Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 060

 

Anápolis, 25 de novembro de 2019

 

À Raylany Lopes de Almeida

Parque Residencial das Flores - Anápolis - GO

 

Prezada, somos seguidores e Jesus Cristo… Senhor que morreu na cruz para nos salvar… não podemos fugir do caminho da mortificação e da penitência. Os santos, amigos de Nosso Senhor, seguiram fielmente seus passos: “Ficas horrorizado ao pensar em  mortificações? Mas, não és filho do Crucificado e irmão dos santos heroicos? Se eles fizeram penitência, tu ainda tens dela maior necessidade. Estás rodeado de perigos, paixões violentas te ameaçam, a carne é rebelde e, nestas condições, a mortificação seria supérflua?” (Frei Pedro Sinzig).

O caminho do céu é “carpetado” com cruzes pequenas e grandes, mas são cruzes. Deus não prometeu vida fácil e cômoda para os seus amigos aqui nesse mundo. Jesus Cristo, o Filho de Deus sofreu, e a nossa vida não pode ser diferente. Quem suporta o sofrimento com paciência entrará no céu; quem sofre com revolta irá para o inferno.

Leia com atenção esse trecho dos Atos dos Apóstolos 7, 55-60: “Estêvão, porém, repleto do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, de pé, à direita de Deus. E disse: Eu vejo os céus abertos, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Eles, porém, dando grandes gritos, taparam os ouvidos e precipitaram-se à uma sobre ele. E, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão, enquanto este invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe meu espírito. Depois, caindo de joelhos, gritou em voz alta: Senhor, não lhes leves em conta este pecado. E, dizendo isto, adormeceu”.

Reze com fé essa oração: “Quem se perdeu jamais, tendo implorado vosso auxílio? Chamo-vos, pois, em meu socorro, ó minha grande advogada, meu refúgio, minha esperança, ó minha Mãe Maria Santíssima! Em vossas mãos entrego a causa de minha eterna salvação e deposito a minha alma. Ela estava perdida, mas haveis de salvá-la. Muitas graças dou sempre ao meu Senhor, que me dá essa grande confiança em vós; ela me assegura da minha salvação, apesar da minha indignidade. Só me resta um temor que muito me aflige, ó minha amada Rainha: é de vir eu a perder um dia, por negligência de minha parte, esta confiança em vós” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, modelo de esperança.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)