Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

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Falsidade do protestantismo

 

 

Os PROTESTANTES mentindo, perseguindo e seduzindo os católicos, dizem: “Somos unidos e não há falsidade entre nós”.

Resposta aos PROTESTANTES:

 

O espetáculo das DIVISÕES e SUBDIVISÕES do PROTESTANTISMO MOSTRA que ele é EVIDENTEMENTE FALSO.

FALSO perante a lógica. “Várias, logo não és a verdade, porque a verdade é uma só”, bem lhe podia dizer Bossuet, num argumento esmagador e ao mesmo tempo muito simples, pois qualquer pessoa o percebe. Onde há contradição não existe a verdade, porque uma coisa não pode ser e deixar de ser ao mesmo tempo.

FALSO perante a Bíblia, porque Jesus Cristo fundou uma só Igreja: (A minha igreja, disse Ele) não um amontoado de seitas pregando doutrinas, as mais disparatadas. E se o Protestantismo tem a pretensão de se apresentar no mundo como a cópia fiel da primitiva Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, são os próprios fatos que se encarregam de desmenti-lo, porque é uma das características da verdadeira Igreja de Jesus Cristo, da legítima Religião Cristã, que nos é apresentada no Novo Testamento, a sua UNIDADE.

Jesus Cristo não veio à terra ensinar a verdadeira doutrina para deixá-la inteiramente ao sabor das opiniões de cada um, mas sim para ser seguida por todos... Jesus mesmo predisse que sua Igreja seria UNA: “Tenho também outras ovelhas que não são deste aprisco e importa que eu as traga; e elas ouvirão a minha voz e HAVERÁ UM REBANHO e UM PASTOR” (Jo 10, 16). Quem realiza esta profecia do Divino Mestre? São as centenas de seitas protestantes ensinando doutrinas tão diversas ou é a Igreja Católica que constitui no mundo inteiro UM SÓ REBANHO, professando a mesma fé, recebendo os mesmos sacramentos, sob a obediência daquele pastor que é sucessor de São Pedro, a quem o Mestre disse: “Apascenta AS MINHAS OVELHAS” (Jo 21,17)?

Na sua oração sacerdotal, proferida antes de ser entregue aos judeus no Horto das Oliveiras, Jesus disse estas palavras: “E eu não rogo somente por eles, mas rogo também por AQUELES QUE HÃO DE CRER em mim por meio da sua palavra; para que eles sejam todos UM como tu, Pai, o és em mim e eu em ti; para que também eles sejam UM em nós e CREIA O MUNDO QUE TU ME ENVIASTE” (Jo 17, 20-21).

Cristo aí ora não só pelos Apóstolos, aos quais já se havia referido nos versículos anteriores, mas também pela sua Igreja, por aqueles que haviam de ser seus verdadeiros discípulos, aceitando integralmente a doutrina cristã, crendo em Jesus POR MEIO DA SUA PALAVRA, deles, Apóstolos; Cristo pede para eles uma UNIDADE perfeitíssima, a qual é comparada com A UNIDADE DE DEUS, aquela que existe entre o Pai e o Filho, os quais nunca entram em discussão, está bem visto; esta UNIDADE deve servir para melhor mostrar ao mundo a verdade da doutrina de Jesus: “PARA QUE CREIA O MUNDO QUE TU ME ENVIASTE” (Jo 17, 21), porque é claro que se os discípulos de Jesus se põem a discutir uns com os outros, a sustentar as teorias mais diversas, a dizer uns que Ele é Deus, outros que não é... assim não pode brilhar aos olhos do mundo a verdade da doutrina de Jesus, porque a verdade é uma só.

