MÁS COMPANHIAS
(1 Cor 15,
33)
"Não vos
deixeis iludir: 'As más companhias corrompem os bons costumes".
Um
juiz inglês, de nome Holt, homem distintíssimo no seu ofício, quando
jovem ajuntara-se a alguns amigos libertinos, que, sem escrúpulo,
profanavam os dias santos, jogando, embriagando-se e cometendo toda
sorte de desordens.
Holt
teve, porém, a felicidade de desligar-se a tempo daquela companhia e,
entregando-se seriamente aos estudos, fez ótima carreira.
Ora,
aconteceu que, sendo juiz, um dia apresentaram ao seu tribunal um
miserável que ele teve de condenar à pena de morte: era um de seus
velhos amigos. A vista daquele homem desfigurado, magro, maltrapilho,
fez sobre o juiz uma profunda impressão. Movido de compaixão e
curiosidade, perguntou ao réu o que havia acontecido com os outros
amigos de outrora.
- Oh!
Respondeu o condenado: fora de mim e do senhor, todos já morreram de
morte violenta em mãos do algoz ou do sicário.
Ao
ouvir essas palavras, o juiz lançou um profundo suspiro e agradeceu a
Deus por havê-lo afastado daquela companhia. Atribuía o triste fim de
seus antigos companheiros principalmente à profanação do dia do
Senhor.
Católico, não se
deixe enganar, as más companhias apodrecem os bons costumes. São
milhões aqueles que viviam no caminho do bem e se extraviaram por
causa das más companhias: "Vivendo com santos,
santo serás, no meio dos maus perverter-te-ás"
(Sl 18, 27),
e: "Associai-vos com irmãos, em nome do Senhor
Jesus Cristo, e ficai longe de qualquer irmão, que tem sua vida em
desordem" (2 Ts 3, 6), e também: "Quem lida com piche suja sua mão"
(Eclo 13, 1).
É preciso estarmos
atentos para não escorregarmos, isto é, seguir aqueles que vivem nas
trevas. É próprio da nossa natureza corrompida se deixar impressionar
pelo mal do que pelo bem: "Mais fácil é
contrair uma doença do que dela se curar. Assim acontece que menos nos
custa imitar o mal exemplo que outros nos dão, do que deixar nos
arrastar pelo seu bom exemplo"
(São Gregório Nazianzeno).
Não se deve fugir só
dos maus, dos escandalosos e dos libertinos, cuja companhia repugna a
um coração bem formado, como também daqueles que conhecemos por
escravos do vício. O Espírito Santo nenhuma distinção faz entre
pecador e pecador, quando compara o homem justo na companhia dos maus
com o cordeiro entre os lobos: "O que pode
haver de comum entre o lobo e o cordeiro? O mesmo acontece entre o
pecador e o piedoso" (Eclo
13, 21). Dos libertinos se
aprende o vício da desonestidade; o soberbo comunica sua soberba, o
avarento transmite sua avareza, etc. Todos os vícios, como o da
impureza, conduzem ao inferno; com mais facilidade ainda que esta,
porque a impureza é uma consequência dos outros vícios.
Católico, não adie
para amanhã, mas fuja agora das más companhias:
"Se é de toda prudência fugirmos dos homens
sem fé, mais cuidado nos é aconselhado, que o tenhamos daqueles que
aproximam de nós com vestes de ovelhas, aparentando virtude e
honestidade. Uma vez perdida a probidade dos costumes, ainda há
possibilidade de reavê-la, se é que ainda permaneceu a fé"
(Pe. João Batista Lehmann).
Infeliz do católico
que despreza a sólida formação oferecida pela Santa Igreja, para
seguir os que servem o mundo, o demônio e a carne.
Conta São Vicente
Ferrer que um moço, abusando do benefício da educação cristã que
recebera, deixou-se levar às mais tristes desordens. Uma vez, tendo
passado todo o dia na devassidão com seus companheiros de
libertinagem, à noite teve um sonho horrível, diríamos melhor uma
visão que Deus, na sua misericórdia, lhe enviou. O moço viu-se de
repente diante do tribunal de Deus, prestes a ser ferido pelos raios
da justiça divina... Ao acordar, tomado de espanto, agitado por uma
febre violenta e banhado de suor, constatou que seus cabelos estavam
completamente brancos.
