Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 082

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À senhora Maria Antônia Fernandes de Melo

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimada, aquele que conserve a inocência agrada a Deus e possui uma riqueza muito grande… a inocência vale mais que o ouro e a prata aqui da terra. Quem mantém a inocência não pode reclamar dos poucos bens materiais que possui, porque a sua inocência é joia preciosa e rara diante do Criador: “A inocência é um bem que não se compra a peso de ouro. Quem a possui tem só nela mais riquezas que Salomão em toda a sua glória e sabedoria. A inocência tem para ele mais valor que todas as grandezas da terra. Não o fascina o brilho do ouro, porque dentro de si tem o finíssimo diamante da graça divina. Não pensa em granjear nome e fama entre os homens, porque ser inocente é a maior glória! Não se ufana de feitos belicosos, porque conservar-se puro entre tanta maldade que há no mundo, passar incólume no fogo das paixões, é a maior façanha de um jovem” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

O mundo não pode comprar a inocência, mesmo se oferecesse todas as suas riquezas.

Aquele que conserva a inocência não está preocupado em reunir tesouros caducos aqui desse mundo, porque já possui a maior riqueza… não perde tempo com o que passa, porque a sua vida de pureza agrada muito a Deus.

Viver na graça de Deus, isto é, com a graça santificante na alma, é a maior de todas as riquezas. Aquele que possui a graça de Deus é rico de todos os bens, porque é o “passaporte” para o céu… sem a graça é impossível alguém se salvar.

Quem vive longe de Deus, em pecado mortal, é pobre, mesmo possuindo todo o ouro do mundo.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 10, 12-14: “Não temos a ousadia de nos igualar ou de nos comparar a alguns que recomendam a si mesmos. Medindo-se a si mesmos segundo a sua medida e comparando-se a si mesmos, tornam-se insensatos. Quanto a nós, não nos gloriaremos além da justa medida, mas nos serviremos, como medida, da regra mesma que Deus nos assinalou: a de termos chegado até vós. Não nos estendemos indevidamente, como seria o caso se não tivéssemos chegado até vós, pois, na verdade, fomos ter convosco anunciando-vos o evangelho de Cristo”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, alegria dos santos.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)