Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 035

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À Nicolly Maria de Souza

Parque Residencial das Flores-Anápolis-GO

 

Estimada, é grande ilusão viver nesse mundo com o coração apegado às vaidades… porque tudo passa e teremos que prestar contas a Deus do tempo perdido com as coisas caducas. É grande cegueira deixar de olhar para Deus, Luz Eterna, para mendigar o que passa. Quem quiser ter Jesus por amigo na hora do juízo, deverá aceitar a sua amizade enquanto caminha nesse mundo, porque Jesus é Deus e não aceitará mentiras na hora do julgamento: “O Juízo particular dá-se, para cada alma, imediatamente após a morte. Podemos muito bem esperar que, sendo infinita a misericórdia de Deus, Ele conceda a sua graça até o último instante da vida humana, a fim de dar à alma a possibilidade de fazer um ato final de caridade e contrição. Mesmo um pecador que faça esse ato, nessa derradeira oportunidade, ainda poderá salvar-se, e o homem justo aumentará a sua recompensa” (Monge Edouard Clerc).

 

Feliz da pessoa que pensa com frequência na hora do juízo; essa, com certeza, buscará a santidade com firmeza e desprezará o caminho do vício.

Os santos pensavam com frequência no julgamento após a morte… muitos pensavam e tremiam… enquanto que os pecadores zombam dessa grande verdade. Pobres cegos!

Aquele que medita sobre o juízo despreza as coisas da terra para se apoiar em Deus… volta as costas para o que passa para se apoiar no Eterno… pisa nas vaidades para viver na penitência… abandona as amizades perigosas para viver na presença de Deus.

O pensamento sobre o juízo já levou muitos jovens para o deserto, para viverem em contínua oração, jejum e mortificação, longe das criaturas.

Aquele que ama a Deus de todo o coração aqui nesse mundo não tremerá na hora da morte… Deus é justo é não abandonará o seu amigo nesse momento “solene”.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 1, 6-7: “Se somos atribulados, é para a vossa consolação e salvação que o somos. Se somos consolados, é para a vossa consolação, que vos faz suportar os mesmos sofrimentos que também nós padecemos. E a nossa esperança a vosso respeito é firme: sabemos que, compartilhando os nossos sofrimentos, compartilhareis também a nossa consolação!”

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, Mãe de amor.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)