Anápolis, 31 de janeiro de 2019
Ao Filipe Pires de Jesus
Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO
Prezado, fomos criados por Deus para o céu! Para entrar na
Felicidade Eterna devemos desprezar as coisas passageiras desse mundo e seguir a
Cristo com fidelidade. A felicidade do céu é para sempre, mas para entrar
na Morada Eterna é preciso percorrer o caminho da cruz sem vacilar…
aquele que volta as costas para a cruz não se salvará, porque a cruz é a
“chave” do céu… e sem essa “chave” é impossível entrar na
Vida Eterna: “Que dirá a alma quando entrar naquela
mansão felicíssima? Não existe ali a sucessão de dias e noites, de calor e frio,
mas o dia perpétuo sempre sereno, contínua primavera deliciosa e perene. Não há
perseguições nem ciúmes, porque nesse reino de amor todos se amam com ternura, e
cada um goza da felicidade dos demais como se fosse sua própria. Desconhecem-se
ali angústias e temores porque a alma confirmada na graça já não pode pecar nem
perder a Deus” (Santo Afonso
Maria de Ligório).
Aquele que entra no céu está seguro, porque é impossível alguém cometer
pecado na Felicidade Eterna.
Para viver com Deus na Eternidade Feliz é preciso desprezar as coisas vazias do
mundo… um coração cheio de vaidade é muito “pesado” para “voar” para o céu.
Aquele que vive de braços cruzados e na mordomia não se salvará… o caminho
do céu é “carpetado” de espinhos e pedras. Longe da cruz, da renúncia e do
sacrifício não há salvação.
Jesus Cristo, Deus Bendito, sofreu… e a nossa vida não pode ser diferente.
Leia com atenção: Gálatas 2, 15-17:
“Nós somos judeus de nascimento e não pecadores da
gentilidade; sabendo, entretanto, que o homem não se justifica pelas obras da
Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos
justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei, porque pelas obras da
Lei ninguém será justificado. E se, procurando ser justificados em Cristo, nós
também nos revelamos pecadores, não seria então Cristo ministro do pecado? De
modo algum!”
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, exemplo de esperança.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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