A notícia chegou
até aos amigos, que foram ver e perguntaram-lhe o que havia
acontecido, e por que seus cabelos se tornaram brancos da noite para o
dia.
- Não sei, - disse ele,
- se tive um sonho ou uma visão
misteriosa. O certo é que a cena terrível que eu vi se verificará
sempre.
- E que é que você viu?
- Vi meu Juiz: o seu olhar
era terrível, quando repreendeu minhas desordens, quando me mostrou
todos os meus pecados escritos num livro... E os demônios prestes a
agarrar-me.
- É um sonho, - responderam
seus falsos amigos, - é um terror
imaginário. É um erro preocupar-se com isso; é preciso esquecer tudo e
voltar à nossa alegre companhia.
- Não, vocês não são mais
meus amigos. Não os quero na minha companhia! Vocês podem continuar no
mau caminho, se quiserem; mas eu mudo de vida, e só quero pensar em
fazer penitência e preparar-me para o terrível dia do Juízo.
Quão grande mal
fazem às almas as más companhias! Por isso, é preciso fugir de tais
"satélites" de Satanás.
Más companhias? São
aquelas que te convidam a pisar os Mandamentos da Lei de Deus e da
Igreja e a prestar culto ao mundo e a obedecer as suas máximas.
Más companhias? São
aquelas que te aconselham a criticar os seus pais e a
desobedecer-lhes.
Más companhias? São
aquelas que te incentivam a entrar para o mundo das drogas.
Más companhias? São
aquelas que te convidam a frequentar os prostíbulos e a ver
pornografias.
Más companhias? São
aquelas que te aconselham a tornar-se um assassino.
Más companhias? São
aquelas que colocam você para roubar o bem alheio.
Más companhias? São
aquelas que te convidam com insistência para abandonar a Santa Igreja.
Más companhias? São
aquelas que te aconselham a se vestir como prostituta.
Más companhias? São
aquelas que te convidam a beber bebidas alcoólicas e a fumar.
Católico, fuja das
más companhias!
São Gabriel da
Virgem Dolorosa, depois de passar a primeira juventude entre as
seduções do mundo, refugiou-se em religião, e, nos primeiros meses de
convento, pensando no seu amigo Filippo Giovanetti, que era estudante
no Liceu de Spoleto, e receando por ele, que se achava em muitas
tentações de pecado, assim lhe escrevia: "Tens
razão de dizer que o mundo é cheio de perigos e de ciladas, e que é
coisa bem difícil podermos salvar a nossa única alma; mas nem por isso
deves desanimar. Amas a tua salvação? Foge dos maus companheiros..."
Más companhias não
são somente as pessoas depravadas: "Má
companhia também é o mau livro, a má imprensa. Um mau livro é pior que
um mau amigo. Este nem sempre está a nosso dispor, sendo que o livro
poderá estar sempre ao nosso alcance, de dia e de noite. Um livro de
Pitágoras, tendo sido condenado pelo senado, foi queimado
publicamente. A Igreja condena livros escritos contra a Religião e os
bons costumes... Santo Agostinho confessa que deveu sua ruína moral e
religiosa à leitura do livro de Terrencio. A má imprensa é um mal
terrível que devemos combater com todos os meios lícitos ao nosso
alcance. O célebre apóstolo de Viena, Pe. Abel, num sermão que fez aos
Vianenses sobre a má imprensa, disse o seguinte: 'Vós Vianenses, sois
mais estúpidos que os ratos. Os ratos comem o veneno e morrem. Vós não
só comeis o veneno dos maus jornais, ainda os pagais com o vosso
dinheiro, embora sabendo que a má imprensa vos rouba a fé e vos mata a
alma'. A boa imprensa é que deve ter o nosso apoio. Da má imprensa é
preciso fugirmos como da lepra. Não nos deixemos enganar por bonitas
palavras e frases alambicadas. Não nos deixemos sugestionar por belas
capas e figuras e ilustrações artísticas. Veneno não se toma, embora
no-lo queiram oferecer sobre salvas de ouro e prata ou em vidros de
cristal" (Pe. João
Batista Lehmann).
