Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 031

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À Rainara Tolentino

Parque Residencial das Flores-Anápolis-GO

 

Caríssima, o amor de Deus não possui limites… ele é grande, mas é exigente. Deus perdoa todos os pecados, mesmo os gravíssimos… mas exige o arrependimento sincero e o propósito de mudança de vida. Deus é bondoso, mas não é objeto dos pecadores… Ele é Pai, cheio de amor, mas não é palhaço de pessoas caprichosas: “A misericórdia de Deus é infinita. O Amor com que Deus se inclina, cheio de piedade, sobre a nossa miséria e nos perdoa, não tem limites. Podermos estar seguros de que Deus é infinitamente misericordioso tem de ser, para nós, uma fonte de esperança e de confiança total. No entanto, a misericórdia não suprime a justiça; ambas são inseparáveis em Deus” (Monge Edouard Clerc).

 

Milhões de pessoas falam continuamente da misericórdia de Deus, não para pedir-lhe perdão e prometer-lhe mudança de vida; mas sim, para amontoar pecados e mais pecados. Deus sabe de tudo… Ele conhece os corações e não aceita esse abuso. É muito perigoso abusar do amor de Deus: “É altamente consolador ser amado por Deus, mas também é assustador ser amado por Deus e não amá-lo” (Pe. Luiz Fernando Cintra).

É grande loucura usar do amor de Deus para pecar… para insultar o Senhor do verdadeiro amor. Deus não perdoa um coração sem arrependimento, mesmo os pecados veniais. Aquele que zomba de Deus irá para o inferno eterno, pátria dos rebeldes e ingratos.

Em Deus, a Justiça e a Misericórdia estão perfeitamente unidas. Não podemos falar somente da misericórdia do Senhor, como escreve São Basílio Magno; mas sim, devemos falar também da sua justiça… é preciso mostrar as duas faces de Deus: misericórdia e justiça.

Leia com atenção: 1.ª Coríntios 16, 16-18: “Tende, pois, deferência para com pessoas de tal valor e para com todos os que colaboram e se afadigam na mesma obra. Regozijo-me pela presença de Estéfanas, Fortunato e Acaico, pois supriram a vossa ausência; tranquilizaram o meu espírito e o vosso. Sabei apreciar pessoas de tal valor”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, paz para os corações.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)