Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 008

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao Gabriel Fábio Santos da Costa

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimado, não perca tempo com as coisas passageiras e caducas desse mundo falso, violento e seguidor das vaidades. A vida passa para não mais voltar, passa como o relâmpago… estamos aqui na terra como peregrinos, por um determinado tempo… a nossa verdadeira  morada está no céu. É grande sabedoria construir uma grande “mansão” na Vida Eterna: “Considera-te como hóspede e peregrino neste mundo, como se nada tivesses com os negócios da terra. Conserva livre teu coração e erguido a Deus, porque não tens aqui morada permanente. Para lá dirige tuas preces e gemidos cada dia, com lágrimas, a fim de que mereça tua alma, depois da morte, passar venturosamente ao Senhor” (Tomás de Kempis).

 

Sabemos que a vida passa e que o tempo de entesourar no céu é agora… não após a morte. Nesta vida, uns vivem muitos anos, outros poucos… o importante não é viver muito; mas sim, viver santamente… na presença de Deus, evitando o pecado e conservando a graça santificante na alma… sem a graça santificante ninguém verá a Deus, porque o céu é a pátria dos vivos, não dos mortos, daqueles que morrem em pecado mortal.

Para alcançar o céu devemos seguir com fidelidade, amor, alegria e dedicação os passos de Jesus Cristo, Luz do mundo. Aquele que segue a Cristo é de Cristo… quem segue o mundo é do mundo. Seguir a Jesus Cristo é caminha com segurança pela via da salvação. Desprezar a Jesus Cristo é voltar as costas para o céu… é dizer não para a santidade… é tapar os olhos para a luz.

Leia com atenção: 1.ª Coríntios 14, 6-10: “Suponde agora, irmãos, que eu vá ter convosco, falando em línguas: como vos serei útil, se a minha palavra não vos levar nem revelação, nem ciência, nem profecia, nem ensinamento? O mesmo se dá com os instrumentos musicais, como a flauta ou a cítara: se não emitirem sons distintos, como reconhecer o que toca a flauta ou a cítara? E, se a trombeta emitir um som confuso, quem se preparará para a guerra? Assim também vós: se vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento. Existem no mundo não sei quantas espécies de linguagem, e nada carece de linguagem”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, amor infinito.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)