Noventa e nove por
cento das famílias possuem tristes exemplos para contar sobre pessoas
que antes eram puras, obedientes, estudiosas, trabalhadeiras, etc.,
mas que depois que arranjaram certas amizades, tornaram-se tristeza
para a família.
Preste atenção
nessa história escrita pelo Pe. Vitor Coelho.
Rico, bonito e bem
educado crescia feliz o Joãozinho, coroinha de 10 anos, que se
dispunha a comungar pela primeira vez.
Com a Festa de
Cristo-Rei, aproximava-se radiante o grande dia.
A mãe, senhora
Lúcia, cuidava do menino, como a gente cultiva flores perfumosas.
Quantas cenas encantadoras no alvorecer daquela existência toda
iluminada de fé e amor; esse amor de Deus que é força irresistível na
educação, força que a senhora Lúcia canalizava ao coração do filho, na
luta contra as más inclinações e prática do bem. Quando a mãe o
acordava cedo e o beicinho de choro já ameaçava fazer manhas, a
lembrança do bom Deus trocava tudo em sorrisos:
- "A bênção, mamãe!"
- "Deus o abençoe, meu
filho!"
Os joelhinhos
dobravam-se, as mãozinhas juntavam-se... Em nome do Pai..., Pai-Nosso,
Ave-Maria... Assim cresceu aquela esplêndida criaturinha.
Verdade é que a
senhora Lúcia, ultimamente, notava no filho perigosos sintomas de
tibieza, mas... qual! Isso não seria nada!... Inevitável é que toda
bondade tenha de ser provada.
Lúcifer, anjo de
luz, pereceu na tentação e tornou-se o tenebroso pai da mentira, o
anjo tentador.
Joãozinho tinha de
ser provado, e aconteceu assim:
Bateram à porta. A
senhora Lúcia foi ver quem era. Lá fora estavam dois meninos, filhos
de família rica mas pouco religiosa; de modos finos mas de costumes
paganizados pelo ambiente moderno; gente de pouca oração e muito
cuidado mundano: - Participar da
Santa Missa aos domingos? "Não temos tempo".
- Mandar os filhos ao catecismo? "Se eles quiserem perder a
'matinês', podem..."
- Mas ir a bailes e cinemas,
fosse a "fita" qual fosse. "Isso sim!!!"
Bem diz a sabedoria
de certos povos: "Um campo bom, produz bom milho; de pai sensato, sai
bom filho. Mas se a mãe tem pouco siso, crescem filhos sem juízo".
Assim, os dois
meninos que estavam batendo à porta -
coitados - não se recomendavam; bem
vestidinhos, sim, e de boas maneiras, mas... Não aproveita a boa
casca, quando a fruta não presta. Eram malcriados em casa para os
pais, brutinhos para os irmãos, sem muita caridade para com os pobres,
de linguinha muito solta para assuntos feios e mentiras.
- "Senhora Lúcia
- disse um deles
- viemos convidar o Joãozinho para um
passeio na fazenda do papai. Hoje é aniversário de Margarida, nossa
irmãzinha".
A senhora Lúcia não
gostou. Tinha medo de ver o filho em companhia daqueles meninos, mas
ficou sem coragem de negar porque se tratava de família aparentada e
amiga; consentiu e... fez muito mal, como vamos ver.
