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            CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO, ANÁPOLIS-GO 
            
              
			
            Circular n° 24 – 
			25-07-2009 
			 
             
			
            Caríssimo (a) benfeitor (a), 
            mergulhemos na Sagrada Paixão de Nosso Senhor meditando com 
            frequência a Via-sacra: “O caminho da 
            Cruz não deve ser apenas rezado e meditado na vida do cristão; desde 
            que o Salvador disse: ‘Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz 
            cada dia e siga-me!’, deve a Via-sacra ser também trilhada por nós”
            (Pe. João Batista Lehmann). 
            
            Nessa Circular comentarei as Estações 
            da Via-sacra; peço que o Servo Sofredor, Cristo Jesus, ajude cada 
            Benfeitor (a) a buscar consolo, conforto e força na Sua Santa 
            Paixão: “Quem pode negar que a devoção à 
            Paixão de Jesus Cristo é a devoção mais útil, a mais terna e a mais 
            cara a Deus? Devoção que mais consola os pecadores e mais anima as 
            pessoas que amam? De onde recebemos tantos bens, senão da Paixão de 
            Cristo? De onde temos a esperança de perdão, a força contra as 
            tentações, a confiança de chegar ao paraíso? De onde vêm tantas 
            luzes da verdade, tantos convites de amor, tantos estímulos para 
            mudar de vida, tantos desejos de nos doar a Deus, senão da Paixão de 
            Cristo?” (Santo 
            Afonso Maria de Ligório, A prática do amor a Jesus Cristo, Capítulo 
            I), e: 
            “Se quereis progredir no amor de Deus, 
            meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para 
            a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo” (São Boaventura, Stimulus amoris, p. 
            I, c. 1), e também: 
            “Vale mais uma lágrima derramada ao lembrar 
            da Paixão, do que o jejum a pão e água em cada semana”
            (Santo Agostinho), 
            e ainda: “Coisa excelente e muito santa é 
            pensar e meditar sobre a Paixão do Senhor; pois por este caminho 
            chegamos à união com Deus. Nesta escola tão santa, aprende-se a 
            verdadeira sabedoria; foi aí que todos os santos a estudaram”
            (São Paulo da Cruz, Cartas). 
            
            Se meditarmos a Via-sacra com 
            sinceridade e devoção, encontraremos nela grandes vantagens. Cada 
            uma das estações é uma escola de virtudes. Os livros de piedade 
            relatam-nos as cenas da paixão; o caminho da cruz vai mais longe, 
            faz-nos assisti-la. 
            
            Cada estação dessa Via-Sacra contém 
            cinco pontos para meditar; não é necessário meditar os cinco pontos 
            no mesmo dia, mas sim, um em cada vez que rezar a Via-Sacra. 
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Primeira estação: 
                  Jesus é condenado à morte 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        Em Jo 19, 12-16 diz:
                        “Pilatos procurava libertar 
                        Jesus. Mas os judeus gritavam: se o libertas não és 
                        amigo de César! Todo aquele que se faz rei é inimigo de 
                        César. Pilatos, ouvindo estas palavras, mandou trazer 
                        Jesus, e disse aos judeus: Eis o vosso rei. Eles, porém, 
                        gritaram: Tira-o, tira-o, crucifica-o. Disse Pilatos: 
                        Crucificarei o vosso rei? Responderam os pontífices: Não 
                        temos outro rei senão César. Então Pilatos entregou-lhes 
                        Jesus para ser crucificado”.  | 
                       
                     
                    
                   
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                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Nosso Senhor foi, por Pilatos, 
                  injustamente condenado a morrer na cruz. 
                  
                  Não foi Pilatos quem condenou Cristo Jesus, mas 
                  sim, foram os nossos pecados. Detestemos verdadeiramente o 
                  pecado... o maior mal que nos pode acontecer neste mundo não é 
                  a doença com todas as suas dores, nem a perda da fazenda, nem 
                  a morte prematura – mas sim, o pecado: 
                  “O pecador injuria, desonra a Deus, e, 
                  no que toca sua parte, o cobre de amargura, pois não há 
                  amargura mais sensível do que ver-se paga com ingratidão pela 
                  pessoa amada em extremo favorecida” (Santo 
                  Afonso Maria de Ligório).  
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Pela injusta sentença de morte tantas vezes 
                  confirmada por nossas culpas, peçamos que o Senhor nos livre 
                  da morte eterna que temos merecido. Cada pecado mortal que 
                  cometemos, perdemos a Graça Santificante e merecemos o 
                  Inferno. Quem morre em pecado mortal se condena: 
                  “As almas daqueles que saem do mundo 
                  em pecado mortal atual, imediatamente depois da sua morte 
                  descem ao Inferno, onde são atormentados com penas infernais”
                  (Bento XII). 
                    
                  3° Ponto 
                  
                  Nosso Senhor não se revoltou com a sentença de 
                  morte, mas a aceitou com amor. O Senhor é condenado até hoje 
                  pelos católicos sacrílegos: “Jesus 
                  é ainda condenado à morte na Santa Eucaristia. É condenado nas 
                  suas Graças, que são desprezadas; no seu Amor, que é 
                  desconhecido; no seu estado sacramental, que é negado pela 
                  incredulidade e ultrajado pelo sacrilégio. Pela Comunhão 
                  indigna, o mau cristão vende Jesus Cristo ao Demônio, 
                  entrega-o à suas paixões, põe-no aos pés de Satanás, que reina 
                  no seu coração, e crucifica-o no seu corpo de pecado”
                  (São Pedro Julião Eymard). 
                  
                  Não condenemos mais o Senhor... não nos 
                  aproximemos indignamente de Jesus Sacramentado; mas sim, com 
                  fé, devoção, respeito e com a alma limpa: 
                  “Portanto, devemos 
                  comungar amorosamente Cristo assado no fogo da caridade sobre 
                  o madeiro da cruz” 
                  (Santa Catarina de Sena). 
                    
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Jesus Cristo se submeteu de boa vontade a essa 
                  condenação para nos livrar do Inferno Eterno: 
                  “Meu Jesus, já que para minha salvação 
                  não poupastes a Vossa própria pessoa, lançai sobre mim esse 
                  olhar afetuoso com que me olhastes um dia, quando estáveis em 
                  agonia na cruz; olhai-me, iluminai-me e perdoai-me”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                  
                  Não abusemos da misericórdia de Jesus Cristo, 
                  mas sejamos-Lhe gratos. Infeliz daquele que usa da 
                  misericórdia do Senhor para pecar: 
                  “Acautelai-vos quando o Demônio vos promete a misericórdia 
                  divina com o fim de que pequeis” (São João 
                  Crisóstomo). 
                    
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Cristo Jesus aceitou, em silêncio, o julgamento 
                  cruel de Pilatos: “Se em tantos 
                  ambientes resistem à verdade, cala-te e reza, mortifica-te... 
                  e espera. Também nas almas que parecem mais perdidas resta, 
                  até o fim, a capacidade de voltar a amar a Deus”
                  (São Josemaría Escrivá). 
                  
                  Quando formos atacados injustamente pelos 
                  nossos perseguidores, lembremo-nos do silêncio de Cristo Jesus 
                  e aceitemos tudo por seu amor. Se os ataques estiverem nos 
                  prejudicando, então nos defendamos, mas sempre com caridade:
                  “Duas 
                  exceções, no entanto, é necessário fazer: a primeira concerne 
                  a certos crimes tão graves e infames de que ninguém deve 
                  sofrer a censura, se se pode justificar; a segunda é referente 
                  a certas pessoas, cuja reputação é necessária ao bem público. 
                  Nestes dois casos, segundo a sentença dos teólogos, é 
                  necessário defender-se tranquilamente a reputação dos agravos 
                  recebidos” (São 
                  Francisco de Sales). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  
                  Segunda estação: 
                  Jesus recebe a cruz 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Jo 19, 16-17 diz: 
                        “Os judeus apoderaram-se então 
                        de Jesus, e Ele, levando a Cruz aos ombros, saiu da 
                        cidade em direção ao lugar do Calvário”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Jesus Cristo recebeu voluntariamente a pesada 
                  cruz sobre seus ombros. Tomemos também as cruzes de cada dia 
                  sobre os nossos ombros; não com revolta e má vontade, mas por 
                  amor a Nosso Senhor: “Toma, pois, a 
                  tua cruz, segue a Jesus e chegarás à vida eterna. Este Senhor 
                  foi adiante, levando às costas a sua cruz; e nela morreu por 
                  ti, para que tu leves também a tua, e nela desejes morrer”
                  (Tomás de Kempis). 
                  2° Ponto 
                  
