Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 085

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À senhora Maria das Graças de Andrade

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezada, a impureza não é pecado pequeno… ela é o mais grave pecado de fraqueza. É o pecado que profana a Lei que Deus Criador e Autor da vida estabeleceu para propagação e para conservação do gênero humano. Aquele que caminha na impureza vive mergulhado nas trevas… sente nojo das coisas espirituais: “A vontade já não sente inclinada para a virtude e piedade; acha, pelo contrário, fastio e tédio em todas as práticas religiosas. O entendimento obceca-se por tal forma que não chega a compreender as coisas espirituais e divinas. A memória, sobrecarregada de recordações impuras, esquece o céu, nem cuida em o alcançar; esquece o inferno, nem tem receio dele; esquece a lei santa do Senhor, os mandamentos da Igreja, a vida futura, seu último fim e só vive entretida com os objetos do pecado!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

A impureza é o pecado que profana o Corpo de Jesus Cristo, de que todos os fiéis são membros.

A impureza profana a pureza imaculada do Espírito Santo que habita em nós como no seu templo. Os demais pecados de fraqueza são quase sempre pecados veniais. Na impureza, porém, tudo é grave, tudo é pecado mortal, quando é que houve plena advertência do intelecto e perfeita deliberação da vontade (Pe. João Batista Lehmann).

É grande loucura abandonar o caminho da luz para percorrer o da impureza. Quem caminha na impureza não pode agradar a Deus nem se salvar.

A impureza expulsa a graça do coração do homem e põe nele as trevas.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 11, 5-9: “Todavia, julgo não ser inferior, em coisa alguma, a esses ‘eminentes apóstolos!’ Ainda que seja imperito no falar, não o sou no saber. Em tudo e de todos os modos, vo-lo mostramos. Terá sido falta minha anunciar-vos gratuitamente o evangelho de Deus, humilhando-me a mim mesmo para vos exaltar? Despojei outras Igrejas, delas recebendo salário, a fim de vos servir. E, quando entre vós sofri necessidade, a ninguém fui pesado, pois os irmãos vindos da Macedônia supriram a minha penúria; em tudo evitei ser-vos pesado, e continuarei a evitá-lo”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, Reis dos corações.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)