Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 081

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao senhor Natalino Inácio de Melo

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Caríssimo, quem caminha na inocência agrada muito a Deus… o Senhor ama os corações puros, fechados para as coisas caducas desse mundo. Para agradar a Deus devemos nos afastar das vaidades que o mundo oferece… é impossível alguém manter a inocência seguindo os vícios desse mundo inimigos de Deus e da santidade: “Vida feliz a da inocência! Dias risonhos os dessa idade, em que o rosto retrata a candura angelical da alma, como a fonte de cristal reproduz a limpidez do céu! A inocência! Flor mimosa do coração… quem te conservará intacta e pura até ao declinar da vida! Tu és a mais bela prerrogativa da alma, a graça e formosura da juventude, a glória da humanidade! Se olhar para o presente vê o seu coração unido a Deus pela graça santificante” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

O nosso Deus Eterno é ciumento e não aceita habitar num coração dividido com as coisas da terra. O Senhor três vezes Santo quer que conservemos o nosso coração na sua graça. O coração que caminha longe da graça santificante não pode agradar a Deus… o Senhor quer que sejamos inocentes… santos… quer que busquemos a perfeição, sem desânimo.

A nossa alma imortal foi criada pelo Deus Eterno para agradá-lo em tudo… Deus não a criou para seguir o mundo e sua lama. É grande ingratidão abandonar o Criador para se inclinar diante das criaturas.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 10, 7-11: “Olhai as coisas frente a frente. Se alguém está convicto de pertencer a Cristo, tome consciência uma vez por todas de que, assim como ele pertence a Cristo, nós também lhe pertencemos. E ainda que eu me gloriasse um pouco mais do poder que Deus nos deu para a vossa edificação, e não para a vossa destruição, eu não me envergonharia por isso. Não quero dar a impressão de incutir-vos medo por minhas cartas, ‘pois as cartas, dizem, são severas e enérgicas, mas ele, uma vez presente, é um homem fraco e a sua linguagem é desprezível’. Quem assim fala tome consciência de que tais como somos pela linguagem e por cartas quando estamos ausentes, tais seremos por nossos atos quanto estivermos presentes”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, felicidade dos corações.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)