                  Nosso Senhor tomou aos ombros a pesadíssima 
                  cruz fabricada com os nossos pecados. Meditemos na gravidade 
                  de nossos pecados e Lhe peçamos perdão com verdadeiro 
                  arrependimento e propósito de emenda: 
                  “Meu amado Redentor, fazei-me chorar 
                  não tanto pelos castigos que mereci, mas pelo amor que me 
                  tendes” (Santo Afonso Maria de Ligório), 
                  e: “Jesus, concedei-me a graça de 
                  nunca mais, durante o resto da minha vida, vos sobrecarregar 
                  de novas culpas, mas antes, que eu suporte sempre a cruz de 
                  uma verdadeira penitência” (Máximas Eternas). 
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Cristo Jesus saiu em direção ao Calvário com a 
                  cruz às costas. À imitação do Imaculado Cordeiro, levemos as 
                  nossas cruzes com paciência, alegria e perseverança: 
                  “Não existe coisa 
                  mais agradável a Deus do que sofrer com paciência e paz todas 
                  as cruzes por Ele enviadas”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Salvador não jogou a cruz no chão nem 
                  negou abraçá-la. Abracemos as cruzes, pequenas e grandes, 
                  porque essa é a condição para seguir a Jesus Cristo: 
                  “Se alguém quer vir após mim, negue-se 
                  a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 
                  16, 24). 
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Jesus Cristo, o inocente, recebeu a cruz sobre 
                  os ombros. Peçamos perdão a Nosso Senhor pelas vezes que nós, 
                  miseráveis pecadores, impacientamos, resmungamos, murmuramos e 
                  desanimamos com o peso da cruz: “Ó 
                  Jesus, confortai-me, pela virtude da Santa Cruz, a suportar 
                  com resignação todas as cruzes e tribulações, que a Vossa mão 
                  me mandar para o bem da minha alma” (Frei 
                  Ambrósio Johanning), e: 
                  “Pensas tu poder evitá-la? Que santo 
                  houve jamais neste mundo sem cruz e sem tribulação?”
                  (Tomás de Kempis).    | 
                 
               
              
             
             
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Terceira estação: 
                  Jesus 
                  cai pela primeira vez 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        São Pedro Julião Eymard escreve: 
                        “Jesus perdera 
                        tanto Sangue na sua Agonia que durou três horas, bem 
                        como na sua rude flagelação, e ficara tão enfraquecido 
                        no correr da noite cruel que passara entregue aos seus 
                        inimigos que, depois de caminhar alguns momentos, cai 
                        prostrado sob o peso da Cruz!”  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  O Senhor caiu por 
                  terra mas não ficou prostrado, pelo contrário, se levantou e 
                  continuou a caminhar com as cruz às costas em direção ao 
                  Calvário. Aprendamos de Cristo Jesus a perseverar com a cruz 
                  às costas... a erguer a nossa cabeça diante da tentação do 
                  desânimo e do pessimismo. Se desgraçadamente cairmos em 
                  pecado, não nos desanimemos, mas nos levantemos imediatamente 
                  porque o céu é a Pátria dos perseverantes: 
                  “Aquele, porém, que 
                  perseverar até o fim, esse será salvo”
                  (Mt 10, 22). 
                  2° Ponto 
                  
                  Muitos católicos 
                  derrubam Jesus por terra quando recebem a Santíssima 
                  Eucaristia na mão: 
                  “Se Jesus-Eucaristia cai por terra nas santas 
                  parcelas tantas vezes sem que ninguém disto se aperceba, 
                  quantas vezes não cai de dor ao ver o pecado mortal macular 
                  uma alma. E quão mais doloroso é ainda para Jesus cair num 
                  coração infantil que o recebe indignamente quando a ele se 
                  chega pela primeira vez. É cair num coração de gelo que o fogo 
                  do seu Amor não consegue fundir, num espírito orgulhoso e 
                  dissimulado que seu Poder não consegue tocar, num corpo humano 
                  que não passa dum túmulo cheio de podridão”
                  (São Pedro Julião 
                  Eymard). 
                  
                  Recebamos a Santíssima Eucaristia com respeito 
                  e devoção. Se a Santa Igreja nos dá liberdade para comungarmos 
                  na boca ou na mão, escolhamos o mais piedoso: comungar na 
                  boca: “Todo 
                  fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada 
                  Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na 
                  mão o Sacramento. Nos lugares aonde a Conferência de Bispos o 
                  haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se 
                  lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se 
                  especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a 
                  hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) 
                  tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de 
                  profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão”
                  (Redemptionis Sacramentum). 
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Cristo Jesus caiu 
                  sob o peso da cruz porque nos precipitamos num abismo de 
                  iniquidades. Peçamos que o Senhor estenda a Sua mão para nos 
                  levantar, e auxiliados pela Sua graça percorramos 
                  confiadamente o caminho da virtude e da santidade: 
                  
                  “Concedei-me, ó Deus eterno, ser constante, perseverante na 
                  virtude, a fim de que não volte para trás a olhar o arado, mas 
                  com perseverança siga o caminho da verdade”
                  (Santa Catarina de Sena). 
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  O enorme peso de 
                  nossas culpas fez o Senhor cair debaixo da pesada cruz. 
                  Aborreçamos e detestemos as nossas culpas... peçamos perdão a 
                  Cristo e ajuda para não recairmos: 
                  “Se por desgraça 
                  recaíres, tua ruína será pior que todas as tuas quedas 
                  precedentes”
                  (São Bernardo de Claraval). 
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  O Salvador caiu sob 
                  o pesadíssimo madeiro. Pelos merecimentos desta primeira 
                  queda, que Cristo Jesus não nos deixe cair em pecado mortal, a 
                  maior desgraça: 
                  “O maior mal do mundo, o mal que entre todos os 
                  males merece verdadeiramente o nome de mal – é o pecado. A sua 
                  fealdade não tem semelhante; a sua gravidade é, em certo modo, 
                  infinita; os seus castigos são eternos!”
                  (Pe. Alexandrino Monteiro).    | 
                 
               
              
             
             
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Quarta 
                  estação: Jesus 
                  encontra sua mãe 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Santo Afonso Maria de Ligório escreve:
                        “Partiu 
                        Maria com São João. Boaventura Baduário fala de um 
                        atalho que a Mãe tomou para ficar depois esperando numa 
                        esquina pelo Filho atribulado... Maria ergue os olhos e 
                        vê um homem na flor dos anos, todo coberto de sangue e 
                        de chagas, da cabeça aos pés, coroado de espinhos, 
                        carregando às costas um pesado madeiro... Tendo-o 
                        reconhecido, que temor e que amor transpassaram seu 
                        coração materno! O Filho afastou dos olhos o sangue 
                        coalhado que lhe impedia a vista, então Mãe e Filho 
                        fitaram-se!”  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  A Virgem Dolorosa 
                  teve que passar por uma enorme multidão para chegar até Nosso 
                  Senhor: inimigos de Cristo, soldados, curiosos... 
                  “Vemos a Mãe de Jesus, que heroicamente vem rompendo as 
                  fileiras tumultuosas do  povo caluniador. Cheia de amargura e 
                  aflição no coração, com lágrimas nos olhos, procura o Filho 
                  querido, para lhe dar o último adeus” 
                  (P. A. A). 
                  
                  Imitemos Nossa 
                  Senhora e peçamos-lhe a fortaleza para vencermos todos os 
                  obstáculos que surgirem em nosso caminho, nos tentando impedir 
                  de aproximarmos de Nosso Senhor: 
                  “A imitação de Maria é 
                  justamente um dos principais aspectos da vida mariana”
                  (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  A Virgem Santíssima, 
                  depois de contemplar o Filho com a cruz sobre os ombros não 
                  voltou para casa, mas O acompanhou até o Calvário: 
                  “Até das 
                  feras nós nos compadecemos. Se víssemos uma leoa acompanhando 
                  seus leõezinhos à morte, mesmo dessa fera teríamos compaixão. 
                  E não nos apiedaremos de Maria que vai seguindo o Cordeiro 
                  Imaculado levado ao suplício?”
                  (São João Crisóstomo). 
                  
                  Que o nosso amor por 
                  Nosso Senhor seja verdadeiro e não de momento. Nós anunciamos
                  
                  “Cristo crucificado”
                  (1 Cor 1, 23), por isso, jamais nos 
                  afastemos do caminho da cruz, porque esse é o caminho dos 
                  verdadeiros amigos de Cristo Jesus: 
                  “Não recuso a cruz, 
                  porque se recuso a cruz, recuso Jesus”
                  (Santa Gema Galgani). 
                    
