Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 046

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À Emily Santana

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimada, abra o coração para Deus… Nosso Senhor ama quem trabalha com alegria. Um coração egoísta não pode agradar a Deus, fonte da mais pura felicidade.  O pecado mortal expulsa a luz da alegria… pecado mortal e alegria não podem habitar num coração. Aquele que segue a Deus é desprezado pelo mundo, mas será recompensado por Ele após a morte… “mergulhará” no oceano da mais pura alegria… aquela que não de acaba: “Aos maus, pelo contrario deixa os gozos desta vida, dando-lhes nessa alegria fugaz uma breve recompensa de alguma boa obra que tenha feito. E assim é! Os filhos de Deus são odiados, são perseguidos, são reputados por loucos, enumerados entre os inúteis e sem préstimo algum para as funções da sociedade. Aos maus parece que tudo lhes corre à medida dos seus desejos, navegam quase sempre em mares tranquilos, bafejados pela aura popular. Obtém os primeiros postos, sobem na glória e na honra, têm riquezas, prosperidade e regozijam-se ao contemplar os seus negócios e empresas coroados de bom sucesso” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Aquele que fecha o coração para Deus, que percorre o caminho do egoísmo… que mantém a alma sob a escravidão do pecado… que segue as máximas e vaidades do mundo, não possui a verdadeira alegria. A alegria verdadeira não está nas esquinas, nas noitadas, na bebedeira, nos bailes… mas sim, em possuir o Criador na alma. Quem possui Deus na alma é feliz; quem não o possui é triste e revoltado.

A nossa alma não pode ser alegre longe de Deus!

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 3,7-11: “Ora, se o ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, foi tão assinalado pela glória que os israelitas não podiam fixar os olhos no semblante de Moisés, por causa do fulgor que nele havia — fulgor, aliás, passageiro —, como não será ainda mais glorioso o ministério do Espírito? Na verdade, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justiça. Mesmo a glória que então se verificou já não pode ser considerada glória, em comparação com a glória atual, que lhe é muito superior. Pois, se o que é passageiro foi assinalado pela glória, com mais razão o que permanece deve ser glorioso”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, delícia das almas.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)