Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 102

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao Eliezer Moreira da Silva

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimado, sabemos que a vida passa para não mais voltar! Infeliz da pessoa que joga o tempo fora vivendo longe da graça… longe do caminho da luz… longe do Deus que tudo pode. O tempo não espera… então devemos aproveitar cada minuto para realizarmos o bem. Milhões de pessoas se desesperam na hora da morte porque viveram longe de Deus, mergulhadas nos vícios e pecados: “Quando se avança em idade, torna-se cada vez mais necessário resignar-se com a impossibilidade de fazer aquelas coisas que se costumavam fazer. Temos de deixar nas mãos dos mais jovens as tarefas que nós próprios desempenhávamos, mesmo que eles as levem a cabo de modo diverso do nosso. Temos de resignar-nos com a decadência física, com o entorpecimento progressivo que vai tomando conta dos nossos olhos, dos ouvidos e das pernas. Temos de resignar-nos diante da doença e do sofrimento, sinais da nossa fragilidade. Temos de resignar-nos a ver o tempo passar cada vez mais depressa, e compreender que o fim se aproxima” (Edouard Clerc).

 

Não estamos aqui na terra para ofender a Deus e para agradar o mundo e o demônio. O nosso Criador quer que sejamos santos… mas respeita a nossa liberdade. Infeliz da pessoa que aproveita o tempo para servir o mundo e suas máximas!

A vida passa como um relâmpago… e o tempo de entesourar tesouros no céu é agora, não após a morte. É muito perigoso morrer de mãos vazias… longe da amizade de Deus.

É grande cegueira deixar a salvação da alma para o fim da vida! Precisamos aproveitar o tempo para “construir” a nossa “mansão” no céu enquanto é tempo.

Leia com atenção: Gálatas 1, 11-14: “Com efeito, eu vos faço saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, pois eu não o recebi nem aprendi de algum homem, mas por revelação de Jesus Cristo. Ouvistes certamente da minha conduta de outrora no judaísmo, de como perseguia sobremaneira e devastava a Igreja de Deus e como progredia no judaísmo mais do que muitos compatriotas da minha idade, distinguindo-me no zelo pelas tradições paternas”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, Serva humilde.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)