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Quando a Virgem 
                  Maria se aproximou de seu Filho, ensanguentado e cansado, não 
                  se desesperou nem reclamou... mas suportou tudo com paciência. 
                  
                  Aprendamos de Nossa 
                  Senhora a suportar com paciência e fé os tristes 
                  acontecimentos em nossa vida: morte de um familiar, doença 
                  incurável... 
                  “Minha dolorosa Mãe, pelo merecimento da dor 
                  que sentistes ao ver o Vosso  amado Filho levado à morte, 
                  impetrai-me a graça de levar também com paciência as cruzes 
                  que Deus me envia. Feliz de mim, se souber acompanhar-vos com 
                  a     minha cruz até à morte! Vós e Jesus, sendo inocentes, 
                  levastes uma cruz muito pesada, e eu pecador, que tenho 
                  merecido o inferno, recusarei a minha? Virgem Imaculada, de 
                  vós espero socorro para sofrer com paciência as cruzes”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Nossa Senhora 
                  acompanha Cristo Jesus no caminho do Calvário... E, porque 
                  muito ama, muito também se compadece. 
                  
                  Assim como a Virgem 
                  Maria consolou a Nosso Senhor no caminho do Calvário, 
                  consolemos a Jesus Cristo presente no Santíssimo Sacramento:
                  
                  “Infelizmente, hoje em dia, Jesus-Eucaristia não encontra quem 
                  o console, como Nossa Senhora; encontra, pelo contrário, e por 
                  entre os filhos do seu Amor, as esposas do seu Coração, os 
                  ministros de suas Graças, muitas almas que se unem aos seus 
                  carrascos para humilhá-lo, blasfemando o seu Nome e renegando 
                  a sua Pessoa”
                  (São Pedro Julião Eymard). 
                    
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Ao avistar o Filho 
                  com a cruz às costas no caminho do Calvário, Maria Santíssima 
                  sofreu muito, mas nem por isso deixou de aproximar d’Ele:
                  “Se 
                  ajuntássemos  as dores do mundo, não igualariam todas elas às 
                  penas da Virgem gloriosa”
                  (São Bernardino de Sena). 
                  
                  Aprendamos de Nossa 
                  Senhora a não fugir da cruz, por mais pesada que seja; 
                  lembremo-nos continuamente que a cruz é o troféu que Nosso 
                  Senhor presenteia quem Lhe serve com fidelidade: 
                  “Filho, se 
                  te dedicares a servir ao Senhor, prepara-te para a prova”
                  (Eclo 2, 1), e: 
                  “O Senhor açoita os 
                  que dele se aproximam”
                  (Jt 8, 27), e também: 
                  “Quando alguém faz 
                  algum bem a Deus, o Senhor lhe paga com alguma cruz”
                  (Santa Teresa de Jesus). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Quinta 
                  estação: Jesus encontra Simão 
                  Cireneu 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Lc 23, 26 diz:
                        “E os soldados lançaram mão dum 
                        certo Simão Cireneu que voltava do campo, e 
                        carregaram-no com a cruz para levar atrás de Jesus”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Simão Cireneu não carregou a cruz por amor, mas 
                  foi obrigado pelos judeus a carregá-la: 
                  “Jesus, enfraquecido cada vez mais, 
                  dobra sob o seu fardo. Os judeus, ansiosos por fazê-lo morrer 
                  na cruz, para que atingisse o auge da humilhação, pediram a 
                  Simão, o Cireneu, que ajudasse a levar a Cruz. Simão quis se 
                  esquivar, mas foi constrangido a carregar esse instrumento, 
                  que lhe parecia tão ignominioso” (São Pedro 
                  Julião Eymard). 
                  
                  Não imitemos o péssimo exemplo do Cireneu que 
                  se esquivou em carregar a cruz; mas carreguemos as cruzes, 
                  pequenas e grandes, por amor a Nosso Senhor que sofreu muito 
                  para nos salvar: “Persuadamo-nos 
                  que neste vale de lágrimas não pode ter a verdadeira paz 
                  interior senão quem recebe e abraça com amor os sofrimentos, 
                  tendo em vista agradar a Deus” (Santo Afonso 
                  Maria de Ligório), e: 
                  “O sinal mais certo para saber se uma 
                  pessoa ama a Jesus Cristo é, não tanto o sofrer, mas o querer 
                  sofrer por amor d’Ele” (Idem), 
                  e também: “Não há árvore mais 
                  apropriada para produzir e conservar o amor a Deus do que a 
                  árvore da cruz” (Santo Inácio de Loyola). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Mesmo obrigado, Simão Cireneu carregou a cruz. 
                  Cristo Jesus o recompensou com a conversão: 
                  “Submetendo-se e 
                  mereceu que Jesus lhe tocasse o coração, convertendo-o”
                  (São Pedro Julião Eymard). 
                  
                  Mesmo sentindo, às vezes, medo e nojo da cruz, 
                  não a joguemos no chão nem a pisoteemos, mas a carreguemos com 
                  fé e paciência... e Nosso Senhor nos recompensará: 
                  “Deus não manda nenhum sofrimento sem 
                  pagá-lo imediatamente com algum favor” 
                  (Santa Teresa de Jesus). 
                    
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Simão Cireneu ajudou Cristo Jesus a carregar a 
                  pesadíssima cruz. 
                  
                  São muitos os que sofrem amargamente sob o peso 
                  da cruz... alguns até se desesperam e pensam em tirar a 
                  própria vida. Sejamos generosos e caridosos, oferecendo os 
                  nossos ombros para essas pessoas, ajudando-as a carregarem a 
                  cruz: “Para ver feliz a pessoa que 
                  ama, um coração nobre não vacila ante o sacrifício. Para 
                  aliviar um rosto dolente, uma alma grande vence a repugnância 
                  e dá-se sem nojos...” (São Josemaría Escrivá). 
                    
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  O Cireneu carrega a cruz sobre os ombros; 
                  deixando o culto de idolatria, abraça com gosto a cruz de 
                  Nosso Senhor: “Quando Simão volta 
                  do sítio, leva a cruz seguindo a Jesus Cristo, porque 
                  abandonando o culto de idolatria, abraça com gosto a cruz da 
                  Paixão de Cristo” (São Beda). 
                  
                  São muitos os católicos que idolatram o próprio 
                  corpo, oferecendo para esse “deus” sempre o mais fácil e 
                  cômodo. É preciso abandonar imediatamente esse culto de 
                  idolatria e abraçar a cruz de Cristo, isto é, uma vida de 
                  renúncia, mortificação, penitência, desapego... doar-se até 
                  doer: “O cristão que se poupa, que 
                  calcula para dar a Deus o mínimo indispensável, de modo a não 
                  lhe ser traidor, que vive procurando antes fugir da cruz que 
                  carregá-la, antes defender-se que renunciar-se, antes salvar a 
                  própria vida que sacrificá-la, não é discípulo de Cristo”
                  (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena). 
                    
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Simão Cireneu tomou a cruz e não a jogou pelo 
                  caminho, mas a carregou até o Calvário... foi perseverante. 
                  
                  Ao ajudarmos alguém a carregar a cruz, não 
                  sejamos egoístas nem inconstantes, mas a carreguemos com 
                  perseverança... que o nosso amor seja generoso... que a nossa 
                  caridade seja perfeita. Não basta ajudar a carregar a cruz, 
                  mas é preciso perseverar: “Jamais 
                  devemos deixar de praticar o bem em favor do próximo, qualquer 
                  que seja sua situação” (Santa Catarina de 
                  Sena). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Sexta 
                  estação: Jesus 
                  encontra Verônica 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        São Pedro Julião Eymard escreve: 
                        “A Face do  Salvador não se 
                        assemelha mais a uma face humana. Está coberta de 
                        Sangue. Os carrascos cospem nela, cobrem-na com lodo. E, 
                        Ele, o esplendor de Deus, torna-se irreconhecível. Seu 
                        Rosto divino está todo maculado. Mas, eis que, sob tão 
                        vil aspecto, Verônica reconhece o seu Salvador e seu 
                        Deus... Vem, movida por compaixão, enxugar a Face 
                        augusta de Jesus, que, para recompensá-la, imprime os 
                        seus traços na toalha com que Verônica lhe presta tão 
                        piedoso serviço”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Verônica é corajosa e forte; vendo coberto de 
                  escarros, poeira, suor e sangue o rosto de Jesus, rompe as 
                  fileiras da bárbara soldadesca e limpa-o com uma toalha. 
                  
