Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 049

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

À senhora Simone Raimundo de Oliveira

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimada senhora, ame a Deus obre todas as coisas e fuja do pecado mortal… quem morre em pecado mortal não se salvar, mas irá para o inferno, para sempre. O inferno é eterno… para evitá-lo é preciso morrer na graça de Deus. O inferno é eterno… sem fim: “Quanto durará a eternidade? Escreve um número de duas léguas de comprimento. Os condenados o lerão aos poucos, ainda que cada algarismo significasse milhares de séculos. Pergunta ao infeliz traidor de Jesus, Judas, quanto tempo já sofre, e quando, enfim, se livrará. Os 2000 anos passados são um momento, comparados com os que lhe restam ainda. Sofrimentos sem fim, na mais abominável e repugnante companhia, sem um momento sequer de alívio – eis o castigo de pecado” (Frei Pedro Sinzig).

 

Infeliz da pessoa que abusa da bondade de Deus e que pisa no Precioso Sangue do Salvador… que volta as costas para o céu e escancara o coração para o pecado mortal. O inferno é a pátria eterna dos que morrem em pecado mortal: “O que no inferno se sofre não há também palavras que o exprimam. Ali aglomerou Deus, para tormento dos condenados, o que há de mais aflitivo. Santa Teresa de Jesus viu o que lá se padece, e, descrevendo-o às suas religiosas com as mais vivas cores, termina dizendo que tudo que acabava de expor sobre as penas do inferno nada tinha que ver com a realidade! É que no inferno entornou Deus o cálice de suas vinganças, e para lá desarmou o arco de suas iras” (Pe. Alexandrino Monteiro).

Leia com atenção: Romanos 5, 15-17: “Entretanto, não acontece com o dom o mesmo que com a falta. Se pela falta de um só todos morreram, com quanto maior profusão a graça de Deus e o dom gratuito de um só homem, Jesus Cristo, se derramaram sobre todos. Também não acontece com o dom como aconteceu com o pecado de um só que pecou: porque o julgamento de um resultou em condenação, ao passo que a graça, a partir de numerosas faltas, resultou em justificação. Se, com efeito, pela falta de um só a morte imperou através deste único homem, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, consolo dos tristes.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)