Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 071

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao senhor Edésio Rodrigues Mendes

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Caríssimo, os inimigos que lutam contra a nossa alma imortal e espiritual são muitos, mas não podemos abandonar o caminho da santidade por causa dos obstáculos. Deus quer que sejamos santos e grandes santos… pessoas que caminham sobre a terra desejosas do céu, nossa verdadeira pátria. Somente os santos entrarão no céu… aquele que não se santificar irá para o inferno eterno: “São tantos os inimigos que o tempo não dá para descanso prolongado. Uns são visíveis, outros invisíveis; uns vindos de fora, outros nascidos de dentro. São inimigos nossos os mesmos homens com quem tratamos e o mundo em que vivemos, pois com seus maus exemplos, com suas doutrinas errôneas, com seus maus conselhos, nos estão incitando constantemente para o mal. São inimigos nossos os espíritos da maldade que não perdem ocasião de nos tentar e servem-se para isso de tudo que nos pode fazer cair no pecado. É nosso inimigo a nossa mesma carne com todas as depravadas inclinações com que nasce infeccionada pelo pecado original” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Para ser santo não é necessário fazer milagres, ter visões e outras coisas; mas sim, é preciso levar Deus e o Evangelho a sério. Santidade não é esquisitice; mas sim, é cumprir com amor e alegria os deveres de cada dia… com os olhos fixos no Deus que sabe de tudo.

Estamos aqui na terra de passagem! É grande loucura desprezar a Deus para seguir as coisas caducas desse mundo vazio e cheio de falsidade. Quem segue a Deus é candidato para o céu… quem segue o mundo e suas máximas é candidato para o inferno eterno.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 8, 9-12: “Com efeito, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo, que por causa de vós se fez pobre, embora fosse rico, para vos enriquecer com a sua pobreza. A propósito, dou-vos um parecer: é o que convém a vós, já que fostes os primeiros, desde o ano passado, não somente a realizar, mas também a querer realizar essa obra. Agora, portanto, levai-a a termo, de modo que à boa disposição da vossa vontade corresponda a realização segundo os vossos meios. Quando existe a boa vontade, somos bem aceitos com os recursos que temos; pouco importa o que não temos”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, segurança dos fracos.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)