Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 064

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

Ao Wismar Gontijo

Goiânia-GO

 

Prezado, Deus quer que evitemos não somente o pecado mortal, mas também o pecado venial. Depois do pecado mortal, é o pecado venial a maior desgraça que existe no mundo. Aquele que não se preocupa em evitar o pecado venial não possui verdadeiro amor a Deus: “Não estás seguro, enquanto não evitares energicamente também o pecado venial, por leve ou insignificante que te pareça. E por que não o evitarás? Não é ele também uma ofensa ao bom Deus? Uma ingratidão? Uma rebelião contra Ele? Não derramou Jesus seu sangue por causa do pecado leve? Haverá com exceção do pecado grave, mal algum que seja maior do que o do pecado venial? Ter-se-iam santificado os amigos de Deus, se só tivessem evitado o que é culpa grave? Não admites ofensas por parte de amigos, interpretando-as como faltas, injustiças e provas de pouca ou nenhuma afeição… e quererás ofender levianamente a Deus?” (Frei Pedro Sinzig).

 

É completamente errado chamar o pecado venial de “pecadinho” ou “coisinha insignificante”… Ele é o grande “monstro” depois do pecado mortal… é uma injúria feita a Deus, ainda que não nos prive da graça santificante: “Prefiro lançar-me nas chamas de uma fogueira antes do que cometer qualquer pecado contra o meu Deus” (Santo Edmundo).

É preciso chamar o pecado venial de verdadeiro mal. Ele ofende a Deus e despreza a sua Lei: “Ó meu Deus, para fugir de um pecado, ainda que leve, eu me jogaria, se fosse preciso, em um abismo todo em chamas, aí permanecendo por toda a eternidade, ainda que, cometendo-o pudesse sair imediatamente” (Santa Catarina de Gênova).

Leia com atenção: Romanos 8, 14-17: “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Com efeito, não recebestes um espírito de escravos, para recair no temor, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, pelo qual clamamos: Abba! Pai! O próprio Espírito se une ao nosso espírito para testemunhar que somos filhos de Deus. E se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, pois sofremos com ele para também com ele sermos glorificados”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, estrela que ilumina os que vivem nas trevas.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)