Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 044

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

À senhora Sandra Roberta Silva Santana

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezada senhora, é grande sabedoria amar a Deus e fugir do pecado! Quem foge do pecado agrada a Deus e caminha na luz… possui grande paz no coração e despreza as coisas vazias oferecidas pelo mundo: “Para fugir sempre do pecado, é preciso conhecê-lo em toda a sua repugnância. Amas o que é belo: o pecado é, sob todos os pontos de vista, o mais feio que se pode imaginar. Amas o que é grande e nobre; o pecado degrada até o último grau, quebrando o selo da divina filiação. O pecado rouba os maiores bens. Foste bom, talvez mesmo santo, cheio de méritos. Um pecado… e tudo perdido! Perdida mesmo a possibilidade de ganhar, neste estado, méritos para o céu. O pecado rouba ainda mais: a paz, envenena tua vida pelos remorsos da consciência e sujeita-te ao duro jugo do demônio” (Frei Pedro Sinzig).

 

Quem comete o pecado mortal torna-se pobre espiritualmente… porque perde a graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo.

Quem peca mortalmente perde a Deus… perde o céu… perde as boas obras feitas, as orações pronunciadas… perde as missas oferecidas… os sofrimentos padecidos. Só ganha a amizade do Demônio e o inferno para sempre. “Prêmio” horripilante! Amizade pavorosa!

Leia com atenção: Romanos 4, 13-17: “De fato, não foi através da Lei que se fez a promessa a Abraão, ou à sua descendência, de ser o herdeiro do mundo, mas através da justiça da fé. Porque, se os herdeiros fossem os da Lei, a fé ficaria esvaziada e a promessa sem efeito. Mas o que a Lei produz é a ira, ao passo que onde não há lei, não há transgressão. Por conseguinte, a herança vem pela fé, para que seja gratuita e para que a promessa fique garantida a toda a descendência, não só à descendência segundo a Lei, mas também à descendência segundo a fé de Abraão, que é o pai de todos nós, conforme está escrito: Eu te constituí pai de muitos povos — nosso pai em face de Deus em quem creu, o qual faz viver os mortos e chama à existência as coisas que não existem”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, fonte de graças.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)