Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 103

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao Cidney Lima Santos

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezado, para entrar no céu é preciso muita luta e esforço… Deus é misericordioso, mas exige que sejamos santos para entrarmos na Felicidade do Céu. Aquele que morre em pecado mortal não se salvará; mas sim, irá para o inferno para sempre: “O Céu não tem portas, e quem quiser entrar pode fazê-lo, porque Deus é misericordioso e permanece com os braços abertos para admiti-lo na sua glória. No entanto, o ser de Deus é tão puro que a alma justa, ao sair do seu corpo, vendo em si mesma alguma coisa que turva a sua inocência primitiva e se opõe à sua união com Ele, experimenta uma aflição incomparável; e como sabe muito bem que esse impedimento não pode ser destruído senão pelo fogo do Purgatório, desce até lá imediatamente e com plena vontade. Sabendo que o Purgatório é o banho destinado a lavar essa espécie de manchas, corre para lá, pensando muito menos nas dores que a esperam do que na alegria de reencontrar ali a sua primitiva pureza” (Edouard Clerc).

 

A fé no Purgatório afasta de nós o Inferno. O cristianismo ensina-nos que há não somente felicidade eterna, mas também condenação eterna. Muitas pessoas ficam assustadas e até se desesperam diante da eternidade do Inferno: Será possível que o Deus de misericórdia tenha criado o Inferno para sempre? Assim se queixam muitos. Talvez nos pareça mais compreensível e suportável esta verdade, se pensarmos na existência do Purgatório, onde se podem expiar, mesmo os maiores pecados, se deles nos tivermos arrependidos, e feito uma boa confissão ou pelo menos um ato de contrição perfeita.

Leia com atenção: Gálatas 1, 15-19: “Quando, porém, aquele que me separou desde o seio materno e me chamou por sua graça, houve por bem revelar em mim o seu Filho, para que eu o evangelizasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue, nem subi a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim, mas fui à Arábia, e voltei novamente a Damasco. Em seguida, após três anos, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e fiquei com ele quinze dias. Não vi nenhum apóstolo, mas somente Tiago, o irmão do Senhor.”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, Deus Eterno.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)