Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 047

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

Ao senhor Welington da Costa Freire

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezado senhor, feliz da pessoa que busca a santidade de vida fugindo do pecado! Quem morre em pecado mortal irá para longe de Deus, para o inferno eterno. Milhões de pecadores zombam da existência do inferno, mas chorarão amargamente na hora da morte: “O desespero dos condenados é indescritível. Eu podia facilmente salvar-me, brada-lhes, sem cessar, a própria consciência. Era tão fácil, e eu, por leviandade, não o fiz. Estão em trevas terríveis. O sol desapareceu para eles, a luz eterna: Deus. Sem Deus, por toda a eternidade! Apartai-vos de mim, malditos, assim lhes falou quem é luz, beleza, vida, riqueza e verdade; assim lhes falou a quem agora queriam amar, ardentemente, para também serem amados. É tarde. Afastou-se o mundo, afastou-se Deus; nenhum consolo, pois. Um pecado – um inferno; mil pecados – mil infernos! No inferno há moços e velhos, leigos e religiosos. Estarás tu seguro?” (Frei Pedro Sinzig).

 

Não há esperança no inferno… não há paz no inferno… somente ódio e desespero. Aquele que se condena jamais sairá desse oceano de fogo. Devemos pensar com frequência na morte, juízo, inferno é céu: “É bom pensarmos nos Novíssimos todos os dias, e principalmente ao fazer a oração da manhã, assim que despertamos, à noite, antes de deitar, e todas as vezes que somos tentados a fazer algum mal, porque este pensamento é eficacíssimo para nos fazer evitar o pecado” (São Pio X).

Leia com atenção: Romanos 5, 6-11:  “Foi, com efeito, quando ainda éramos fracos que Cristo, no tempo marcado, morreu pelos ímpios. — Dificilmente alguém dá a vida por um justo; por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. — Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores. Quanto mais, então, agora, justificados por seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Pois se quando éramos inimigos fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho, muito mais agora, uma vez reconciliados, seremos salvos por sua vida. E não é só. Mas nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora recebemos a reconciliação”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, mar de doçura.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)