Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 087

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

À Maria Clara Silva de Oliveira

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimada, a impureza prejudica terrivelmente a alma e o corpo. Feliz da pessoa que luta continuamente contra esse pecado! Aquele que caminha na impureza não pode viver na presença de Deus, porque, o Deus, três vezes Santo, não habita num coração sujo: “Jesus permitiu que lhe lançasse em rosto toda a sorte de calúnias. Só não permitiu que manchassem o seu nome com a mais leve acusação contra a angélica virtude. O divino Espírito Santo nada mais detesta como este vício, que o obriga a abandonar as almas de quem é o esposo santificador. Os Anjos, por isso mesmo que são puros espíritos, são também a negação da impureza. O Céu, onde mora a santidade incriada – Deus – fecha as portas ao impuro que tende transpor o seu limiar. A humanidade considera tão desprezível este pecado, que só nas trevas e longe da vista dos homens o comete” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

A impureza é o vício mais comum, o vício que mais estrago faz no mundo: “A luta mais terrível para o cristão é aquela da castidade; onde o combate é diário, rara é a vitória” (Santo Agostinho).

O coração impuro vive triste e revoltado, porque não possui a alegria que vem de Deus… busca inutilmente a felicidade onde é impossível encontrá-la.

Santo Tomás de Aquino escreve: “A luta contra a impureza é a mais difícil de ser vencida”.

Para vencer o vício da impureza é preciso desprezar o mundo e suas máximas… fugir das ocasiões de pecar… se afastar com firmeza das amizades perigosas… mortificar o corpo… rezar continuamente… se aproximar com frequência da Confissão e da Comunhão.  Aquele que se deixa levar pelo vício da impureza não se salvará, porque Deus não aceita no céu um coração cheio de vícios.

Leia com atenção: 2.ª Coríntios 11, 16-19: “Repito: que ninguém me considere insensato! Ou então suportai-me como insensato, a fim de que também eu me possa gloriar um pouco. O que vou dizer, não o direi conforme o Senhor, mas como insensato, certo de ter motivo de me gloriar. Visto que muitos se gloriam de seus títulos humanos, também eu me gloriarei. De boa vontade suportais os insensatos, vós que sois tão sensatos!”

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, Amor Infinito.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)