Saíram os três
rapazinhos, de bicicleta, rumo ao sítio. As outras pessoas já tinham
seguido de automóvel. Os meninos calcavam os pedais e as rodas corriam
por entre chácaras, fazendas e campos até pararem, para descansar,
junto à cachoeira que caia, branquinha como véu de noiva, no meio da
mata virgem. Olhavam encantados para as árvores colossais; perobas
cascudas como lombo de jacaré; a figueira branca, alta e copada,
abanando, lá em cima, as grandes folhas brilhantes, etc. Estes
resolveram tirar os sapatos e entrar na água para caçar peixinhos:
gritos, gargalhadas e escorregões... uma festa! A água estava
fresquinha e eles divertiram-se muito, até deitarem-se a tomar sol
numa rocha batida pela correnteza. O Joãozinho não pensava... mas era
chegada a hora da tentação.
O demônio atiçou a
falta de pudor dos maus companheiros e estes começaram conversas
pecaminosas. O menino ia sentindo curiosidade de escutar quando o Anjo
da Guarda lhe segredou, no íntimo, pensamentos bons: "Joãozinho, Deus
não quer que tu ouças... Faze o sacrifício de abandonar este lugar tão
lindo! Monta em tua bicicleta e foge do perigo! A amizade de Deus vale
mais que o prazer aqui!" - Ora!
Abandonar aquele lugar tão lindo?! Estava delicioso ali.
Ah, se não fossem
aquelas conversas inconvenientes...?! -
Continuar ouvindo seria pecado. Joãozinho levantou-se para sair, porém
os companheiros soltaram uma gargalhada.
- "Você parece menina!"
- "Beato, rogai por nós!"
Vermelho e
acanhado, o pobre rapazinho teve a alma envolta em pensamentos que
subiam do inferno - era o demônio que lhe sugeria: "Joãozinho, que
fiasco perante os colegas, se te retirares! Não pareças bobo! Fica!
Não deixes de aproveitar da vida, como os companheiros que sabem
tantas coisinhas que ignoravas. Não faz mal ofender a Deus, por esta
vez. Fica e não percas o teu passeio".
Ah, se o menino
então se lembrasse das palavras de Jesus: "Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação"... Se daquele coraçãozinho agitado tivesse subido
uma prece a Nossa Senhora e uma súplica ao Pai celeste, em nome de
Jesus!... - o diabo teria fugido para
os "quintos" e a vitória seria certa. Que bom, se o pobre rapazinho
tivesse amado a Deus mais que as belezas de um passeio, mais que a
curiosidade, vencendo o orgulho e o respeito humano!
Infelizmente o
Joãozinho não rezou, perdeu a coragem de obedecer à consciência,
deixou-se vencer pelo desejo de ficar e ficou. Ficou escutando aquelas
conversas e... perdeu a inocência.
Ao cair da tarde,
quando voltavam da festa, a alma do menino já não possuía a beleza de
um céu matinal, em que Deus é o sol e a consciência canta alegre como
os pintassilgos. O remorso ali se aninhara.
O filho entrou em
casa qual cachorrinho que aprontou um furto e esgueira-se, agacha-se
e, com medo, procura esconderijo. A senhora Lúcia notou aquele jeito
esquisito e teve a intuição de possível desgraça; todavia o menino
procurou ocultar a realidade em sorrisos dissimuladores.
Tudo se aprestava
para a primeira comunhão: o terno, a gravata, o laço de fita para o
braço e a vela - cor de lírio e cor de neve. Só a alma do Joãozinho
sentia-se sórdida e tenebrosa.
No retiro de três
dias, quando as crianças preparavam-se para comungar, o demônio
trabalhava no espírito do menino, como o fizera na alma de Judas e de
Caim: "Joãozinho, o seu pecado é grande demais! Você achou que Deus
valesse menos que um passeio e coisas vergonhosas! Não há mais
perdão!" Mentira do espírito mau...! Vejam a tática do inimigo:
Primeiro iludir como se o pecado nada fosse; mentir, depois, como se
a culpa não pudesse mais ser perdoada. De encontro veio a pregação do
sacerdote, no retiro, afirmando que Jesus é o bom pastor que procura a
ovelhinha perdida; que o sangue divino derramado na cruz, vale mais
que todos os pecados do mundo; que o céu se alegra mais por um pecador
convertido que por noventa e nove justos.
