Anápolis, 01 de dezembro de 2018
Ao Gabriel Gomes da Silva
Parque Residencial das Flores – Anápolis-GO
Caríssimo, viva na presença de Deus e evite o pecado… também o pecado venial.
Depois do pecado mortal, a maior desgraça é o pecado venial. Não existe
verdadeiro amor a Deus no coração que comete pecado venial como se tomasse um
copo d’água num momento de sede:
“Já
contaste, uma vez o número de teus pecados veniais? As distrações mais ou menos
voluntárias na oração e na igreja? Os maus juízos do próximo e do seu proceder?
As palavras duras, os gracejos levianos, as pequenas omissões no cumprimento dos
deveres? As exagerações ou alterações da verdade, as divagações um tanto
licenciosas da fantasia, a intemperança no comer e no beber? Não parece que
serves a Deus só por medo do inferno e não por amor a Ele? É teu amor a Deus
capaz de sacrifícios?” (Frei
Pedro Sinzig).
A “amizade” com o pecado venial assemelha-se ao
terremoto destruidor: a alma vai esfriando no amor, perde o santo temor de Deus,
a alegria em Deus, o gosto na oração, no serviço de Deus, nos sacramentos e nas
ações virtuosas… e quando faz algo, o faz por obrigação e “cambaleando”.
Os pecadores ignoram o pecado venial e o cometem
como se estivessem tomando água sob o sol escaldante… mas os santos
compreenderam o quanto os pecados veniais pesam na balança de Deus.
Leia com atenção: Romanos 8, 18-25:
“Penso, com efeito, que
os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá
revelar-se em nós. Pois a criação em expectativa anseia pela revelação dos
filhos de Deus. De fato, a criação foi submetida à vaidade — não por seu querer,
mas por vontade daquele que a submeteu — na esperança de ela também ser
libertada da escravidão da corrupção para entrar na liberdade da glória dos
filhos de Deus. Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de
parto até o presente. E não somente ela. Mas também nós, que temos as primícias
do Espírito, gememos interiormente, suspirando pela redenção do nosso corpo.
Pois nossa salvação é objeto de esperança; e ver o que se espera não é esperar.
Acaso alguém espera o que vê? E se esperamos o que não vemos, é na perseverança
que o aguardamos”.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, caminho para o céu.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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