortalmente nivela-se aos animais irracionais, pois, com eles, pôs o seu fim último na satisfação dos apetites.

O pecado mortal é tão horrendo e pavoroso, que aquele que o comete não tem coragem de “encará-lo”, mas busca sempre a escuridão.

É grande sabedoria amar a Deus de todo o coração e fugir do pecado… como se foge de uma serpente venenosa.

Leia com atenção: Romanos 4, 1-8: “Que diremos, pois, de Abraão, nosso progenitor segundo a carne? Ora, se Abraão foi justificado pelas obras, ele tem do que se gloriar. Mas não perante Deus. Que diz, com efeito, a Escritura? Abraão creu em Deus, e isto lhe foi levado em conta de justiça. Ora, a quem faz um trabalho, o salário não é considerado como gratificação, mas como um débito; a quem, ao invés, não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, é sua fé que é levada em conta de justiça, como, aliás, também Davi proclama a bem-aventurança do homem a quem Deus credita a justiça, independentemente das obras:  Bem-aventurados aqueles cujas ofensas foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não leva em conta o pecado”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, fonte da verdadeira riqueza.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)