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			CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – 
			ANÁPOLIS – GO 
			  
			
			Circular n° 61 – 01-10-2023 
			  
			
			Aos benfeitores do nosso Instituto! 
			  
			
			
			Estimados benfeitores, nesta Circular vamos conhecer o
			pecado da inveja e as dolorosas e 
			profundas feridas causadas por esse terrível e
			monstruoso pecado. 
			
			
			Leiam com atenção esta Circular e passe para os 
			parentes, vizinhos e amigos. Estou elaborando um Catecismo sobre a 
			inveja. 
			
			O 
			que é a inveja? O Catecismo da Igreja Católica ensina:
			“A inveja é um vício capital. Designa a tristeza sentida 
			diante do bem do outro e do desejo imoderado de sua apropriação, 
			mesmo indevida” 
			(2539), 
			e: “A inveja é uma tendência a entristecer-se do bem de 
			outrem, como se fosse um golpe vibrado à nossa superioridade. Muitas 
			vezes é acompanhada do desejo de ver o próximo privado do bem que 
			nos faz sombra” 
			(Pe. Adolfo 
			Tanquerey, Compêndio de Teologia Ascética e Mística, 846, 1.º, A). 
			
			
			A inveja é pecado mortal? 
			O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Quando deseja 
			um grave mal ao próximo é um pecado mortal” 
			(2539),
			porque a inveja é diretamente oposta à virtude da caridade
			que exige que nos regozijemos do bem dos outros. 
			Quanto mais importante é o bem que se inveja, tanto mais grave é 
			o pecado. 
			
			A 
			inveja é o 4.º pecado contra o Espírito Santo: 
			Ter inveja das mercês que Deus dá a outrem: “A inveja 
			torna-se um horroroso pecado contra o Espírito Santo, quando alguém 
			se insurge contra o amor e a graça de Deus no próximo”
			
			(Pe. Bernhard Häring, A Lei de Cristo, Tomo I). 
			
			
			Santo Agostinho 
			via na inveja “o pecado diabólico por excelência”.
			Ele escreve: “Da inveja nascem o ódio, a maledicência, 
			a calúnia, a alegria causada pela desgraça do próximo e o desprazer 
			causado por sua prosperidade”, e: “A inveja e o ódio 
			geram as atitudes hostis, as difamações, as palavras ferinas, as 
			disputas e os cismas” 
			(Pe. Bernhard 
			Häring, A Lei de Cristo, Tomo I). 
			
			
			A inveja nasce do orgulho; não tolera, pois, 
			superiores ou rivais. 
			Quando alguém está convencido da própria superioridade, 
			entristece-se ao ver que outros são melhores que ele, ou que ao 
			menos alcançam maiores triunfos, ensina o Pe. Adolfo Tanquerey. 
			
			O 
			invejoso deseja destruir o bem alheio. São João Maria 
			Vianney escreve: “O invejoso, se pudesse, bem que gostaria 
			de destruir o que percebe de bem no seu próximo” 
			
			(Sermões). 
			
			O 
			invejoso calunia o próximo. São João Maria Vianney 
			escreve: “O invejoso não cessa de lançar calúnias e 
			maledicências contra o próximo. Agindo assim, parece que encontra 
			alívio e adoça um pouco o seu desprazer” 
			(Sermões). 
			
			
			O invejoso é cruel consigo mesmo
			(porque se consome inutilmente por um bem que não pode impedir)
			e para com os outros (porque se alegra com o mal 
			deles), ensina o Teólogo Giuseppe Perardi. 
			
			Os 
			invejosos são piores que o demônio. São João Crisóstomo 
			escreve: “Os invejosos são piores que o demônio, pois o 
			demônio não inveja os outros demônios, ao passo que os homens não 
			respeitam sequer os participantes da sua própria natureza”. 
			
			O 
			invejoso deseja “sepultar” a vida do invejado: 
			“Os coveiros enterram os mortos. O invejoso enterra os vivos”
			
			(Pe. Orlando Gambi, Paz e Bem). 
			
			O 
			invejoso espalha o veneno da inveja: “A inveja pode não ser 
			uma epidemia, mas sempre é um veneno!” 
			(Pe. Orlando 
			Gambi, Paz e Bem). 
			
			O 
			invejoso “fuça” as vidas: “Os porcos fuçam as 
			coisas. O invejoso “fuça” as vidas!” 
			(Pe. Orlando 
			Gambi, Paz e Bem). 
			
			O 
			invejoso não consegue esconder a sua inveja: “O invejoso 
			sempre encontra um jeito de disfarçar a sua inveja, mas nunca 
			consegue escondê-la” 
			(Pe. Orlando 
			Gambi, Paz e Bem). 
			
			O 
			invejoso procura os defeitos do próximo: “O invejoso sempre 
			procura os defeitos dos outros e nunca encontra os seus!”
			
			(Pe. Orlando Gambi, Paz e Bem). 
			
			
			Prezados benfeitores, na próxima Circular conheceremos 
			mais sobre o pecado da inveja. 
			
			
			Que o Deus Eterno abençoe vocês e familiares! 
			
			
			Com respeito e gratidão, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
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