Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 042

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao Jean Carlos Feitosa Araújo

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Caríssimo, quando a cruz pesar em nossos ombros, busquemos apoio em Nossa Senhora… ela é refúgio seguro e não abandona um coração que confia no seu amor. Apoiar-se em Maria é apoiar-se na Mãe de Deus… na Rainha do céu e da terra… na Virgem das virgem e fortaleza dos mártires. Aquele que se aproxima de Nossa Senhora não treme diante das provações: “Nas angústias, na dúvida e nos perigos, recorre a Maria. Não se aparte de teus lábios o seu nome, grava-o profundamente no coração, seja ele o teu escudo, a arma a que deves lançar mão no combate contra os teus inimigos” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Quem possui a virtude da paciência está no caminho do céu e agrada o Coração Puríssimo de Nossa Senhora.

É muito difícil alguém se salvar longe da virtude da paciência: “A paciência é a virtude que nos livra do pecado e do inferno, e enriquece-nos com merecimentos na vida presente e com glória na outra” (São Cipriano).

Aquele que imita a paciência da Virgem Maria se santificará, porque “a paciência faz os santos” (Santo Afonso Maria de Ligório).

São Gregório Magno escreve: “Se sofrermos com paciência as penas desta vida, podemos ser mártires sem o ferro dos algozes”.

Quando a cruz pesar em nossos ombros, contemplemos a Virgem Maria ao pé da cruz… com o coração transpassado de dor, mas cheio de paciência… suportando tudo por amor ao Criador, sem se desesperar.

Não podemos pedir para ficar livres da cruz; mas sim, devemos pedir paciência e coragem para suportá-la com alegria… todos os santos passaram pela “Escola” da cruz… com muita paciência.

Infeliz da pessoa que se desespera diante das provações que surgem pelo caminho.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 2, 12-13: “Cheguei então a Trôade para lá pregar o evangelho de Cristo, e, embora o Senhor me tivesse aberto uma porta grande, não tive repouso de espírito, pois não encontrei Tito, meu irmão. Por conseguinte, despedi-me deles e parti para a Macedônia”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, força dos tentados.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)