Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 068

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

À Maria Cecília Oliveira dos Santos

Parque Residencial das Flores – Anápolis-GO

 

Caríssima, devemos amar a Deus de todo o coração e evitar o pecado… não somente o pecado mortal, mas também o pecado venial. Aquele que se esforça para evitar o pecado venial caminha na luz e agrada a Deus: “Quem desprezar as coisas pequenas pouco a pouco perecerá. Será tarefa fácil conhecer sempre onde está o limite entre o pecado venial e o grave? Desprezando o pecado leve, andas à margem dum abismo; se ceder uma só gleba de terra, perecerás. Como, aos poucos, a doença leva a sua vítima à morte, assim o pecado venial leva o pecador ao pecado grave. Quanto mais faltas leves cometeres, tanto mais perto estarás duma queda grave. Satanás torna-se tanto mais atrevido, quanto mais lhe facilitas embalar-te com indolência e indiferença até tua final conquista. Quem é injusto no pouco, também é injusto no muito” (Frei Pedro Sinzig).

 

O demônio é muito esperto! Pede-nos o pecado venial e depois passa ao mortal… pede pouco para obter muito; quer o Inferno para as almas e não o Purgatório: “Sob certo aspecto, é maior o perigo das culpas pequenas do que o das culpas grandes” (São Gregório Magno).

Leia com atenção: Romanos 8, 31-39: “Depois disto, que nos resta a dizer? Se Deus está conosco, quem estará contra nós? Quem não poupou o seu próprio Filho e o entregou por todos nós, como não nos haverá de agraciar em tudo junto com ele? Quem acusará os eleitos de Deus? É Deus quem justifica. Quem condenará? Cristo Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós? Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Segundo está escrito: Por sua causa somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas em tudo isto somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes, nem a altura, nem a profundeza, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, felicidade duradoura.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)