Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Cartas a Dom Manoel Pestana Filho,

Bispo de Anápolis - Go

 

 

Carta 22

 

 

Anápolis, 11 de maio de 2008

Solenidade de Pentecostes

 

Ao Exmo. senhor Bispo Emérito de Anápolis

Dom Manoel Pestana Filho

 

Amável Paternidade, que o Espírito Santo esteja em sua alma imortal: “Ó Espírito de Deus, enviai do céu um raio de luz! Pai dos miseráveis, vossos dons inefáveis dai aos corações” (Seqüência de Pentecostes).

 

A Madre Mariana de Nossa Senhora das Dores, religiosa do meu Instituto, ficou sabendo através de sua cozinheira, senhora Romilda, que o senhor se encontra bastante enfermo, com encefalite; precisando até da ajuda de um sacerdote para celebrar a Santa Missa.

Estamos rezando para que Vossa Doce Paternidade se restabeleça o quanto antes.

Aproveito dessa ocasião para fazer-lhe dois pedidos, isso se não lhe cansar muito.

 

1. Rezar pela alma de nossa saudosa Madre Beatriz de Nossa Senhora das Dores, que faleceu no dia 10 de março 1997. Ela já se encontrava enferma, mas devido às calúnias de Vossa Paternidade e boa parte do clero de Anápolis contra o nosso Instituto, a mesma piorou e veio a falecer, como narra a Irmã Gabriela de Nossa Senhora das Dores (documento abaixo), que a acompanhou até o último suspiro no Hospital Santa Ana em Goiânia.

Nós lhe perdoamos de coração e rezamos pelo senhor e pelos sacerdotes que o ajudou a nos denegrir. Nos denegriram, mas não nos destruíram.

A nossa Querida Madre faleceu, e nós continuamos firmes com a ajuda de Deus e a proteção da Santíssima Virgem.

 

 

2. Rezar pela alma do saudoso Pe. Vitório Lucchesi, que carregou a parte econômica da Diocese de Anápolis nas costas durante muitos anos, e que depois foi expulso da Diocese pelo senhor, simplesmente porque o mesmo não lhe dava mais dinheiro.

Para comprovar o quanto o senhor o explorava, basta ler a carta escrita por ele (trecho abaixo); são expressões angustiantes de uma pessoa que não suportava mais ser objeto de um bispo ganancioso.

No velório dele em São José do Rio Preto, o senhor disse a todos que ele era temperamental, mas que compensava. Claro que compensava! Porque ele lhe enchia o bolso de dinheiro mensalmente. Mesmo com encefalite, o senhor deve se lembrar disso. Se não se lembrar, com certeza Deus o lembrará no Julgamento.

 

Tradução

Tradutor: Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

S. J. do Rio Preto SP 17-02-86

 

Caríssimo D. Manoel,

paz e bem!

 

Lhe envio, por meio do caro P. Heládio, um cheque de $ 20.000,00. É o máximo que posso fazer, acredite em mim!

Sinto o dever de dizer-lhe alguma coisa: a caridade não deve estar separada da verdade, como ensina São Paulo (Ef 4,15).

1ª. A maneira com que você fala comigo, quando se trata de dinheiro; é como de pessoa que reclama por justiça. Eu sinto que não tenho compromisso de justiça comutativa com a Diocese de Anápolis.

 

 

Tradução

Tradutor: Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

5ª. Soube que parte deste dinheiro (81 milhões, se não recordo mal) você a usou para o Centro de Treinamento. É justo? *

7ª. Você agora, pedindo dinheiro afirma: " Se você não mandar o dinheiro, não abro o seminário", como se fosse minha a responsabilidade de prover o necessário para a reabertura do seminário!

8ª. Faço agora um esforço de mandar-lhe 20 milhões, você agora me pede (se eu não entendi mal por telefone) outro dinheiro ...

Eu próprio não entendo, D Pestana!

 

* [Observação minha: - no dinheiro de hoje, penso que seja 81 mil. Veja, prezado leitor, que o Pe. Vittorio diz não recordar bem a quantia em dinheiro, sendo que o mesmo não tinha nenhuma dúvida quanto ao DESVIO do dinheiro.]

 

 

O senhor deve estar lembrado de uma carta que lhe escrevi em 25 de novembro de 2007, sobre uma entrevista dada pelo Pe. Joel Alves de Oliveira ao Jornal “O Popular” de Goiânia, onde o mesmo foi muito infeliz em suas declarações e nas fotografias.

Como disse na carta, enviei um exemplar do Jornal ao Santo Padre Bento XVI, e ele o recebeu, porque obtive a resposta imediatamente.

Esse sacerdote, como está em ARRANCANDO MÁSCARAS, foi um dos que Vossa Doce Paternidade mandou nos perseguir; ele se preocupou tanto conosco que até se esqueceu de cuidar da própria vida.

Vossa Paternidade está sabendo que ele deu aquela horrível entrevista no dia 09 de novembro de 2007, e no dia 22 do mesmo mês, 13 dias após a entrevista (documento abaixo), o seu pai foi assassinado a facadas e pedradas em Anápolis.

Será que Deus não permitiu tamanha desgraça para acordá-lo? Não estaria Nosso Senhor batendo na porta do seu coração? Principalmente ele que fingiu por muito tempo ser um padre sério: “Melhor é calar-se e ser do que falar e não ser. Coisa boa é ensinar, se quem diz o faz” (Santo Inácio de Antioquia).

 

Padre Joel presta depoimento sobre o assassinato do pai em Anápolis

O padre Joel Alves de Oliveira (foto), seus familiares e duas testemunhas serão ouvidas hoje, no 3ª Distrito Policial de Anápolis (55 km de Goiânia), no inquérito que investiga a morte do pai do padre, o aposentado Jaime Alves de Oliveira, 80.
A vítima foi morta com golpes de faca e pedra na madrugada quinta-feira, 22, por volta das 5h30, em frente ao Colégio Gente Miúda, na Avenida Mato Grosso. Três homens, não identificados pela polícia, tentaram assaltar o idoso enquanto este se dirigia à um hospital do setor Jundiaí. Jaime Alves carregava apenas alguns exames médicos no bolso e tentou reagir à ação com um pequeno canivete. Acabou rendido e morto com a própria arma. Até a noite de ontem, os autores não haviam sido localizados pela polícia.
O padre Joel já adiantou ao DM na sexta-feira que o pai tinha uma boa convivência com os vizinhos e que, portanto, não tinha inimigos na cidade. O padre tem certeza que, no dia do crime, os ladrões estavam atrás de dinheiro, mas que o pai não era acostumado a carregar cédulas na carteira.
Ele ressaltou que no setor onde moravam, nunca se ouvir falar em assaltos, muito menos em morte, por ser um bairro nobre da cidade e ter vigilância 24 horas.
Padre Joel Alves ficou conhecido por suas atitudes polêmicas durante a primeira passagem pela paróquia de Pirenópolis, de 1994 a março de 2000. Entre outras coisas, mandou destruir um banco no pátio da igreja por considerar que era usado por casais para “namoros escandalosos.”

 

Fonte:
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/conteudo.jsp?page=1&conteudo=noticia/645593af2da4110168e9b9f8fa76d8fd.html

 

 

Peço-lhe que reze por esse e por outros sacerdotes que estão VIVENDO PERIGOSAMENTE.

Tudo indica, Vossa Paternidade irá frustrado para o túmulo, por não ter conseguido nos destruir.

O senhor plantou e agora está colhendo frutos amargos.

Respeitosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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