Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

09 de agosto de 2013

Aquele que segue a mentira torna-se escravo do demônio: “Vós sois do diabo, vosso pai... porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8, 44). O que trilha o caminho da verdade possui a verdadeira liberdade: “... a verdade vos libertará” (Jo 8, 32).

Não existe verdadeira evangelização fora da verdade: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15). O Senhor disse: “... proclamai o Evangelho”, e não as próprias idéias.

Aquele que ama verdadeiramente as almas, imortais e espirituais, não esconde das mesmas a verdade salvadora.

O católico conhecedor da verdade não titubeia, mas ensina-a com convicção, firmeza e clareza.

Quem não tem certeza do que ensina é um ídolo de tristeza: “... tem boca, mas não sabe falar” (Sl 115, 5).

Aquele que esconde a verdade desagrada a Deus e agrada ao demônio e seus seguidores.

A pessoa que trilha o caminho da mentira foge da verdade e jamais será sua amiga.

O homem afeiçoado aos prazeres do mundo odeia o amigo da verdade... não suporta a claridade de sua vida exemplar: “Cerquemos o justo, porque nos incomoda” (Sb 2, 12).

A verdade é uma “chave” que abre o caminho para o céu; enquanto que a mentira é uma “chave” que abre a “porta” do inferno.

O católico que porta a “arma” da verdade não teme os inimigos nem se retrocede diante das críticas, zombarias, ameaças e perseguições.

Quem esconde a verdade enche os mentirosos de coragem e fortalece os maus.

O católico que não conhece a verdade vive em completa insegurança.

É impossível alegrar uma alma, imortal e espiritual, longe da verdade. O mundo e sua insinceridade não podem dar a verdadeira alegria.

Aquele que ensina meias verdades não acredita verdadeiramente em Deus, porque o nosso Deus é o Deus da verdade... verdade completa, pura e inteira: “Eu sou Deus que falo a verdade, que revelo o que é reto” (Is 45, 19).

Quem ensina meias verdades pretende desgraçadamente tornar fácil o Evangelho. Trabalha monstruosamente na invenção de um falso Evangelho: “Admiro-me que tão depressa abandoneis aquele que vos chamou pela graça de Cristo, e passeis a outro evangelho” (Gl 1, 6).

A pessoa que adultera, distorce, disfarça e reduz a Palavra de Deus não pode ser chamada de católica.

Aquele que foge da verdade não pode ser discípulo de Jesus Cristo, Deus verdadeiro: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8, 31-32).

Somente a Palavra de Deus contém a verdade absoluta... longe dela não existe a verdadeira liberdade, mas somente escravidão.

Disse Jesus Cristo: “Eu sou a verdade” (Jo 14, 6). É grande estupidez, rebeldia e ignorância buscar a verdade fora da Igreja Católica Apostólica Romana: única Esposa do Deus verdadeiro.

O católico que vive a Palavra de Deus vive iluminado e não permite que a mentira e a duplicidade aninhem em seu coração.

Somente a verdade é capaz de “assassinar” a mentira.

Onde a luz da verdade penetra, as trevas da mentira desaparecem.

O mundo está mergulhado nas trevas da insinceridade e da mentira; para permanecer de pé diante de tanta falsidade e falcatrua, é preciso seguir fielmente a verdade deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

O homem que volta as costas para a verdade perde-se pelo caminho e jamais chegará ao porto seguro: o céu.

A alma que segue a verdade é iluminada por Deus e caminha com segurança em meio a tantas armadilhas espalhadas pelos inimigos.

A pessoa que segue a verdade vive segura e feliz, porque segue a Deus... Somente Deus é a verdade!

Aquele que segue a Jesus Cristo vive na verdade... quem caminha longe do Senhor segue a mentira.

O católico amigo da verdade deve “carregar” com paciência sobre os ombros as línguas dos caluniadores, críticos e zombadores. Esses o atacam furiosamente.

Jamais deixemos de falar a verdade, mesmo que o mundo inteiro se revolte contra nós: “Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode destruir a alma e o corpo na geena” (Mt 10, 28).

Quem ensina meias verdades não se preocupa com a salvação das almas; mas sim, deseja vaidosamente reunir simpatizantes. Que prejuízo! Existem milhares que seguem Simão, o mago: “... pretendia ser alguém importante” (At 8, 9).

