Anápolis, 01 de dezembro de 2018
Ao João Henrique Valeriana da Costa
Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO
Estimado, somente o pecado nos afasta de Deus! Deus é exigente e não habita num
coração cheio de pecado. Para viver em paz com Deus é preciso declarar
guerra ao pecado: “O pecado separa de tudo que é
bom; separa-te de Deus ofendido, em cuja posse tua alma acha a sua felicidade. O
pecado mata a tua alma, fazendo-a perder a graça santificante que dá vida… Um
cadáver, que coisa repugnante! Mais intolerável é o aspecto de uma alma sem a
vida sobrenatural, dada pela graça santificante! Com ela andarias tranquilo dias
e semanas? E se a morte neste estado te surpreender, no outro mundo terás a
morte eterna, a perdição certa” (Frei Pedro Sinzig).
Quando se comete repetidamente um pecado mortal, forma-se um hábito.
Somente Deus pode deter esse “dique” cedido! Mas Ele não o detém contra a
vontade do “fazendeiro”. “Triste” livre arbítrio! Como
seria bom se Deus obrigasse o homem a se salvar! Mas não é assim! Até nisso o
Criador é grande e cheio de amor.
Quem comete a desgraça do pecado mortal
declara-se inimigo de Deus e enfrenta frente a frente o Criador. É intolerável
tal atrevimento!
Feliz da pessoa que luta continuamente contra o pecado! Quem morre em pecado
mortal não entra no céu… Deus quer que sejamos santos.
Leia com atenção: Romanos 4, 18-25:
“Ele, esperando contra
toda a esperança, creu e tornou-se assim pai de muitos povos, conforme lhe fora
dito: Tal será tua descendência. E foi sem vacilar na fé que considerou seu
corpo já morto — ele tinha cerca de cem anos — e o seio de Sara também morto.
Ante a promessa de Deus, ele não se deixou abalar pela desconfiança, mas se
fortaleceu na fé, dando glória a Deus, convencido de que ele podia cumprir o que
prometeu. Eis porque isto lhe foi levado em conta de justiça. Não foi escrito só
para ele: — Foi-lhe levado em conta — mas também para nós. Para nós que cremos
naquele que ressuscitou dos mortos, Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue
pelas nossas faltas e ressuscitado para a nossa justificação”.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, abrigo dos atribulados.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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