                  Quando se trata de agradar a Jesus Cristo,
                  imitemos a coragem e a fortaleza de Verônica. Não nos 
                  recuemos diante das críticas, provocações e zombarias dos 
                  inimigos, mas passemos pelos obstáculos com valentia, porque o 
                  nosso Deus merece todo o nosso amor: 
                  “Toda a santidade e 
                  toda a perfeição de uma pessoa consiste em amar a Jesus 
                  Cristo, nosso Deus, nosso maior bem, nosso Salvador” 
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Jesus Cristo, o Deus generoso, deixou estampada 
                  na toalha a sua Face. Quanta gratidão! 
                  
                  Toda boa obra que praticamos com reta intenção 
                  para agradar a Cristo Jesus, mesmo estando em pecado mortal, 
                  Ele não deixa de recompensar... Ele deixa “impressa” na boa 
                  obra a recompensa: 
                  “Toda boa ação é por ele premiada, também se 
                  praticada por quem  está em pecado grave. Mas muito mais fará 
                  o Senhor para aqueles que vivem na graça divina, com real 
                  desejo de amar a Deus e ao próximo. A estes, por suas boas 
                  obras, Deus dá um bem infinito, que é o de viver na sua graça 
                  neste mundo e ter a vida eterna no outro”
                  (Santa Catarina de Sena). 
                    
                  
                  3° Ponto 
                  
                  Verônica enxugou a Adorável Face de Cristo 
                  Jesus. Quanto amor e respeito! 
                  
                  Os católicos que comungam em pecado mortal 
                  cometem um terrível sacrilégio: esses cospem, esbofeteiam e 
                  pisam na Santíssima Face de Nosso Senhor. Imitemos o amor e o 
                  respeito de Verônica, e reparemos com oração e penitência 
                  esses sacrilégios: “Divino Jesus, 
                  quão ultrajado, insultado e profanado sois no vosso Adorável 
                  Sacramento! E onde encontrar as Verônicas compassivas que vêm 
                  reparar tamanhas abominações? Quanto nos entristece e nos 
                  apavora tão grande número de sacrilégios cometidos com tanta 
                  facilidade contra o augusto Sacramento. Dir-se-ia que Jesus 
                  Cristo, entre nós, não passa dum simples estrangeiro, 
                  indiferente e desprezível” (São Pedro Julião 
                  Eymard). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  A Face de Nosso Senhor, outrora, era tão 
                  formosa, e agora está toda desfigurada pelas feridas e pelo 
                  sangue. 
                  
                  Também a nossa alma foi formosa quando recebeu 
                  a Graça Santificante no batismo; agora, porém, com os nossos 
                  pecados, tornamos a desfigurá-la. Só Deus, pela misericórdia, 
                  pode restituir-lhe a antiga formosura: 
                  “Quantas vezes, cristãos, te 
                  mostrastes surdo à voz de Deus? Há muito merecias       que 
                  não te chamasse mais. Deus, entretanto, não cessa de 
                  chamar-te, porque deseja que esteja em paz com Ele e assim te 
                  possas salvar” (Santo Afonso Maria de 
                  Ligório). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Uma grande multidão viu Verônica enxugar a 
                  Sagrada Face do Salvador... ela não se envergonhou diante dos 
                  olhos de todos. 
                  
                  Muitos sentem respeito humano de aproximar de 
                  Jesus Cristo... sentem vergonha de agradar, seguir, servir e 
                  amar o Deus que sofreu e morreu na cruz para salvá-los. Quanta 
                  Ingratidão! 
                  
                  Arranquemos do nosso coração o respeito humano, 
                  e sirvamos generosamente a Nosso Senhor: 
                  “Que dirão de mim os meus  
                  companheiros?’ – Aqui está um laço, com que o Demônio prende a 
                  muitos jovens, impedindo-os de caminhar livremente na virtude, 
                  com perigo de sua salvação. Deixar de fazer o bem por temor de 
                  um – que dirão os homens? – é declarar-se covarde, é ser 
                  vencido antes de entrar em campo com o inimigo”
                  (Pe. Alexandrino Monteiro). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Sétima 
                  estação: Jesus cai pela segunda vez 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        São Pedro Julião Eymard escreve: 
                        “Apesar de Simão Cireneu 
                        ajudá-lo a carregar a Cruz, Jesus, pela sua fraqueza, 
                        cai uma segunda vez,  e isto lhe causa novos 
                        sofrimentos. Seus joelhos, suas mãos se dilaceram por 
                        tantas quedas no caminho árduo que segue, enquanto 
                        aumentam os maus-tratos ao aumentar a raiva dos 
                        carrascos”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Jesus Cristo, o Deus de Majestade, 
                  Aquele a quem, trêmulos e com o mais profundo respeito, adoram 
                  os coros dos espíritos celestes, cai outra vez por terra, 
                  oprimido pelo enorme peso da cruz. 
                  
                  Contemplemos o nosso Deus prostrado por terra e 
                  pisado como um verme por causa do nosso orgulho e das nossas 
                  repetidas quedas nos mesmos pecados. Humilhemo-nos diante de 
                  Nosso Senhor e prometamos-Lhe evitar as recaídas no pecado:
                  “O hábito de 
                  pecar é uma horrenda desgraça, e para não correr perigo de o 
                  contrair, é preciso resistir ao princípio, resistir a 
                  inclinação para o pecado... Quando as quedas já são frequentes, 
                  o mal já está bastante adiantado” (Pe. João 
                  Batista Lehmann). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Nosso Senhor Jesus Cristo cai pela segunda vez 
                  debaixo do pesado madeiro. 
                  
                  Peçamos perdão a Cristo Jesus por tê-Lo 
                  ofendido tantas vezes com os nossos pecados; e prometamos-Lhe 
                  nos levantar com a Sua graça, depois de cada queda, confiando 
                  na Sua infinita misericórdia: 
                  “Com quanto amor e 
                  ternura Deus abraça o pecador que volta para Ele!” 
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  O Coração de Jesus está pronto a sofrer e a 
                  morrer; mas a sua Santíssima Humanidade desfalece... caminha 
                  com passo trêmulo, incerto, vacilante... e cai por terra pela 
                  segunda vez! 
                  
                  Se não tivéssemos cometido tanta ingratidão 
                  para com o Nosso Salvador, seria menos intenso o Seu 
                  sofrimento. Quão triste e amarga é a ingratidão! Prometamos ao 
                  Senhor ser-Lhe gratos... pagando-Lhe amor com amor... morrer 
                  de amor pelo Senhor que sofreu por causa da ingratidão dos 
                  homens: “Morrer de amor, eis minha 
                  esperança!” (Santa Teresa do Menino Jesus). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Cristo Jesus cai pela segunda vez com grande 
                  dor e tormento... mas se levanta imediatamente. 
                  
                  Contemplemos o Senhor que cai e se levanta. 
                  Jamais permaneçamos prostrados no “solo” do desânimo; mas 
                  levantemo-nos com coragem e sigamos os passos de Nosso Senhor:
                  “Que os tropeços e as derrotas já 
                  não nos afastem mais d’Ele. Como a criança débil se lança 
                  compungida nos braços vigorosos de seu pai, tu e eu nos 
                  arriscaremos ao jugo de Jesus. Só essa contrição e essa 
                  humildade transformarão a nossa fraqueza humana em fortaleza 
                  divina” (São Josemaría Escrivá). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Senhor cai pela segunda vez. 
                  
                  Todos os dias Cristo Jesus cai em corações 
                  frios e indiferentes: 
                  “Todos os dias – e quantas vezes por dia! – o 
                  Deus da Eucaristia cai pela Comunhão em corações covardes e 
                  tíbios, que o recebem sem preparo, guardam-no sem piedade, 
                  deixam-no ir sem um ato sequer de amor ou gratidão” 
                  (São Pedro Julião Eymard). 
                   
                  
                  Preparemos-nos com fé, devoção e respeito para 
                  receber Jesus Sacramentado... não imitemos os covardes e 
                  tíbios: “Quem ousaria receber uma 
                  alta patente da terra com o pouco caso com que recebemos 
                  diariamente o Rei do Céu?” (Idem). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Oitava 
                  estação: 
                  Jesus encontra as santas 
                  mulheres 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Lc 23, 27-28 diz:
                        “O povo seguia Jesus em 
                        multidão, assim como mulheres que batiam no peito e 
                        choravam sobre ele. Mas, Jesus, voltando-se para elas 
                        disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai 
                        antes por vós e por vossos filhos”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  As mulheres vendo a Jesus Cristo tão fatigado, 
                  derramando sangue ao longo do caminho, choraram de compaixão 
                  d’Ele. Mas Nosso Senhor lhes disse: Não choreis por mim; 
                  chorai antes por vós e por vossos filhos. 
                  
