Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 069

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao Lucas Santana Barbosa

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimado, sem luta não há vitória… e luta contínua, luta perseverante e luta por amor a Deus e pelo das almas imortais e espirituais. Todos os santos foram vencedores porque lutam contra as “ondas” furiosas… são os heróis de Deus porque permaneceram de pé diante das tempestades violentas das perseguições e tentações… estão no céu porque venceram. O céu é pátria eterna dos vencedores! Foram soldados incansáveis do Deus Altíssimo: “A vida do homem sobre a terra é uma vida de soldado. A vida do soldado é dura e arriscada. É uma vida levada por montes e vales, ao frio e à chuva, exposta a um sem número de perigos para a defesa da pátria. O soldado, se quer viver, tem de lutar; se quer ser premiado, tem de vencer. O soldado, em tempo de guerra, se descansa, é com as armas na mão, e ainda dormindo o despertam os clarins que o chamam para a luta. O soldado bate-se, animoso, com seus inimigos. No fragor do combate nem olha para o sangue que verte, nem para as feridas que o cobrem. Neste lidar difícil só o alenta a esperança da vitória, a salvação da pátria e a glória do triunfo” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Deus não quer pessoas acanhadas, apáticas, preguiçosas e amigas de cantos escuros no seu exército; mas sim, pessoas batalhadoras… perseverantes e convictas. O nosso Deus não é o Deus do mais ou menos… o Deus que fica sobre o muro… o Deus da indecisão… mas sim, o Deus Forte, Generoso, do Amor verdadeiro… o Deus três vezes Santo. O nosso Deus não é duvidoso… mas verdadeiro.

Deus não aceita corpo mole no seu serviço… o exército de Deus não é um exército de fogo de palha; mas sim, um exército que faz acontecer.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 8, 1-4: “Irmãos, nós vos damos a conhecer a graça que Deus concedeu às Igrejas da Macedônia. Em meio às múltiplas tribulações que as puseram à prova, a sua copiosa alegria e a sua pobreza extrema transbordaram em tesouros de liberalidade. Dou testemunho de que, segundo os seus meios e para além dos seus meios, com toda a espontaneidade e com viva insistência, nos rogaram a graça de tomar parte nesse serviço em proveito dos santos”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, proteção dos perseguidos.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)