Anápolis, 11 de maio de 2008
Solenidade de Pentecostes
Ao Exmo. senhor Bispo Emérito de
Anápolis
Dom Manoel Pestana Filho
Amável Paternidade, que o Espírito
Santo esteja em sua alma imortal: “Ó Espírito de Deus, enviai do
céu um raio de luz! Pai dos miseráveis, vossos dons inefáveis dai
aos corações” (Seqüência
de Pentecostes).
A Madre Mariana de Nossa Senhora das
Dores, religiosa do meu Instituto, ficou sabendo através de sua
cozinheira, senhora Romilda, que o senhor se encontra bastante
enfermo, com encefalite; precisando até da ajuda de um sacerdote
para celebrar a Santa Missa.
Estamos rezando para que Vossa Doce
Paternidade se restabeleça o quanto antes.
Aproveito dessa ocasião para
fazer-lhe dois pedidos, isso se não lhe cansar muito.
1. Rezar pela alma de nossa saudosa
Madre Beatriz de Nossa Senhora das Dores, que faleceu no dia 10 de
março 1997. Ela já se encontrava enferma, mas devido às calúnias de
Vossa Paternidade e boa parte do clero de Anápolis contra o nosso
Instituto, a mesma piorou e veio a falecer, como narra a Irmã
Gabriela de Nossa Senhora das Dores (documento abaixo), que a
acompanhou até o último suspiro no Hospital Santa Ana em Goiânia.
Nós lhe perdoamos de coração e
rezamos pelo senhor e pelos sacerdotes que o ajudou a nos denegrir.
Nos denegriram, mas não nos destruíram.
A nossa Querida Madre faleceu, e nós
continuamos firmes com a ajuda de Deus e a proteção da Santíssima
Virgem.
2.
Rezar pela alma do saudoso Pe. Vitório Lucchesi, que carregou a
parte econômica da Diocese de Anápolis nas costas durante muitos
anos, e que depois foi expulso da Diocese pelo senhor, simplesmente
porque o mesmo não lhe dava mais dinheiro.
Para comprovar o quanto o senhor o
explorava, basta ler a carta escrita por ele (trecho abaixo);
são expressões angustiantes de uma pessoa que não suportava mais ser
objeto de um bispo ganancioso.
No velório dele em São José do Rio
Preto, o senhor disse a todos que ele era temperamental, mas que
compensava. Claro que compensava! Porque ele lhe enchia o bolso de
dinheiro mensalmente. Mesmo com encefalite, o senhor deve se lembrar
disso. Se não se lembrar, com certeza Deus o lembrará no Julgamento.
Tradução
Tradutor: Pe. Divino Antônio Lopes FP.
S. J. do Rio Preto SP 17-02-86
Caríssimo D. Manoel,
paz e bem!
Lhe envio, por meio do caro P. Heládio, um cheque de $ 20.000,00.
É o máximo que posso fazer, acredite
em mim!
Sinto o dever de dizer-lhe alguma coisa: a caridade não deve estar
separada da verdade, como ensina São Paulo (Ef 4,15).
1ª. A maneira com que você fala
comigo, quando se trata de dinheiro;
é como de pessoa que reclama por justiça. Eu sinto que
não tenho compromisso de
justiça comutativa com a Diocese de Anápolis.
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Tradução
Tradutor: Pe. Divino Antônio Lopes FP.
5ª. Soube que
parte deste dinheiro (81
milhões, se não recordo mal) você a
usou para o Centro de Treinamento. É justo?
*
7ª. Você agora,
pedindo dinheiro afirma:
" Se você não mandar o dinheiro, não abro o seminário", como
se fosse minha a
responsabilidade de prover o necessário para a reabertura do
seminário!
8ª. Faço agora um esforço de
mandar-lhe 20 milhões, você agora me pede (se eu não entendi
mal por telefone) outro dinheiro ...
Eu próprio não entendo, D
Pestana!
*
[Observação minha: - no dinheiro de
hoje, penso que seja 81 mil. Veja, prezado leitor, que o Pe.
Vittorio diz não recordar bem a quantia em dinheiro, sendo que
o mesmo não tinha nenhuma dúvida quanto ao DESVIO do
dinheiro.]
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O senhor deve estar
lembrado de uma carta que lhe escrevi em
25 de novembro de 2007,
sobre uma entrevista dada pelo Pe. Joel Alves de Oliveira ao
Jornal “O Popular”
de Goiânia, onde o mesmo foi muito infeliz em suas declarações e nas
fotografias.
Como disse na carta,
enviei um exemplar do Jornal ao Santo Padre Bento XVI, e ele o
recebeu, porque obtive a resposta imediatamente.
Esse sacerdote, como está
em ARRANCANDO MÁSCARAS, foi um dos que Vossa Doce Paternidade
mandou nos perseguir; ele se preocupou tanto conosco que até se
esqueceu de cuidar da própria vida.
Vossa Paternidade está
sabendo que ele deu aquela horrível entrevista no dia 09 de novembro
de 2007, e no dia 22 do mesmo mês, 13 dias após a entrevista
(documento abaixo), o seu pai foi assassinado a facadas e
pedradas em Anápolis.
Será que Deus não
permitiu tamanha desgraça para acordá-lo? Não estaria Nosso Senhor
batendo na porta do seu coração? Principalmente ele que fingiu por
muito tempo ser um padre sério: “Melhor é calar-se e ser do que
falar e não ser. Coisa boa é ensinar, se quem diz o faz” (Santo Inácio de
Antioquia).
Padre Joel
presta depoimento sobre o assassinato do pai em Anápolis
O padre
Joel Alves de Oliveira (foto), seus familiares e duas
testemunhas serão ouvidas hoje, no 3ª Distrito Policial de
Anápolis (55 km de Goiânia), no inquérito que investiga a
morte do pai do padre, o aposentado Jaime Alves de Oliveira,
80.
A vítima foi morta com golpes de faca e pedra na madrugada
quinta-feira, 22, por volta das 5h30, em frente ao Colégio
Gente Miúda, na Avenida Mato Grosso. Três homens, não
identificados pela polícia, tentaram assaltar o idoso enquanto
este se dirigia à um hospital do setor Jundiaí. Jaime Alves
carregava apenas alguns exames médicos no bolso e tentou
reagir à ação com um pequeno canivete. Acabou rendido e morto
com a própria arma. Até a noite de ontem, os autores não
haviam sido localizados pela polícia.
O padre Joel já adiantou ao DM na sexta-feira que o pai tinha
uma boa convivência com os vizinhos e que, portanto, não tinha
inimigos na cidade. O padre tem certeza que, no dia do crime,
os ladrões estavam atrás de dinheiro, mas que o pai não era
acostumado a carregar cédulas na carteira.
Ele ressaltou que no setor onde moravam, nunca se ouvir falar
em assaltos, muito menos em morte, por ser um bairro nobre da
cidade e ter vigilância 24 horas.
Padre Joel Alves ficou conhecido por suas atitudes polêmicas
durante a primeira passagem pela paróquia de Pirenópolis, de
1994 a março de 2000. Entre outras coisas, mandou destruir um
banco no pátio da igreja por considerar que era usado por
casais para “namoros escandalosos.”
Fonte:
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/conteudo.jsp?page=1&conteudo=noticia/645593af2da4110168e9b9f8fa76d8fd.html
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Peço-lhe que reze por
esse e por outros sacerdotes que estão VIVENDO PERIGOSAMENTE.
Tudo indica, Vossa
Paternidade irá frustrado para o túmulo, por não ter conseguido nos
destruir.
O senhor plantou e agora
está colhendo frutos amargos.
Respeitosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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