Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 065

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

Ao Gabriel Gomes da Silva

Parque Residencial das Flores – Anápolis-GO

 

Caríssimo, viva na presença de Deus e evite o pecado… também o pecado venial. Depois do pecado mortal, a maior desgraça é o pecado venial. Não existe verdadeiro amor a Deus no coração que comete pecado venial como se tomasse um copo d’água num momento de sede: “Já contaste, uma vez o número de teus pecados veniais? As distrações mais ou menos voluntárias na oração e na igreja? Os maus juízos do próximo e do seu proceder? As palavras duras, os gracejos levianos, as pequenas omissões no cumprimento dos deveres? As exagerações ou alterações da verdade, as divagações um tanto licenciosas da fantasia, a intemperança no comer e no beber? Não parece que serves a Deus só por medo do inferno e não por amor a Ele? É teu amor a Deus capaz de sacrifícios?” (Frei Pedro Sinzig).

 

A “amizade” com o pecado venial assemelha-se ao terremoto destruidor: a alma vai esfriando no amor, perde o santo temor de Deus, a alegria em Deus, o gosto na oração, no serviço de Deus, nos sacramentos e nas ações virtuosas… e quando faz algo, o faz por obrigação e “cambaleando”.

Os pecadores ignoram o pecado venial e o cometem como se estivessem tomando água sob o sol escaldante… mas os santos compreenderam o quanto os pecados veniais pesam na balança de Deus.

Leia com atenção: Romanos 8, 18-25: “Penso, com efeito, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá revelar-se em nós. Pois a criação em expectativa anseia pela revelação dos filhos de Deus. De fato, a criação foi submetida à vaidade — não por seu querer, mas por vontade daquele que a submeteu — na esperança de ela também ser libertada da escravidão da corrupção para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus. Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente. E não somente ela. Mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos interiormente, suspirando pela redenção do nosso corpo. Pois nossa salvação é objeto de esperança; e ver o que se espera não é esperar. Acaso alguém espera o que vê? E se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, caminho para o céu.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)