                  Não ofendamos mais o nosso Deus, mas choremos 
                  as ofensas que Lhe temos feito... pelas penas que merecemos, 
                  mas muitos mais pelo desgosto que Lhe temos dado: 
                  “Meu Jesus, não quero morrer sem Vos 
                  amar e Vos amar muito. Muito me aflige e penaliza ter-Vos dado 
                  tantos desgostos” (Santo Afonso Maria de 
                  Ligório). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Nosso Senhor com a cruz às costas encontra 
                  forças para consolar as filhas de Jerusalém: 
                  “Tendo o Salvador por missão, nos dias 
                  de sua vida mortal, consolar os aflitos e os abandonados, quer 
                  ser fiel a este dever até no meio dos maiores sofrimentos. Ao 
                  aproximarem-se as piedosas mulheres que choravam suas Dores e 
                  sua Paixão, esquece-se de Si mesmo para enxugar-lhes as 
                  lágrimas. Que excesso de bondade!” (São 
                  Pedro Julião Eymard). 
                  
                  Imitemos e exemplo do Servo Sofredor. Não 
                  deixemos de fazer o bem ao próximo por causa do peso das 
                  cruzes que carregamos; mas sim, carreguemos as nossas cruzes e 
                  consolemos aqueles que gemem sob o peso de suas cruzes... As 
                  nossas cruzes não devem servir de obstáculos para praticarmos 
                  o bem, mas sim, incentivo. 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  As mulheres de Jerusalém aproximaram, cheias de 
                  compaixão, de Nosso Senhor... e foram consoladas por Ele. 
                  Quanto amor! 
                  
                  São pouquíssimos os católicos que aproximam de 
                  Jesus Sacramentado para desagravá-Lo. Nosso Senhor, cheio de 
                  bondade, com certeza não os deixa saírem da igreja sem 
                  consolá-los: “Jesus, no seu divino 
                  Sacramento, raramente tem quem o venha consolar do abandono 
                  dos seus, dos crimes de que é objeto. Permanece só, dia e 
                  noite. Se seus olhos  ainda pudessem chorar, quantas lágrimas 
                  não derramaria pela ingratidão dos seus filhos, pelo desamparo 
                  em que o deixam. Se seu Coração ainda pudesse sofrer, quantos 
                  tormentos não havia de padecer, vendo-se abandonado até pelos 
                  próprios amigos. Mas, pelo contrário, apenas nos chegamos a 
                  ele, acolhe-nos com bondade, ouve-nos as queixas, presta 
                  atenção à nossa miséria, contada, por vezes, longa e 
                  egoisticamente, esquecendo-se a si mesmo para consolar-nos, 
                  para refazer-nos” (Idem). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Com palavras brandas e cheias de amor, Cristo 
                  Jesus consolou as filhas de Jerusalém, exortando-as a não 
                  chorarem tanto a Sua Sagrada Paixão, senão antes a causa dela: 
                  os seus pecados. 
                  
                  Que a lembrança de nossos pecados e da pouca 
                  penitência que temos feito nos encham de temor e nos ajude a 
                  emendarmos de vida: “Feliz o homem 
                  que teme o Senhor” (Sl 111, 1). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Senhor Jesus Cristo consola as filhas de 
                  Jerusalém. 
                  
                  Peçamos ao Senhor que consolou as mulheres de 
                  Jerusalém, que console também a nossa alma com a Sua infinita 
                  misericórdia. Para isso, prometamos a Cristo Jesus esvaziá-la 
                  de tudo aquilo que é terreno: 
                  “Quando a alma se deixa absorver pelas criaturas, o seu rosto 
                  se torna mais negro que o carvão” (São João 
                  da Cruz). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Nona 
                  estação: Jesus 
                  cai pela terceira vez 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        São Pedro Julião Eymard escreve: 
                        “Que sofrimento nessa terceira 
                        queda de Jesus! O peso da cruz esmaga-o e os esforços 
                        cruéis dos seus carrascos mal conseguem levantá-lo”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Pela fraqueza que Nosso Senhor quis padecer no 
                  caminho do Calvário, peçamos que nos fortaleça para vencermos 
                  todos os apetites desordenados que nos levam a desprezar a 
                  amizade d’Ele:  
                  “Duas vezes trabalha o pássaro que se deixa 
                  prender ao visgo, a saber: o libertar-se e limpar-se; de duas 
                  maneiras sofre quem satisfaz seus apetites: libertar-se e 
                  depois de liberto, limpar-se do que se lhe pegou”
                  (São João da Cruz). 
                  2° Ponto 
                  
                  Já é pela terceira vez que o Bom Jesus cai 
                  debaixo do peso da cruz. 
                  
                  Tantos escândalos e maus exemplos dados e 
                  tomados, tantos pecados por hábito, tantas ocasiões próximas 
                  de pecado, às quais, a custo de nossa inocência nos expusemos, 
                  são a causa desta queda tormentosa: 
                  “O homem a tudo se habitua. Entre 
                  todos os hábitos, porém, que ele contrai, é o hábito de pecar 
                  o mais perigoso, o mais funesto e o mais lamentável”
                  (Pe. Alexandrino Monteiro). 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Cristo Jesus cai pela terceira vez... quanto 
                  custa para Nosso Senhor chegar até ao Calvário. 
                  
                  Sejamos fortes e lutemos para sairmos 
                  vencedores quando surgirem os obstáculos em nosso caminho... 
                  jamais nos demos por vencidos, mesmo se o peso da cruz for 
                  esmagador; Deus quer que sejamos vencedores: 
                  “Tu também tens de vencer-te, para não 
                  abandonares o caminho... Essa peleja é uma maravilha, uma 
                  autêntica prova do amor de Deus, que nos quer fortes, porque a 
                  virtude se fortalece na fraqueza” (São 
                  Josemaría Escrivá). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Senhor Jesus Cristo cai pela terceira 
                  vez. 
                  
                  Quando parecer que o mundo está se desabando em 
                  nossa cabeça, não nos desesperemos nem desanimemos; mas 
                  lembremos-nos imediatamente dos nossos horríveis pecados e da 
                  Sagrada Paixão de Jesus Cristo... então conformaremos com o 
                  peso da cruz: 
                  “Arrependo-me de todo o coração e de todos os 
                  desgostos que vos tenho dado. Prometo-vos aceitar com 
                  resignação todos os sofrimentos que me enviardes” 
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  O Senhor cai pela terceira vez. 
                  
                  Esta nona estação nos representa a terceira 
                  queda de Jesus, que lhe causou novas feridas e novos 
                  tormentos. 
                  
                  Para evitar as quedas nos pecados, peçamos 
                  forças ao Senhor para fazermos sincero propósito de emenda: 
                  “O propósito consiste em uma vontade 
                  determinada de nunca mais cometer o pecado, e de empregar 
                  todos os meios necessários para evitá-lo” 
                  (São Pio X). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Décima 
                  estação: Jesus 
                  é despojado das vestes 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        São Pedro Julião Eymard escreve: 
                        “Quanto deve sofrer Jesus nesse 
                        despojamento cruel e desumano! Arrancam-lhe as vestes 
                        presas às suas chagas, que novamente se rasgam e se 
                        abrem”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  O Deus Imenso é despojado de suas vestes. 
                  
                  Peçamos humildemente a Nosso Senhor que nos 
                  despoje dos afetos às coisas terrenas e que nos aborreçamos de 
                  tudo aquilo que é mundano e pecaminoso:
                  “Ó Senhor, fazei com que eu 
                  compreenda quão grande paz e segurança tem o coração que não 
                  deseja coisa alguma deste mundo”
                  (São Gregório Magno). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Os carrascos tiraram as vestes de Nosso Senhor. 
                  
                  Jesus Cristo é ainda despojado de suas vestes 
                  no seu estado sacramental: “Não 
                  contente de vê-lo despojado, pelo Amor que nos tem, da glória 
                  de sua Divindade e da beleza de sua Humanidade, seus inimigos 
                  despojam-no ainda da honra que lhe dá o culto, saqueando as 
                  Igrejas, profanando os Vasos Sagrados, o mesmo Tabernáculo, 
                  lançando-o por terra” (São Pedro Julião 
                  Eymard). 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Senhor é despido pelos carrascos; estando 
                  a túnica  colada às suas carnes dilaceradas pelos açoites, 
                  arrancaram-Lhe a pele junto com a túnica. 
                  
