Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 037

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À senhora Maria Margarete de Souza

Parque Residencial das Flores-Anápolis-GO

 

Estimada, é preciso amar a Jesus por amor a Jesus… é preciso amar o Salvador com sinceridade, sem buscar consolação. Deus ama um coração sincero que carrega as cruzes de cada dia por amor e não por interesse. Não podemos abandonar o caminho do céu por causa das provações diárias… é impossível alguém se salvar longe do caminho da cruz. Quem ama verdadeiramente a Jesus não desiste de caminhar, mesmo sendo esmagado pelo peso da cruz. Feliz da pessoa que sofre com os olhos fixos no prêmio eterno! O sofrimento aqui na terra acaba no dia da morte, mas a alegria do céu será para sempre: “Felizes dos que sofrem! Na cruz encontram a expiação de suas culpas. O sofrimento, que neste mundo aguentam, poupa-lhes no purgatório outros muito mais acerbos. Não olhes, pois, para a cruz com desprazer e enfado, mas agarra-te a ela como se fosse uma tábua de salvação que te ajudará a sair mais depressa do mar de fogo, por onde todos, que pecamos, havemos de passar! Ama a cruz, como altar em que hás de oferecer a Deus o sacrifício de ti mesmo, de tua vida, de teu corpo e de todas as falsas alegrias da terra!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Não podemos voltar as costas para a cruz… quem despreza a cruz se rebela contra Deus e foge do caminho da salvação.

O caminho da cruz conduz ao céu; é por esse caminho que devemos caminhar todos os dias… sem jamais abandoná-lo. Quem foge desse caminho envereda pela via do inferno e jamais verá a Deus.

É grande sabedoria carregar as cruzes de cada dia com os olhos fixos no Deus que tudo pode.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 1, 12-14: “O nosso motivo de ufania é este testemunho da nossa consciência; comportamo-nos no mundo, e mais particularmente em relação a vós, com a santidade e a pureza que vêm de Deus, não com sabedoria carnal, mas pela graça de Deus. Com efeito, nada há em nossas cartas a não ser o que nelas ledes e compreendeis. Espero que compreendereis plenamente, — assim como nos compreendestes em parte — que somos para vós um motivo de glória, como sereis o nosso, no Dia do Senhor Jesus”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, força para os fracos.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)