Anápolis, 31 de janeiro de 2019
Ao Jeferson de Souza Amaral
Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO
Prezado, aquele que morre em pecado mortal não entrará no céu, eternidade
feliz, mas irá para o inferno eterno. Para salvar a alma é preciso
percorrer com fidelidade e vontade de aço o caminho da santidade, fugindo das
ocasiões de pecado. É grande desgraça cair nas chamas do inferno:
“Esta eternidade é de fé; não é simples opinião, mas
sim, verdade revelada por Deus em muitos lugares da Sagrada Escritura:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno. E irão estes ao
suplício eterno. Pagarão a pena de eterna perdição. Assim como o sal
conserva o alimento, o fogo do inferno não só atormenta os condenados, mas, ao
mesmo tempo, tem a propriedade do sal, conservando-os a vida. Ali o fogo consome
de tal modo — disse São Bernardo de Claraval — que conserva sempre”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
O pecado, por si mesmo, visa a destruição de Deus. Quando o homem peca, sente no
seu coração um desejo de que Deus não conheça, não puna, não possa punir o
pecado que comete; e quereria que assim fosse, para poder pecar livremente. Ora
bem: Quem é Deus? É o ser perfeitíssimo. Se lhe tirais uma só perfeição, Ele já
não é Deus. O pecador, pecando, quer tirar a Deus, ao menos, estas
perfeições: a sabedoria (pela qual conhece tudo), a santidade (pela qual deve
punir o mal), a onipotência (pela qual alcança o pecador em toda a parte). Ora,
Deus, se não fosse infinitamente sábio, santo e onipotente, já não seria Deus.
Leia com atenção: Gálatas 4, 21-27:
“Dizei-me, vós que quereis estar debaixo da Lei, não
ouvis vós a Lei? Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da serva e
outro da livre. Mas o da serva nasceu segundo a carne; o da livre, em virtude da
promessa. Isto foi dito em alegoria. Elas, com efeito, são as duas alianças;
uma, a do monte Sinai, gerando para a escravidão: é Agar (porque o Sinai está na
Arábia), e ela corresponde à Jerusalém de agora, que de fato é escrava com seus
filhos. Mas a Jerusalém do alto é livre e esta é a nossa mãe, segundo está
escrito: Alegra-te, estéril, que não davas à luz, põe-te a gritar de alegria, tu
que não conheceste as dores do parto, porque mais numerosos são os filhos da
abandonada do que os daquela que tem marido”.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, proteção segura.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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