Anápolis, 31 de janeiro de 2019
À senhora Andréia Socorro do Amaral Almeida
Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO
Caríssima, infeliz da pessoa que despreza a Deus e o céu para se inclinar
diante do pecado… quem despreza a Deus e a salvação da alma não entrará
na Vida Eterna. É muito perigoso abusar do amor de Deus… Ele é Pai, mas
não aceita um coração divido com as coisas caducas desse mundo:
“Insensato seria aquele que, para desfrutar um dia de
divertimentos, quisesse condenar-se a uma prisão de vinte ou trinta anos num
calabouço! Se o inferno durasse, não cem anos, mas apenas dois ou três já seria
loucura incompreensível que por um instante de prazer nos condenássemos a esses
dois ou três anos de tormento gravíssimo. Mas não se trata de trinta nem de cem,
nem de mil, nem de cem mil anos, trata-se de sofrer para sempre penas terríveis,
dores sem fim, males incalculáveis sem alívio algum. Portanto, os santos gemiam
e tremiam com razão, enquanto subsistia, com a vida neste mundo, o perigo de se
condenarem” (Santo Afonso Maria
de Ligório).
O pecador travou uma luta contra Deus, contra quem se revoltou. Ora, quem deve
vencer nessa luta? Deus. Se Ele não vencesse, já não seria Deus. Mas, se o
Inferno não fosse eterno, o pecador vencê-la-ia. Que poderia fazer Deus contra o
pecador? Puni-lo? Mas ele blasfema sob a mão de Deus. Beneficiá-lo? Ele sorri
dos benefícios de Deus. Aniquilá-lo? Ele diria a Deus: Podes aniquilar-me,
mas não fazer-me obedecer, nem vencer-me. Que diz o vosso coração? É necessário
o Inferno eterno, onde a justiça de Deus se manifesta inexorável e vença e
submeta o pecador rebelde.
Leia com atenção: Gálatas 4, 28-31:
“Ora, vós, irmãos, como Isaac, sois filhos da promessa.
Mas como então o nascido segundo a carne perseguia o nascido segundo o espírito,
assim também agora. Mas que diz a Escritura? Expulsa a serva e o filho dela,
pois o filho da serva não herdará com o filho da livre. Portanto, irmãos, não
somos filhos de uma serva, mas da livre”.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, Luz para os nossos passos.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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