Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 119

 

Anápolis, 31 de janeiro de 2019

 

Ao José Lúcio Januário

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimado, feliz da pessoa que luta continuamente para evitar o pecado mortal… quem morre com o pecado mortal na alma não se salvará, mas irá para o inferno eterno. Salvar a alma é o nosso principal dever, estamos aqui na terra somente para isso… quem despreza a salvação da alma irá para o inferno para sempre: “Se o inferno não fosse eterno, não seria inferno. A pena que dura pouco, não é grande pena. Se a um doente se rompe um abscesso ou queima uma ferida, não deixará de sentir dor vivíssima; como, porém, esta dor passa em breve não se pode considerá-la como tormento grave. Seria, porém, grande suplício, se a intervenção cirúrgica perdurasse semanas ou meses. Quando a dor é intensa, ainda que seja breve, torna-se insuportável. E não apenas as dores, até os prazeres e as diversões prolongando-se em demasia, um teatro, um concerto, continuado, sem interrupção, durante muitas horas, causaria tédio insofrível” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

O pecado é uma ofensa e um ultraje a Deus, que participa de uma malícia infinita, porque a gravidade da ofensa avalia-se particularmente pela grandeza do ofendido e pela mesquinhez do ofensor; e porque, antepondo a Deus, supremo e infinito Bem, uma mesquinha criatura, ou uma mesquinha satisfação, dirige a Deus uma injúria, que tem um grau infinito. Por isso o pecador merece uma pena infinita. Não sendo capaz de sofrê-la infinita, porque o homem é limitado, tem de sofrê-la eterna, isto é, para sempre, sem limite de tempo.

É grande cegueira desprezar a bondade de Deus para “mergulhar” nos prazeres passageiros desse mundo vazio.

Leia com atenção: Gálatas 4, 16-20: “Então, dizendo-vos a verdade, eu me tornei vosso inimigo? Não é para o bem que eles vos cortejam. O que querem é separar-vos de mim para que vós os cortejeis a eles. É bom ser cortejado para o bem sempre, e não só quando estou presente entre vós, meus filhos, por quem eu sofro de novo as dores do parto, até que Cristo seja formado em vós. Quisera estar no meio de vós agora e mudar o tom da voz, pois não sei que atitude tomar a vosso respeito”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, refúgio seguro.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)