                  Que o Imaculado Cordeiro nos ajude as 
                  desprendermos da nossa vontade própria, grande obstáculo para 
                  chegarmos à santidade: “Desapareça 
                  a vontade própria e não haverá mais inferno” 
                  (São Bernardo de Claraval). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  O Bondoso Senhor é despojado se suas vestes. 
                  
                  Antes de dar a Vida por nós, pobres pecadores, 
                  Cristo Jesus quis dar as suas vestes... desapego total. 
                  
                  Lembremo-nos continuamente de que não levaremos 
                  nada desse mundo; então, usemos dos bens que possuímos para 
                  fazer o bem... para entesourarmos tesouros no céu: 
                  “Não ajunteis para vós tesouros na 
                  terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões 
                  arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus, 
                  onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não 
                  arrombam nem roubam” (Mt 6, 19-20). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Salvador é despojado de suas vestes. 
                  
                  Peçamos ao Senhor que tire de nós as vestes do 
                  orgulho e da vaidade, para que, humildes e desapegados das 
                  coisas desse mundo, possamos servi-Lo com maior generosidade:
                  “Nossa vida é 
                  breve; mas ainda que vivêssemos muitos séculos, sejam todos 
                  para Nosso Senhor. Não devemos viver continuamente na 
                  incerteza, entre Deus e o mundo.  Certas coisas não são más, 
                  porém perturbam. Deus quer generosidade” 
                  (Bem-aventurado José Allamano). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Décima primeira 
                  estação: Jesus é pregado na cruz 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Lc 23, 33-34 diz:
                        “E chegando ao lugar do 
                        Calvário, aí o crucificaram juntamente com os ladrões, 
                        um à direita e outro à esquerda. Jesus diz: ‘Pai, 
                        perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  No Calvário, Jesus Cristo está pregado num 
                  madeiro inocente e puro: “Na Comunhão indigna, Jesus é crucificado pelo pecador num corpo de pecado. 
                  É atar um corpo vivo a um cadáver em decomposição!”
                  (São Pedro Julião Eymard). 
                  
                  Infeliz do católico que comunga em pecado 
                  mortal: “Quando o homem não possui 
                  as devidas disposições, a luz nele não permanece. Ela se 
                  afasta e a pessoa confunde-se, apaga-se, cai na escuridão, em 
                  duplo pecado. Da comunhão conservará apenas o remorso”
                  (Santa Catarina de Sena). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Jesus Cristo é 
                  deitado na cruz; estende suas mãos e oferece ao Eterno Pai o 
                  sacrifício da sua vida pela nossa salvação. Os carrascos 
                  cravam-no na cruz.  
                  
                  Peçamos ao Senhor 
                  que crave o nosso coração aos Seus pés, para que ali fiquemos 
                  amando-O sempre e nunca mais o deixemos de amar: 
                  “Pregos que 
                  transpassastes Jesus, pregai-me na cruz de Jesus, a fim de que 
                  eu viva e morra unido com Jesus”
                  (Santo Afonso 
                  Maria de Ligório). 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Senhor é 
                  crucificado pelos inimigos. 
                  
                  No Calvário, Jesus 
                  Cristo é crucificado por inimigos declarados; na Comunhão, é 
                  crucificado por católicos mascarados, frios e covardes:
                  
                  “Na Comunhão, Jesus é crucificado pelos seus próprios filhos 
                  numa hipócrita devoção. No Calvário, só é crucificado uma vez. 
                  Na Comunhão o é todos os dias e por inúmeros cristãos!” 
                  (São Pedro Julião Eymard). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Em obediência a seu 
                  Pai Celestial e para salvar a nossa alma imortal, Jesus, o 
                  Filho Unigênito de Deus, se estende sobre o duro lenho da 
                  cruz. Com pregos grossos são transpassados as mãos e os pés de 
                  nosso divino Salvador, aqueles membros sagrados, que só lhe 
                  serviam para fazer bem a todos. 
                  
                  Quem comete pecado 
                  mortal crucifica a Nosso Senhor. Pois, cada pecado mortal é um 
                  prego duro cravado nas mãos bondosas de Jesus: 
                  “Que faz aquele que 
                  comete pecado mortal? Injuria a Deus, desonra-o e, no que 
                  depende dele, cobre-o de amargura”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Nosso Senhor 
                  estendeu-se sobre a cruz, e os carrascos, com fortes pancadas 
                  de martelo, cravaram os pregos em suas mãos e pés, rasgando 
                  suas carnes e veias, deslocando os seus ossos, derramando o 
                  seu sangue em rios e esgotando-lhe todas as forças. 
                  
                  Contemplemos a 
                  Cristo Jesus crucificado e crucifiquemos sempre a nossa carne 
                  com o espírito de uma sincera mortificação: 
                  “Os santos de todos os 
                  tempos sempre praticaram a mortificação corporal, não só os 
                  eremitas ou as ordens penitentes; praticam-na também todas as 
                  pessoas que querem viver como bons cristãos. O nosso corpo é 
                  como um cavalo desenfreado; ai se não lhe pusermos o freio!”
                  (Bem-aventurado José Allamano). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Décima segunda estação: 
                  Jesus morre na cruz 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Jo 19, 28-30 diz:
                        “Para que a Escritura se 
                        cumprisse, Jesus exclamou: Tenho sede! Havia perto uma 
                        vasilha cheia de vinagre. Molharam uma esponja no 
                        vinagre, colocaram-na na ponta de uma cana e levaram-na 
                        à boca de Jesus. Tendo provado o vinagre, Jesus disse: 
                        Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, expirou”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Jesus Cristo depois de três horas de agonia, 
                  transpassado de dores, pende o corpo, inclina a cabeça e 
                  morre. 
                  
                  Um Deus morre para nos salvar. Por nossos 
                  horríveis pecados mereceríamos uma morte desgraçada. Mas a 
                  morte de Nosso Senhor é a nossa esperança. Peçamos a Cristo 
                  Jesus, que pelos merecimentos de Sua morte, nos conceda a 
                  graça de morrermos abraçados aos Seus pés e ardendo de amor 
                  por Ele: “Meu Jesus, já que para 
                  minha salvação não poupastes a vossa própria pessoa, lançai 
                  sobre mim esse olhar afetuoso com que me olhastes um dia, 
                  quando estáveis em agonia sobre a cruz; olhai-me, iluminai-me 
                  e perdoai-me” (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Cristo Jesus morre na cruz. 
                  
                  As mãos e os braços de Jesus estão abertos para 
                  nos abençoar e abraçar; a cabeça está inclinada para nos dar o 
                  beijo de paz e de reconciliação; o seu Coração divino está 
                  aberto para nos encerrar nele. Derrama Jesus a última gota de 
                  seu Sangue divino para manifestar o amor ilimitado que tem 
                  para conosco. 
                  
                  Jesus Cristo nos ama com um amor verdadeiro. 
                  Não nos poupemos, mas nos entreguemos a Ele sem reservas. 
                  
                  Entreguemos ao Senhor o nosso coração com todos 
                  os seus afetos e aspirações; a nossa alma com todas as suas 
                  faculdades e potências; o nosso corpo com todos os sentidos e 
                  forças: tudo isso, de boa vontade, consagremos ao Seu santo 
                  serviço: “Só o abandono coloca-me 
                  em teus braços, Jesus; e me faz viver do pão de teus eleitos: 
                  divino Esposo, a ti eu me abandono! Não ambiciono senão o teu 
                  doce olhar” (Santa Teresa do Menino Jesus). 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Depois de três horas de agonia, Cristo Jesus 
                  morreu na cruz. 
                  
                  Contemplemos o crucifixo e, com firme 
                  propósito, empreguemos a serviço de Jesus Cristo o resto da 
                  nossa vida, pois que por nós deu a Sua vida no meio de tantos 
                  tormentos: “Eis-me aqui, quero 
                  pertencer, quero sofrer tudo o que for de vossa vontade, já 
                  que, por meu amor, morrestes de dor numa cruz”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  Jesus Cristo 
                  morreu... poucos estavam próximo à cruz. 
                  