Os dois
companheiros sedutores também estavam na turma. Um deles
comportando-se levianamente durante o retiro, o outro ouvindo com
muita atenção e rezando, tão sério, que já não parecia o mesmo. Este
juntou-se ao Joãozinho na volta para casa e disse:
"Você não sabe
quanto estou arrependido da vida que vivi, sem amar a Deus, cometendo
tantos pecados. Inocente e bom era você, porém eu e meu irmão lhe
servimos de escândalo. Peço que nos perdoe. Façamos uma boa confissão
e seremos novamente bons".
Assim inverteram os
papéis. O que fora mau, rezava e Deus o convertia. O que fora bom,
deixava-se levar pelo orgulho e pelo demônio que lhe insuflava: "Não
adianta mais rezar! Com que cara invocar a Jesus e Nossa Senhora, que
ofendeste por tão negra ingratidão?!" O jovenzinho omitiu a oração da
manhã e da noite, não rezou no retiro e tornou-se cada vez mais
melancólico.
Chegou a hora da
confissão. Foi inútil o Anjo da Guarda segredar-lhe ao ânimo que
confiasse na bondade do Sagrado Coração, rezasse e não escondesse o
pecado ao padre. Tudo em vão!... O infeliz só revelou ao sacerdote uns
pecadinhos, acanhou-se por falsa vergonha e cometeu, assim, o primeiro
sacrilégio, saindo do confessionário mais desanimado e triste.
Travaram-se lutas aflitivas entre o Anjo da luz e aquela pobre alma
dominada pelo anjo maldito. Ainda era tempo!...
- Quanta razão teve o grande doutor
da Igreja, Santo Afonso, de avisar: "Quem reza salva a sua alma, quem
não reza perde-a".
Na manhã seguinte,
a vasta matriz era um mundo de júbilo e beleza.
Música, incenso,
olhos rutilantes de ventura, círios ardentes a consumirem-se por entre
açucenas do altar. Respeito profundo e amor filial pairavam em todos
os espíritos.
Invisível na
hóstia, o Coração de Jesus, envolvido em esplendores divinos, cercado
de ardores e espinhos, sorria feliz como na última Ceia, mas ai,
também agora o sorriso ara pungido pela tristeza com que, naquela
quinta-feira santa, molhara um bocado de pão, para o entregar ao
apóstolo traidor.
O Joãozinho
consumou o sacrilégio. Jesus entrou coagido na alma fria, escura e
conspurcada.
"Quem como deste
pão e bebe deste cálice, indignamente, é réu do corpo e do sangue do
Senhor...; come e bebe a condenação".
Infeliz menino!...
Pouco tempo lhe restava para desfazer tão grande delito e tanta
desgraça. Oh, se ao menos agora ele caísse em si e recorresse à
proteção da Virgem, esperança dos desesperados, e invocasse o nome de
Jesus!... - o perdão e a paz
voltariam como o luar que se derrama nas trevas da noite.
Acabou-se
tragicamente aquele dia de Cristo-Rei. O Joãozinho foi vítima de um
desastre. Envolto em panos ensanguentados, ardendo de febre, enchia de
horror à mãe e aos circunstantes, publicando, no delírio, os
tenebrosos segredos da consciência pecaminosa e soltando gritos de
desespero.
O sacerdote deu a
Unção dos Enfermos e nada mais pôde fazer, visto que desvarios da
febre impediam o uso da razão. O anjo da morte veio e parou o
mostrador daquela vida.
Que terá
acontecido, além, no encontro com Jesus?
Pobre Joãozinho!...
Católico, hoje são
milhões os "Joõezinhos", os "Antônios", as "Marias", as "Sílvias",
etc., que antes eram as alegrias da família, mas que após terem
conhecido más companhias, perderam a inocência, e agora estão se
arrastando pelas sarjetas envergonhando a família.
Cuidado, proteja os
seus filhos das más companhias: "Não vos
deixeis iludir: 'As más companhias corrompem os bons costumes"
(1 Cor 15, 33).
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
Anápolis, 03 de
agosto de 2007
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