Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

23 de setembro de 2016

 

 

Apresentação

 

Caro leitor, Igreja Santa, título dado a este belo livrete escrito pelo Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes FP(C), com a finalidade de mostrar que a Igreja e tudo na Igreja é santo e nos conduz à santidade, porque o seu Fundador, Nosso Senhor Jesus Cristo é Santo. Leia e medite com atenção!

 

Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor

Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 
01

A Igreja Católica Apostólica Romana é Santa... somente Santa; não é Santa e pecadora. Os pecados pessoais dos católicos não contaminam a Igreja Santa... não rasgam o belíssimo “vestido” da noiva do Cordeiro Divino: “A Igreja é santa, mesmo tendo pecadores em seu seio, pois não possui outra vida senão a da graça” (Catecismo da Igreja Católica, 827).

02

Rezamos no Credo: “Creio na Santa Igreja Católica”; não rezamos: “Creio na Santa e pecadora Igreja Católica”. Essa heresia tem o “cheiro” nauseabundo de Martinho Lutero, pai dos protestantes rebeldes e caluniadores: “Deve-se observar que há uma congregação, mas dos maus, conforme se lê nos Salmos: Odeio a Igreja dos Malfeitores (Sl 25, 5). Mas esta é má, enquanto a Igreja de Cristo é Santa” (Santo Tomás de Aquino, Exposição sobre o Credo, Artigo nono).

03

Jesus Cristo, Deus Eterno e Santo, é o fundador da Igreja Santa... a santidade da Igreja é simplesmente a santidade de Cristo. Do seu Coração Santíssimo jamais poderia sair uma Igreja Santa e pecadora. Deus não é contraditório!  “Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração traspassado de Cristo morto na Cruz” (Santo Ambrósio). Uma coisa ou outra... é impossível ser Santa e pecadora ao mesmo tempo! Somente o ódio dos inimigos consegue enxergar a Igreja pecadora.

04

Deus é Santo, imutável, fundador da Igreja Santa... a santidade da Igreja Santa não pode aumentar nem diminuir.

05

A Igreja é Santa! A santidade dessa formosa Esposa de Jesus Cristo não é a soma da santidade de cada um dos seus membros.

06

A Igreja Católica é Santa porque o seu fundador, Jesus Cristo, é Santo; porque ensina, segundo a vontade de Cristo, uma doutrina santa e oferece os meios para se levar uma vida santa, formando assim membros santos em todas as idades.

07

A Igreja é Santa em seu fim último, que é a santificação das almas: “A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por Ele e nele torna-se também santificante” (Catecismo da Igreja Católica, 824).

08

A Igreja é Santa nos meios que emprega; Santa nos seus dogmas, que, se são atacados, é por causa da sua excelência, transcendência e porque parte deles estão, quanto à sua natureza, fora do alcance da própria razão; Santa na sua moral, abonada pelos próprios adversários, moral, que proíbe todos os vícios, favorece todas as virtudes e promove até a perfeição dos conselhos evangélicos... Santa nos seus sacramentos... no seu culto... e, enfim, Santa em todos os seus membros que seguirem fielmente as suas instruções.

09

A Igreja Católica é Santa! Se todos os seus membros, num dado momento, estivessem em estado de graça, a santidade da Igreja não seria maior. Se todos estivessem, ao mesmo tempo, em pecado mortal, também não seria menor. A Santidade dessa boa Mãe é intocável! Terror para os inimigos!

10

A Igreja é Santa porque é Jesus Cristo presente no mundo.

11

A Santidade da Igreja é a causa da santidade dos seus membros, mas não se mede pelo que estes correspondem.

12

A Igreja Católica é Santa, sobretudo, porque santos são Jesus Cristo, seu fundador e chefe invisível, e o Espírito Santo, que a anima.

13

Tudo na Igreja é Santo e conduz à santidade, isto é, à graça de Deus, que se conserva, lutando contra o pecado.

14

A Igreja é Santa... mas não força nenhum católico a ser santo. É Mãe amorosa e zelosa que orienta o seu filho, mas sem obrigá-lo: “Deus lhe permitiu escolher livremente a vida ou a morte eterna” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a morte, Consideração XXVIII, Ponto III).

15

A Igreja Católica é Santa e orienta o católico no caminho da santidade... a resposta deve ser pessoal. Milhões preferem seguir Satanás, o rei das trevas. A Igreja deve ser julgada pelos seus santos, não por esses “defuntos” ambulantes: “Infelizmente existem monges falsos, como há falsos clérigos e falsos fiéis dentro da Igreja” (Santo Agostinho).

16

Quando afirmamos que a Igreja Católica é Santa, não estamos  colocando uma “flor” na janela para enfeitá-la ou afirmamos por acaso... o Credo não emprega palavras vazias e desnecessárias: “Os artigos do Credo contêm tudo o que de mais importante devemos crer acerca de Deus, de Jesus Cristo e da Igreja, sua Esposa” (São Pio X, Catecismo Maior, 20).

17

A Igreja Católica é Santa! Essa Igreja é a Igreja a que pertenceu Judas Iscariotes, o traidor... e teve como primeiro Papa, São Pedro, o negador. Nem por isso deixou de ser Santa! “Todos os membros da Igreja, inclusive seus ministros, devem reconhecer-se pecadores” (Catecismo da Igreja Católica, 827).

18

Quando afirmamos que a Igreja é Santa, não queremos dizer que é uma coleção de pessoas impecáveis. Existem muitos “galhos” secos dentro da Santa Igreja... ela, nem por isso deixa de ser Santa: “... é subtraindo-se à vida dela que caem nos pecados e nas desordens que impedem a irradiação da santidade dela” (Catecismo da Igreja Católica, 827).

19

A Igreja é Santa! É ela que nos faz santos; não somos nós que a santificamos: “... é vivendo de sua vida que seus membros se santificam” (Bem-aventurado Paulo VI, Credo do Povo de Deus: solene profissão de fé, 19).

20

A Igreja é Santa, de uma santidade ativa, que ela com zelo e ardor difunde por meio da pregação dos seus ministros: “... a santidade é a fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã missionário” (São João Paulo II, Christifideles laici, 17, 3).

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Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Igreja Santa”

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