Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 051

 

Anápolis, 25 de novembro de 2019

 

À senhora Vilany Alves do Nascimento

Parque Residencial das Flores - Anápolis - GO

 

Prezada, fuja do barulho e busque sempre o silêncio… no silêncio está a paz que a nossa alma tanto deseja. Aquele que se “alimenta” do barulho vive inquieto e não faz progresso na vida espiritual… permanece com o coração fechado para o Criador: “Reconhecemos o verdadeiro recolhimento pelos seus frutos: paz, silêncio interior, tranquilidade de coração” (Thomas Merton).

Aquele que caminha longe do silêncio jamais fará progresso na vida espiritual, porque não possui força para agir: “Não é só a palavra escrita que conta, os silêncios falam. Silêncio da morte. Silêncio de dignidade. Silêncio de recolhimento. Silêncio de maturação. Silêncio de prudência. Silêncio de submissão. Silêncio que é ato” (Cardeal Saliège).

Um provérbio chinês diz: “O silêncio é um amigo que não trai nunca”.

Leia com atenção esse trecho dos Atos dos Apóstolos 7, 12-16: “Ao saber que no Egito havia trigo, Jacó para lá enviou nossos pais uma primeira vez. Na segunda vez José deu-se a conhecer a seus irmãos, e tornou-se conhecida do faraó a sua origem. José mandou então buscar Jacó, seu pai, e toda a sua parentela, em número de setenta e cinco pessoas. Desceu Jacó para o Egito e aí morreu, ele e também nossos pais. Seus restos foram trasladados a Siquém e depostos no sepulcro que Abraão comprara a dinheiro aos filhos de Emor, pai de Siquém”.

Reze com fé essa oração: “A tanto vos moveu unicamente a vossa bondade. Nem que eu sacrificasse por vós o sangue e a vida, nada seria em comparação ao que vos devo, já que vós me livrastes da morte eterna. Vós me fizestes, como eu espero, recobrar a graça divina; a vós, em suma, eu devo toda a minha sorte. Ó Senhora minha amabilíssima, miserável como sou, de outro modo não posso retribuir vossos benefícios, senão com meus louvores e com meu amor” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa Senhora, consolo dos abandonados.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)