Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 026

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À Marina Silva Tavares

Parque Residencial das Flores-Anápolis-GO

 

Caríssima, para entrar no céu é preciso aproveitar bem o tempo aqui nesse mundo… é preciso preencher o dia com boas obras. Quem faz o bem se salvará… quem joga o tempo fora irá para o inferno. Deus não nos criou para o vazio; mas sim, para a perfeição, para a santidade de vida: “O tempo é a duração da nossa vida. O tempo é o preço com que se compra a eternidade feliz. O tempo é a ruína e a salvação de muitos. O tempo é um bem para aquele que o emprega no exercício da virtude, e um mal para quem o desperdiça no vício. O tempo é uma benção que dá ao homem o céu, ou uma maldição que o leva ao inferno. O tempo vale muito!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

O tempo passa! Cada minuto que passa caminhamos para a morte… cada hora que passa a morte está mais próxima de nós. Infeliz da pessoa que vive de braços cruzados!

Milhões de pessoas vivem nesse mundo com as costas voltadas para Deus… vivem paralisadas no caminho da santidade, porque perdem tempo com o que é caduco. Deus sabe de tudo e pedirá contas do tempo jogado fora!

Não sabemos o dia nem a hora da nossa morte; por isso, é grande sabedoria aproveitar o tempo para conhecer, amar e servir ao Deus Vivo e Verdadeiro. Aquele que serve a Deus entesoura preciosos tesouros no céu; quem vive de braços cruzados “constrói” um horrível casebre no inferno com os “tijolos” da preguiça e do comodismo.

Não estamos aqui na terra para brincar e pisar na graça de Deus; mas sim, para abrir o coração para o Senhor que nos criou para a santidade… é vontade d’Ele que sejamos santos e grandes santos. É impossível alguém ser santo vivendo no comodismo.

Leia com atenção: 1.ª Coríntios 15, 50-53: “Digo-vos, irmãos: a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorruptibilidade. Eis que vos dou a conhecer um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, num instante, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta final; sim, a trombeta tocará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Com efeito, é necessário que este ser corruptível revista a incorruptibilidade e que este ser mortal revista a imortalidade”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, amor verdadeiro.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)