Nome: Valdir Aparecido da Silva

Assunto: Cartas aos jogadores de futebol

Cidade: Mogi das Cruzes

Estado: São Paulo

Comentário: A/C padre Divino Antonio Lopes! Meu amigo Toninho! Que bom reencontrá-lo e saber que hoje vc é um divulgador dos ensinamentos de nosso Mestre Jesus!!! Fiquei muito emocionado, quando por acaso (aliás nada nessa vida é por acaso), acessei a linda carta em homenagem ao nosso querido amigo Carlos Parpinelli, nosso Carlito, que sempre considerei, não só como meu eterno técnico de futebol, mas até mesmo como um pai, que praticamente nessa vida não tive. Olhando aquela foto de 1976, meu espírito fez uma viagem ao passado e me trouxe maravilhosas lembranças...

Parabéns pela iniciativa e que Deus lhe abençoe sempre!

Seu amigo Valdir (Valdirzinho)

PS. Toninho: "o melhor batedor de falta que conheci"

Anápolis, 05 de junho de 2011

Ao senhor Valdir Aparecido da Silva

Mogi das Cruzes – São Paulo

Caríssimo, não se esmoreça diante dos obstáculos que surgirem em sua vida, mas lute corajosamente confiando em Deus: “O cristão nasceu para a luta, e quanto mais encarniçada se apresenta, tanto mais segura há de ser a vitória com o auxílio de Deus” (Leão XIII).

Obrigado pelo e-mail... fiquei muito feliz em recebê-lo; foi uma grande surpresa.

O senhor foi muito bondoso em dizer que eu fui um bom batedor de falta; a única coisa que eu sabia muito bem era correr e trombar com os adversários.

O senhor sim, era um craque e muito difícil de ser marcado... tinha as canelinhas finas e velozes, seria atualmente um segundo Neymar. Acertávamos tudo e todos, menos o senhor que era muito veloz e sabia muito bem proteger a bola.

Sinto também saudades do tempo da nossa adolescência, quando jogávamos no quase imbatível Clube Atlético Cardosinho, muito bem dirigido pelo amado Carlito, técnico exigente e inteligente.

Depois que deixei o Clube Atlético Cardosinho, joguei por um tempo no juvenil da Associação Atlética Votuporanguense; ainda jovem, disputei, por dois anos, o Campeonato Amador pelo Independente Futebol Clube de Riolândia; depois encerrei, ainda jovem, a carreira futebolística no Estádio Plínio Marin de Votuporanga, jogando pela Seleção amadora da Região de São José do Rio Preto contra a Seleção Sub-20 do Estado de São Paulo.

Hoje, sou sacerdote, rezo e oriento muitos jogadores através de cartas.

Que o Deus Eterno abençoe o senhor e família: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres” (Cl 3, 1-2).

Atenciosamente,

Pe. Divino Antônio Lopes FP.