                  Quando estivermos 
                  sofrendo, aprendamos a buscar apoio e consolo em Nosso 
                  Senhor e não nas criaturas... elas são falsas, ingratas e 
                  indiferentes... nos abandonam nos momentos difíceis: 
                  “Também tu 
                  podes sentir algum dia a solidão do Senhor na cruz. Procura 
                  então o apoio d’Aquele que morreu e ressuscitou. Procura para 
                  ti abrigo nas chagas de suas mãos, de seus pés, do seu lado 
                  aberto”
                  (São Josemaría Escrivá). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Morreu o Autor da 
                  vida, o Unigênito de Deus e Senhor do mundo. 
                  
                  Nosso Senhor morreu 
                  para nos salvar. Não merece ser amado um Deus tão bom e tão 
                  amoroso? Amemos verdadeiramente a Cristo consumindo-nos por 
                  Ele: 
                  “Ofereço-me a vós e ofereço a vós todas as coisas; não tenho 
                  outro desejo senão o de vos amar e vos dar alegria”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Décima terceira estação: 
                  Jesus é tirado da 
                  cruz 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Jo 19, 38 diz: 
                        “Depois disto, José de Arimatéia, 
                        que era discípulo de Jesus, embora ocultamente, por medo 
                        dos judeus, pediu licença a Pilatos para retirar
                        o corpo de Jesus. Pilatos deu 
                        licença. Veio então, e retirou o corpo de Jesus”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  A Virgem Dolorosíssima recebe nos braços o 
                  corpo de Nosso Senhor. 
                  
                  Nossa Senhora, com o corpo do Senhor em seus 
                  braços, contempla e percorre uma por uma de suas chagas. O seu 
                  coração de mãe sofre, mas ela silencia. 
                  
                  Diante das provações da vida, contemplemos 
                  Cristo crucificado e suportemos as dores em silêncio, a 
                  exemplo da Virgem Maria: 
                  “Os sábios e os simples encontram no crucifixo 
                  muito que aprender” (São Lourenço 
                  Justiniano). 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  O Corpo de Nosso Senhor  foi tirado da cruz e 
                  depositado nos braços da Santíssima Virgem, sua Mãe. 
                  
                  Nossa Senhora deu com tanto amor o seu Filho 
                  para a nossa salvação, e o mundo o restitui numa só chaga: 
                  “Meu filho era branco, mas o mundo o 
                  tornou negro pelas contusões e vermelho, não pela cor, mas 
                  pelas chagas que lhe abriram. Ele era belo, agora, em vez de 
                  belo, é todo deforme; Ele encantava com o seu aspecto, agora 
                  causa horror a quem o vê” (Santo Afonso 
                  Maria de Ligório).  
                  
                  O mundo é ingrato e inimigo da santidade. 
                  Jamais  aceitemos a amizade do mundo; pelo contrário, fujamos 
                  desse inimigo das almas imortais: 
                  “O mundo vai à procura da glória, das honras, dos prazeres, do 
                  orgulho, da impaciência, da cobiça, do ódio, do rancor e do 
                  amor-próprio, com uma estreiteza de coração tão grande que não 
                  dá espaço ao amor do próximo por causa de Deus. Como se 
                  enganam as pessoas, tolas, configurando-se ao mundo pecador!” 
                  (Santa Catarina de Sena). 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  José de Arimatéia e Nicodemos desceram o corpo 
                  do Senhor da cruz e o depuseram nos braços de sua aflita Mãe, 
                  que o recebeu com ternura e o estreitou contra o peito. 
                  
                  Nossa Senhora torna a fitar os olhos no objeto 
                  do seu amor, e considera os estragos que fez n’Ele a 
                  barbaridade humana. Somos nós, pobres pecadores, que temos 
                  reduzido Jesus a este estado tão lastimoso. Entretanto, o 
                  pecador não se move à penitência e ao arrependimento: eis o 
                  que, sobretudo, dilacerava o coração de Maria e que lhe fazia 
                  derramar tão amargas lágrimas. 
                  
                  Com sincera dor de nossos pecados, prometamos à 
                  Santíssima Virgem amar verdadeiramente a Cristo Jesus: 
                  “Minha Mãe, tende piedade de mim, que 
                  não tenho amado a Deus e tanto o tenho ofendido. Vossas dores 
                  me enchem de grande confiança, e me fazem esperar o perdão” 
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  A Virgem Santíssima recebe o corpo de Nosso 
                  Senhor e contempla principalmente a chaga do Seu Sagrado 
                  peito. 
                  
                  Cada católico deve meditar sobre as chagas de 
                  Cristo Jesus; sobretudo, do Seu Coração aberto. Esse é o 
                  Coração que não duvidou descer à terra por nosso amor, que se 
                  ofereceu ao Eterno Pai para nos tirar da escravidão do 
                  demônio, que do alto da cruz pediu por nós perdão e que tinha 
                  sede de sofrimentos. Nossa Senhora foi a primeira que penetrou 
                  nesse augusto santuário, meditou e compreendeu esse amor; foi 
                  a primeira que adorou esse Coração como fonte de todas as 
                  graças; foi a primeira que escutou as pulsações desse amor 
                  imenso. 
                  
                  Afastemos-nos das coisas passageiras e 
                  habitemos no Coração Santíssimo de Nosso Senhor: 
                  “Ó bom Jesus, quão belo 
                  e agradável é habitar em vosso Coração! É ele a pérola 
                  preciosa, o rico tesouro que descobrimos no segredo de vosso 
                  Corpo transpassado, como no campo escavado...” 
                  (São Boaventura). 
                    
                  
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  Esta décima terceira estação nos representa 
                  Jesus descido da cruz e colocado nos braços de sua Santa Mãe. 
                   
                  
                  Como filhos da Virgem Maria, pensemos muitas 
                  vezes naquele coração despedaçado de Mãe, o propomos de 
                  confortá-lo com um amor filial sempre mais vivo: 
                  “Ó minha Mãe dolorosa, não vos quero 
                  deixar chorando sozinha. Quero acompanhar-vos com minhas 
                  lágrimas. Esta graça, hoje vos peço: obtende-me uma continua 
                  memória com uma terna devoção à Paixão de Jesus e à vossa, 
                  para que os dias que me restam de vida me não sirvam senão 
                  para chorar vossas dores, ó minha Mãe e as de meu Redentor”
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Décima quarta estação: 
                  Jesus é sepultado 
                  
                    
                    
                      
                        | 
                         
                        
                        Em Mt 27, 59 diz: 
                        
                        “José, tomando o corpo, envolveu-o num 
                        lençol limpo e o pôs em seu túmulo novo, que talhara na 
                        rocha”.  | 
                       
                     
                    
                   
                     | 
                 
               
              
             
             
             
            
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   1° Ponto 
                  
                  Levam o Sagrado Corpo à sepultura. 
                  
                  Forma-se o cortejo fúnebre:
                  “Os discípulos acompanham-no, 
                  juntamente com as santas mulheres. Entre as últimas, caminha a 
                  Mãe dolorosa, levando também ela o Filho à sepultura... Maria 
                  deixa seu coração sepultado com Jesus, porque lhe é Jesus o 
                  único tesouro” (Santo Afonso Maria de 
                  Ligório). 
                  
                  
                  Onde sepultaremos o nosso coração? Nas vaidades 
                  do mundo inimigo das almas imortais? Nas criaturas falsas e 
                  interesseiras? Sejamos sábios! Sepultemos o nosso coração em 
                  Cristo Jesus, no Senhor que morreu para nos salvar. 
                    
                  2° Ponto 
                  
                  Jesus é depositado 
                  no sepulcro. 
                  
                  São Pedro Julião 
                  Eymard escreve: 
                  “É na Eucaristia, porém, que Jesus de fato está 
                  sepultado. Em vez de ficar três dias, fica para sempre 
                   entregue à nossa guarda. Constituiu-se nosso Prisioneiro de 
                  Amor. O corporal envolve-o, qual outro sudário. A lâmpada arde 
                  ante seu Altar qual luz à entrada da sepultura. O silêncio de 
                  morte reina em redor”. 
                  
                  
                  Jesus Sacramentado é o nosso Prisioneiro. Não O 
                  deixemos sozinho na “prisão” do sacrário, mas O visitemos 
                  frequentemente com fé e devoção: 
                  
                  “Meu Deus, que alegria, que esperança, que 
                  afetos não deveríamos conceber nós homens, ao considerar que 
                  no meio de nossa pátria, em nossas igrejas, perto de nossas 
                  casas, habita e vive, no Santíssimo Sacramento do altar, o 
                  Santo dos Santos... quero para o futuro, não só visitar-vos 
                  com frequência, mas também entreter-me convosco tanto quanto 
                  possa”
                  
                  (Santo Afonso Maria de Ligório). 
                    