É grande covardia calar-se e esconder a verdade diante das pessoas que percorrem o caminho da perdição. Deus não deixará impune esses omissos: “... o ímpio morrerá por causa da sua iniquidade, mas o seu sangue o requererei de ti” (Ez 33, 8).

A batalha contra os amigos da verdade é furiosa, insistente e agressiva. Os mentirosos querem que a mentira, a insinceridade e a falsidade reinem a todo o custo nos corações de milhões de pessoas. Sejamos fortes e não deixemos que a mentira triunfe: “Por isso abandonai a mentira e falai a verdade cada um ao seu próximo...” (Ef 4, 25).

É repugnante, revoltante e “vomitante” ver milhões de católicos pisarem e desprezarem a verdade para se  dobrarem ao que lhes convém e ao que lhes é vantajoso. Esse tipo de gente segue a Jesus Cristo? Não!  Segue ao demônio, o pai da mentira (Jo 8, 44).

A luz e as trevas não combinam. Também a verdade e a mentira não “comem” no mesmo prato. Aquele que ama a verdade possui poucos amigos; enquanto que o amigo da mentira possui milhões de amigos, mas não tem a amizade de Deus... porque Deus não aceita a mentira: “... o que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos” (Sl 100, 7).

Por que o mundo está cheio de golpistas e enganadores? Porque bilhões de pessoas não suportam mais a verdade, sentem medo de examinar a própria consciência e não aceitam mais a amizade com Deus... a sã doutrina causa-lhes nojo e repugnância: “Pois virá um tempo em que alguns não suportarão a sã doutrina” (2 Tm 4, 3).

Aquele que ama e segue a verdade possui a força do alto que o sustenta na luta contra a insinceridade; enquanto que o mentiroso se apóia na mentira: “Porque fizemos da mentira o nosso refúgio e atrás da falsidade nos escondemos” (Is 28, 15).

O católico que foge da verdade vive em completo isolamento. Não possui forças para examinar a consciência... não suporta fixar os olhos no Deus verdadeiro nem aceita a convivência com as pessoas que vivem sem máscaras, isto é,  que percorrem o caminho da verdade.

A verdade e a mentira não podem residir num mesmo coração.

Devemos falar a verdade total... com clareza, limpidez e nitidez: “Seja o vosso, sim, sim, e seja o vosso não, não. O que passa disto procede do maligno” (Mt 5, 37). Deus não quer que sejamos dúbios nem ambíguos.

O católico que ama a verdade não se curva como o caniço diante dos mentirosos e insinceros, mas permanece firme como uma rocha... porque Deus o sustenta: “... só ele é minha rocha, minha salvação, minha fortaleza. – jamais vacilarei!” (Sl 62, 7).

A duplicidade enoja o homem sincero. Ele não aceita jogo de cintura e procede corretamente em todos os ambientes: “... tornai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento” (1 Pd 1, 15).

Aquele que foge da verdade opõe-se a Deus e “descarrila” do caminho do céu. Esse “acidente” é irreversível.

Não existe verdadeira paz longe da verdade. Aquele que mente vive em contínua angústia.

A verdade é um grande luzeiro que expulsa as trevas; onde ela entra, as trevas desaparecem.

O católico que rejeita a verdade não ama verdadeiramente a Deus... porque em Deus não há mentira: “... mentira nenhuma foi achada em sua boca” (1 Pd 2, 22).

O mundo necessita urgentemente de católicos sinceros e apóstolos da verdade. As trevas reinam num ambiente onde a verdade não é conhecida.

A verdade é a “chave” que abre o coração “surdo” à Palavra de Deus.

Aquele que diz a verdade permanece em contínua batalha vitoriosa contra os amigos da mentira; porque a insinceridade não pode alcançar graças do céu. Somente a verdade agrada a Deus.

Não falemos para agradar aos homens; mas sim, somente a Deus: “Se eu quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1, 10).

Não se pode falar de Deus de uma maneira medíocre, tímida e frouxa; mas sim, é preciso pregar a verdade que converte os corações pusilânimes, fracos e medrosos: “Uma vez que Deus nos achou dignos de confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos homens, mas, sim, a Deus, que perscruta o nosso coração” (1 Ts 2, 4).

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Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. Depois de autorizado, é preciso citar: Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Somente a verdade vos libertará - pensamentos” www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/livros/017_a_verdade_vos_libertara.htm