Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 012

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao senhor Edson da Costa Freire

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezado, não coloque a confiança nas coisas passageiras, caducas e vazias desse mundo; mas sim, olhe para Deus e confie no seu poder. Aquele que confia nas coisas da terra volta as costas para o Criador e cairá com elas; mas aquele que se apoia em Deus jamais cairá, porque Deus é uma poderosa coluna que sustenta os seus amigos fiéis: “Se tens riquezas, não te glories delas nem dos amigos por serem poderosos, senão em Deus que dá tudo, além de tudo, deseja dar-se a si mesmo. Não te desvaneças com a formosura de teu corpo, que com pequena enfermidade se quebranta e desfigura. Não te orgulhes de tua habilidade ou de teu talento, para que não desagrades a Deus, de quem é todo bem natural que tiveres” (Tomás de Kempis).

 

Milhões de pessoas estão se desesperando diante das provações, dificuldades e obstáculos que surgem pelo caminho… milhares estão tirando a própria vida, cometendo o suicídio… isso é péssima coisa, Deus não quer que tomemos tal atitude; pelo contrário, o Salvador quer que suportemos o peso da cruz com os olhos fixos n’Ele que sofreu por amor: “Jesus, sendo Filho de Deus, não havia mister sofrer para merecer o céu. Toda a pena, pobreza, ignomínia que Jesus padeceu, foi destinada a merecer para nós a salvação eterna” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Jesus Cristo poderia salvar-nos sem sofrer, mas não quis… Ele, o Deus de amor, quis percorrer o caminho da cruz.

É grande sabedoria imitar o exemplo de Jesus carregando as cruzes de cada dia sem reclamar. Quem foge da cruz encontra outra bem mais pesada e vive mergulhado na inquietação.

Os santos suportaram o peso da cruz com alegria, perseverança e paciência.

Leia com atenção: 1.ª Coríntios 14, 26-28: “Que fazer, pois, irmãos? Quando estais reunidos, cada um de vós pode cantar um cântico, proferir um ensinamento ou uma revelação, falar em línguas ou interpretá-las; mas que tudo se faça para a edificação! Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três, um após o outro. E que alguém as interprete. Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembleia; fale a si mesmo e a Deus”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, nossa vida.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)