Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 046

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

À Ana Elisa Oliveira Freire

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimada, viva na presença de Deus e evite o pecado! Sabemos que a pessoa que morre em pecado mortal não entrará no céu, mas irá para o inferno… para sempre… para longe do Deus do verdadeiro amor: “Há um inferno, e ele é profundo e terrível acima de toda descrição. A razão e a fé nos falam de sua existência e de sua natureza. Onde, se não houvesse inferno, acharia o mal a sua punição? Seria Deus só misericordioso, sem ser também justo? N’Ele todas as divinas perfeições são iguais. Jesus, o bom e manso, o compassivo, não menos de quinze vezes fala no Santo Evangelho do fogo infernal, fogo criado pela justiça ofendida, fogo abrasador que arde fora e dentro do corpo. Não há que fugir a esta verdade. Quem poderá suportar este castigo do pecado?” (Frei Pedro Sinzig).

 

Jesus Cristo, o Deus da verdade, falou várias vezes sobre o inferno… quem nega a existência do inferno também não acredita na existência de Cristo Jesus. É uma contradição monstruosa dizer que acredita em Jesus, mas não em suas palavras.

O inferno existe! Devemos viver na graça de Deus para evitá-lo: “Esvaziar o Inferno em nome da misericórdia não seria, portanto, uma medida de clemência nem uma prova de bondade, mas uma  capitulação da justiça. Uma ‘anistia geral’ seria o reconhecimento da equivalência entre o bem e o mal, entre o vício e a virtude, isto é, um absurdo inconciliável com a Sabedoria divina. Deve-se sublinhar, portanto, que haverá condenados no Inferno por toda a eternidade. A nossa vida na terra é um tempo de prova durante o qual escolhemos livremente a vida definitiva e os meios para alcançá-la. Não é senão lógico que quem pratica o mal recolha o que semeou” (Edouard Clerc).

Leia com atenção: Romanos 5, 1-5: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, estamos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não é só. Nós nos gloriamos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança, a perseverança uma virtude comprovada, a virtude comprovada a esperança. E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, felicidade dos justos.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)