Sabemos, por outro lado, que a oração de Cristo é sempre eficaz. Ele não ora para não ser atendido. Se no Horto das Oliveiras sua oração não surtiu efeito, é que Ele não pediu de uma maneira absoluta, mas sob uma condição: “Pai meu, SE É POSSÍVEL, passe de mim este cálice, todavia NÃO SE FAÇA NISTO A MINHA VONTADE, MAS SIM A TUA” (Mt 26, 39), e pediu sabendo que não seria escutado, mas somente para exprimir nesta frase toda a angústia que lhe ia na alma naquele momento e para nos dar o exemplo de total submissão aos desígnios de Deus, mesmo nos momentos mais críticos e dolorosos da nossa vida. Mas, sempre que Cristo pede de uma maneira absoluta, se pode garantir de olhos fechados: “Foi atendido pela sua reverência” (Hb 5, 7), porque, se foi dito aos simples fiéis: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mt 7, 7) (se se pede, é claro, aquilo que é útil e proveitoso e se pede com as devidas disposições), Cristo não poderia deixar de ser atendido: 1.° Porque ninguém sabe melhor do que Ele aquilo que é útil e proveitoso para pedir; 2.° Ninguém pode ter melhores disposições do que Ele tinha nas suas orações infinitamente meritórias. E o que Ele pedia era evidentemente da mais alta conveniência e utilidade: a unidade de sua Igreja, tão útil, tão necessária, que a maior aflição que pesa sobre os protestantes é a infelicidade de não possuí-la.

Se a Igreja Católica é a Igreja de Jesus Cristo, então a oração de Cristo pelos seus seguidores teve uma grande eficácia. Porque a Igreja é UNA no tempo e no espaço; vem conservando em todas as épocas e em todas as partes do mundo a sua mesma doutrina e os seus mesmos ensinamentos. É um verdadeiro prodígio, uma prova de que Deus está com ela: “Eu estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt 28, 20), esta unidade assim conservada entre homens de raças e costumes tão diversos, quando sabemos que ela possui muito mais adeptos do que todas as seitas protestantes reunidas, e vemos este tremendo esfacelamento, esta enorme desagregação do Protestantismo, desde os primeiros anos da Reforma.

Se a Igreja de Cristo é o Protestantismo, então a oração do Mestre FRACASSOU por completo: pediu ao Pai que os seus seguidores fossem um, e o resultado foi esta confusão inqualificável que lavra entre as seitas protestantes.

Nem venham os protestantes dizer que, quando Cristo pediu que os seus seguidores fossem um, se referia apenas ao amor, à união fraternal que deve existir entre eles. Cristo naquele versículo não emprega nenhum termo que venha a significar só o amor recíproco, tal qual fizera claramente em outras ocasiões. Fala numa unidade perfeita que existe entre o Pai e o Filho. Além disto, todo protestante, se estiver convicto de sua própria doutrina (e se não estiver convicto, não tem a mínima sombra de fé) tem que reconhecer por causa dos grandes contrastes e contradições que há dentro do Protestantismo, indubitavelmente, muitas heresias. Devemos tratar a todos com caridade e amar até os inimigos, é verdade; mas fazer união com os hereges, aliar-nos, andar com eles, isto nos é proibido pela própria Bíblia, não podemos ser um com eles: “FOGE DO HOMEM HEREGE, depois da primeira e da segunda correção, sabendo que o que é tal está pervertido e peca, sendo condenado pelo seu próprio juízo” (Tt 3, 10-11).

Já no tempo dos Apóstolos a Igreja lutava contra os HEREGES e é bem enérgico e categórico o modo como São João, o Apóstolo que pregava tão insistentemente a caridade, previne os fiéis contra uns SEDUTORES que apareceram dizendo crer em Cristo, mas negando a sua realidade divina e humana e os exorta à fidelidade à doutrina recebida dos Apóstolos: “Muitos impostores se têm levantado no mundo que não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é impostor e Anticristo... Todo o que se aparta e não permanece na doutrina de Cristo, não tem a Deus; o que permanece na doutrina, este tem assim ao Pai como ao Filho. Se algum vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem lhe digais Deus te salve; porque o que lhe diz Deus te salve comunica com suas malignas obras” (2 Jo versículos 7, 9 a 11).

Por conseguinte, a UNIDADE pedida por Cristo não é a ALIANÇA entre várias heresias.

Os PROTESTANTES são DESUNIDOS, se UNEM para PERSEGUIR os CATÓLICOS.

 

 

Martinho Lutero: Pai dos Protestantes

 

Dizia Martinho Lutero sobre a oração: Eu não posso rezar, mas posso amaldiçoar. Em lugar de dizer ‘santificado seja o vosso nome’, direi: ‘maldito e injuriado seja o nome dos papistas…, que o papado seja maldito, condenado e exterminado’. Na verdade é assim que rezo todos os dias sem descanso.

 

 

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP. "Falsidade do protestantismo"

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