                  
                  3° 
                  Ponto 
                  
                  Os discípulos levaram a Jesus para o sepulcro. 
                  
                  Em Mt 27, 59 diz que José de Arimatéia envolveu 
                  o corpo de Nosso Senhor num lençol limpo e o colocou num 
                  túmulo novo. 
                  
                  
                  Preparemos bem o nosso coração para receber Jesus 
                  Sacramentado. Que o nosso coração esteja limpo e novo, isto é, 
                  livre do pecado mortal e desapegado das coisas caducas desse 
                  mundo: 
                  “Jesus, entrando em nosso coração pela Comunhão, quer ainda 
                  sepultar-se em nós. Saibamos, pelo menos, preparar-lhe uma 
                  sepultura honrosa, nova, alva, inteiramente livre de todo 
                  afeto terreno e embalsamemo-lo com o perfume das nossas 
                  virtudes” 
                  (São 
                  Pedro Julião Eymard). 
                    
                  
                  4° 
                  Ponto 
                  
                  O corpo de Jesus 
                  Cristo foi colocado no sepulcro. 
                  
                  José e Nicodemos, 
                  entre o amor e o receio, pediram a Pilatos o sagrado corpo de 
                  Jesus e sepultaram-no, segundo o costume dos judeus. 
                  
                  No sepultamento de 
                  Jesus há duas características que devem merecer nossa atenção: 
                  a sepultura é emprestada e é virgem: 
                  “É emprestada, porque 
                  Aquele que não tivera um berço e, sim, um estábulo, para ser 
                  recolhido ao nascer, podia dispensar um monumento funerário, 
                  tanto que deveria permanecer no sepulcro algumas horas apenas. 
                  É virgem, ainda ninguém havia sido colocado na mesma – virgem 
                  como o era Maria Santíssima, sua Mãe Imaculada” 
                  (Pe. J. Cabral). 
                    
                  5° 
                  Ponto 
                  
                  O sacratíssimo corpo 
                  do Redentor, depois de ser ungido, foi depositado no sepulcro 
                  por Maria Santíssima e outros fiéis que a acompanharam no 
                  piedoso enterro de seu divino Filho. 
                  
                  Os amigos de Jesus 
                  Cristo, antes de sepultarem o sagrado corpo, derramaram sobre 
                  o mesmo bálsamo e perfume: 
                  “Também nós devemos 
                  depositar sobre o túmulo do Salvador o bálsamo das nossas 
                  lágrimas e o perfume de nosso amor e de nossa contrição”
                  (Idem). 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
             
             
            
            
            Prezado (a) benfeitor (a), depois de meditar a 
            Via-sacra, reze piedosamente a Ladainha da Paixão de Nosso Senhor 
            Jesus Cristo, composta por Santo Afonso Maria de Ligório. 
             
             
            
              
              
                
                  | 
                   
                  Dulcíssimo Jesus, no Horto das Oliveiras triste 
                  até a morte, profundamente angustiado, oprimido de agonia, 
                  coberto de suor de Sangue,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós. 
                  
                  Dulcíssimo Jesus, pelo ósculo traidor entregue 
                  às mãos dos Vossos inimigos, maltratado, atado e preso com 
                  cordas, abandonado pelos discípulos,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, pelo injusto Conselho dos 
                  judeus julgado réu de morte, entregue a Pilatos, desprezado e 
                  escarnecido pelo ímpio Herodes,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, despido, preso a uma coluna e 
                  açoitado cruelmente,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, coroado de penetrantes 
                  espinhos, ferido na sagrada Cabeça com uma cana, vestido, por 
                  escárnio, de um manto de púrpura, saciado de opróbrios, 
                   
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, mais odiado que um ladrão e 
                  assassino, reprovado pelos judeus, condenado à morte da Cruz,
                   
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, carregado com a pesada Cruz, 
                  caído em terra, levado ao Calvário como o Cordeiro ao 
                  matadouro,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, Homem das dores, despojado de 
                  Vossas pobres vestiduras, contado entre os criminosos, imolado 
                  em sacrifício pelos nossos pecados,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, cravado cruelmente na Cruz, 
                  ferido dolorosamente por causa das nossas iniquidades, 
                  quebrantado por causa das nossas culpas,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, escarnecido ainda na Cruz, 
                  atormentado e oprimido de dores indizíveis, consumido de sede, 
                  abandonado na mais dolorosa agonia pelo próprio Pai Celestial,
                   
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, morto na Cruz, traspassado 
                  por uma lança à vista de Vossa dolorosa Mãe,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, descido da Cruz, depositado 
                  nos braços de Vossa Santíssima Mãe e banhado em Suas lágrimas,
                   
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.  
                  
                  Dulcíssimo Jesus, ungido e embalsamado pelos 
                  discípulos amantes com preciosos aromas, envolvido em lençóis 
                  limpos e depositado no santo sepulcro,  
                  
                  Tende piedade de nós, Senhor, tende 
                  piedade de nós.
                   
                    
                  
                  V: Ele 
                  verdadeiramente tomou sobre Si as nossas iniquidades.
                   
                  
                  R: E as 
                  nossas dores Ele as suportou.  
                    
                  
                  Oração: 
                  Ó 
                  Jesus, Filho Unigênito de Deus e da Virgem Imaculada, que pela 
                  salvação do mundo quisestes ser reprovado pelos judeus, atado 
                  com cordas, conduzido ao matadouro como um cordeiro, 
                  apresentado injustamente aos juízes Anás, Caifás, Pilatos e 
                  Herodes, acusado por falsas testemunhas, ferido com pancadas, 
                  saciado de opróbrios e injúrias, cuspido no Rosto, açoitado 
                  barbaramente, coroado de espinhos, condenado à morte, 
                  despojado dos vestidos, pregado com toda a crueldade na Cruz, 
                  suspenso entre dois ladrões, vexado com fel e vinagre, 
                  abandonado em tormentosa agonia e, finalmente, traspassado por 
                  uma lança: por estes tormentos, Senhor, dos quais nós, 
                  indignos filhos Vossos, agora com devoção, gratidão e amor nos 
                  lembramos, e pela Vossa Santíssima Morte na Cruz, livrai-nos 
                  das penas do inferno, e dignai-Vos conduzir-nos ao Paraíso, 
                  aonde levastes convosco o Bom Ladrão. Tende piedade de nós, ó 
                  Jesus, que com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais, por 
                  todos os séculos dos séculos. Amém. 
                     | 
                 
               
              
             
             
             
             
             
            
            Agradeço-lhe pela preciosa ajuda mensal. 
            
            Eu te abençôo e te guardo no Coração Santíssimo de 
            Jesus Cristo. 
            
            Atenciosamente, 
            
              
            
            Pe. Divino 
            Antônio Lopes FP. 
             
             
             
             
             
             
             
             
            
            Bibliografia 
            
              - 
              
              Sagrada Escritura  
              - 
              
              Pe. Luís Bronchain, Meditações para todos os dias 
              do ano  
              - 
              
              Pe. João Batista Lehmann, Euntes... Praedicate!  - 
              V Volume  
              - 
              
              Santo Afonso Maria de Ligório, A prática do amor a 
              Jesus Cristo  
              - 
              
              São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 
              3.  
              - 
              
              São Josemaría Escrivá, Via-sacra  
              - 
              
              São Francisco de Sales, Introdução à Vida Devota  
              - 
              
              Tomás de Kempis, Imitação de Cristo  
              - 
              
              Frei Ambrósio Johanning, Alimento da alma devota  
              - 
              
              Bento XII, Constituição 
              “Benedictus Deus”, Dz. 531  
              - 
              
              Pe. Alexandrino 
              Monteiro, Raio de Luz   
              - 
              
              Pe. Gabriel de Santa 
              Maria Madalena, Intimidade Divina  
              - 
              
              Santa Catarina de Sena, 
              Cartas  
              - 
              
              São Boaventura, Escritos  
              - 
              
              Santa Teresa do Menino 
              Jesus, Escritos  
              - 
              
              São João da Cruz, Obras 
              Completas  
              - 
              
              São Gregório Magno, 
              Moralia  
              - 
              
              
              Bem-aventurado José Allamano, A Vida Espiritual  
             
             
             
             
             
            
            
              
  
    
      
      
          
        
      
      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar:  
      
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Circular nº 
      24 - 
		25/07/2009”. 
      
      
		www.filhosdapaixao.org.br/circulares/circulares_01_024.htm 
         
       
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