Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 017

 

Anápolis, 25 de novembro de 2019

 

À Ana Beatriz Molina Martins

Parque Calixtópolis - Anápolis - GO

 

Estimada, não deixe de caminhar pela via da santidade por causa das dificuldades, sofrimentos e dores. Quem abandona o caminho da cruz não pode agradar a Deus… é preciso enfrentar todas as barreiras e provações com fé no Deus que tudo pode: “No entanto, a fé nos ensina que os sofrimentos penetrou no mundo pelo pecado. Deus tinha preservado o homem da dor por um ato de bondade infinita. Criado num lugar de delícias, se tivesse sido fiel a Deus, teria sido levado desse paraíso terreno para o Céu para gozar eternamente da mais pura felicidade” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).

Deus quer que caminhemos com fidelidade na claridade… fomos criados por Deus para a santidade, mas não há santidade longe da cruz. A cruz nos ensina que a verdadeira alegria está no céu, que a paz está na outra vida. A árvore da cruz está cheia de frutos preciosos e saborosos… é uma árvore rica… longe dela só há tristeza e ilusão.

Leia com atenção esse trecho dos Atos dos Apóstolos 2, 32-36:  “A este Jesus Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas. Portanto, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e o derramou, e é isto o que vedes e ouvis. Pois Davi, que não subiu aos céus, afirma: Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu faça de teus inimigos um estrado para teus pés. Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes”.

Reze com fé essa oração: “Virgem bendita, Virgem mais que bendita, acorrei, primeiro, em nome de vossa natureza. Porventura a vossa deificação vos teria feito perder a lembrança da vossa humanidade? Por certo que não, ó minha Soberana. Vós bem sabeis em meio de quantos perigos nos deixastes e quais aqui embaixo as infidelidades de vossos servos. Não convém a uma tão grande misericórdia que se esqueça de tão espantosa miséria. Se vossa glória dela nos afasta, que a natureza vo-lo lembre… Não sois tão impassível que já não possais compadecer-te. Tendes nossa natureza e não outra… Em segundo lugar, acorrei em nome de vosso poder” (São Pedro Damião).

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa Senhora, Mãe do Amor verdadeiro.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)