Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 066

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À senhora Edilene Souza Nascimento

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezada, o pecado mortal é a maior de todas as desgraças… ele mata espiritualmente a alma… a alma em pecado mortal não irá para o céu. Santo Tomás de Aquino afirma que o pecado do homem contém uma malícia quase infinita. Aquele que comete o pecado mortal não ofende uma criatura limitada; mas sim, ofende o Deus Infinito e cheio de bondade: “E por que temia um grande pregador a imortalidade? Temia a imortalidade porque se o corpo morreu estando a alma em pecado, melhor fora para a alma perder a prerrogativa de imortal e acabar junto com o corpo, do que ser imortal nas chamas! Temia o dia da ressurreição, porque, se a alma estava já morta, ao morrer o corpo, melhor lhe fora o corpo ficar sempre no pó da sepultura e a alma não sair das regiões do inferno para se unir a ele; porque se a alma perdeu a Deus e a sua graça, a ressurreição do corpo não é para uma vida nova, mas para uma segunda morte, muito pior que a primeira; porque, em vez de ficar sendo pasto de vermes, sob a lájea funerária, irá ser combustível de fogo que se nutre de réprobos!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Santo Agostinho chama, absolutamente, o pecado, “mal infinito”. Daí se segue que todos os homens e todos os anjos não poderiam satisfazer por um só pecado, mesmo que se oferecessem à morte e ao aniquilamento.

Deus castiga o pecado mortal com as penas terríveis do inferno; contudo, esse castigo é, segundo dizem todos os teólogos, menor que a pena com que tal pecado deveria ser castigado (Santo Afonso Maria de Ligório).

É muito perigoso desprezar a amizade de Deus para viver em pecado mortal. Quem morre em pecado mortal cairá nas chamas do inferno para sempre.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 7, 8-10: “Sim; se vos entristeci pela minha carta, não me arrependo. E, se a princípio me arrependi — vejo que essa carta vos entristeceu, ainda que por pouco tempo —, alegro-me agora, não por vos ter contristado, mas porque a vossa tristeza vos levou ao arrependimento. Vós vos entristecestes segundo Deus, e assim não sofrestes dano algum da nossa parte. Com efeito, a tristeza segundo Deus produz arrependimento que leva à salvação e não volta atrás, ao passo que a tristeza segundo o mundo produz a morte”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, Rei dos corações.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)