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					27 de maio de 2014 
  
					  
					
					 Islã 
					condenou a mulher à FORCA por apostasia, crime relacionado à 
					conversão de pessoas que saem do islamismo 
					
					Uma jovem cristã condenada no Sudão a morrer 
					ENFORCADA por apostasia (crime de conversão para outras 
					religiões dentro de leis islâmicas) deu à luz na prisão 
					nesta terça-feira, afirmou um diplomata ocidental. 
					
					"Ela deu à luz uma menina hoje", declarou o diplomata 
					referindo-se a Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, filha 
					de um muçulmano e condenada a FORCA em meados de maio em 
					virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983, que 
					proíbe as conversões, sob PENA DE MORTE. 
					
					"Parece que a mãe e a filha estão bem", 
					declarou o diplomata, que pediu o anonimato. 
					
					Segundo o advogado da mulher, Mohaned Mustafa 
					Elnour, ao Daily Mail, a jovem está pensando em dar o nome 
					de Maya à filha e que seu nascimento foi uma boa notícia em 
					meio ao caos vivido pela Ishag. 
					
					A condenação à morte da jovem por um tribunal 
					de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação 
					e protestos. Segundo militantes de direitos humanos, a 
					jovem, presa há 4 meses, permanecerá detida no presídio para 
					mulheres de Ondurman, maior cidade do Sudão. 
					
					"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas 
					você insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à PENA DE 
					MORTE na FORCA", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, 
					dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de 
					confissão muçulmana. 
					
					Antes do veredicto, um chefe religioso 
					muçulmano tentou convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher 
					disse ao juiz: "sou cristã e nunca cometi apostasia". Em uma 
					conversa com seu marido durante uma visita rara à prisão, 
					Meriam teria lhe falado "se querem me executar, então devem 
					ir em frente, pois não vou mudar minha fé." 
					
					Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) 
					também foi condenada a cem chibatadas por adultério. Segundo 
					a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo 
					ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, 
					esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem 
					se casou com um cristão do Sudão do Sul. 
					
					Segundo a interpretação sudanesa da sharia 
					(lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não 
					muçulmano. 
					
					Se a pena for aplicada, ela será a primeira 
					pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 
					1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa, 
					Christian Solidarity Worldwide. 
					  
					  
					  
					
					Fonte: 
					http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/sudanesa-condenada-a-morte-por-ser-crista-da-a-luz-na-prisao,0f7b393b9bd36410VgnCLD200000b0bf46d0RCRD.html 
					  
					  
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