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                IMITE A JESUS CRISTO! 
          
          (Ef 5, 1) 
            
          
          
          “Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”. 
            
          
            
            
          
          Deus 
          determinou salvar a humanidade enviando uma das três Pessoas Divinas, 
          para se fazer homem e remir-nos: 
          “A segunda Pessoa, ou seja o 
          Filho, é que se fez homem, tomando corpo humano no ventre da Virgem 
          Maria. E, feito Homem, chama-Se Jesus Cristo” (Pablo Arce e 
          Ricardo Sada). 
          
          
          Edições Theologica comenta: 
          “Um bom filho procura em todo 
          o momento agradar ao pai e imitar os bons exemplos que recebe dele. 
          Pois bem, nós, os cristãos somos filhos de Deus por adoção e 
          encontramos a orientação da nossa conduta contemplando como Deus atuou 
          com os homens (cf. Mt 6, 12; etc.). Além disso, temos um modelo bem 
          preciso a imitar, nosso Senhor Jesus Cristo. 
          
          Se 
          queremos dar com o nosso comportamento muitas alegrias a nosso Pai 
          Deus, temos de aprender de Seu Filho feito homem”, 
          e: “Não basta ter-se 
          uma idéia geral do espírito que Jesus viveu, é preciso aprender com 
          Ele pormenores e atitudes. É preciso contemplar a Sua vida, sobretudo 
          para daí tirar força, luz, serenidade e paz. Quando se ama alguém, 
          deseja-se conhecer toda a sua vida, o seu caráter, para nos 
          identificarmos com essa pessoa. Por isso, temos de meditar na vida de 
          Jesus, desde o Seu nascimento num presépio até à Sua morte e à Sua 
          ressurreição” 
          (São Josemaría Escrivá, Cristo que passa, n° 107). 
          
          
          Católico, você não está nesse mundo para imitar os ídolos de pano, mas 
          sim, para imitar a Nosso Senhor Jesus Cristo: 
          “Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”. 
          
          Não 
          perca tempo, nem dinheiro e saúda atrás dos sacos de ossos que lutam 
          ardorosamente para ofuscar a Nosso Senhor, porque eles desaparecerão 
          com o tempo, e você ficará frustrado. 
          
          Não 
          imite essas latas vazias que só sabem fazer barulho, porque com o 
          passar do tempo elas apodrecerão, e você ficará mergulhado no vazio. 
          
          Se 
          você deseja ser feliz nesta vida e na eternidade, imite a Nosso Senhor 
          Jesus Cristo, somente Ele pode dar-lhe a verdadeira felicidade: 
          “Procurem conhecer Jesus, o 
          amigo íntimo de nossas almas. Nele encontrarão em grau infinito a 
          ternura de uma mãe, consolo no sofrimento, força para cumprir os 
          deveres. Olhem Jesus aniquilado no presépio, na cruz, no sacrário. Ali 
          nos diz o quanto nos amou”
          (Santa Teresa dos 
          Andes, Carta 151). 
          
          
          Católico, está muito claro esse trecho da Palavra de Deus, qualquer 
          criança o entende muito bem: 
          “Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como filhos amados”. 
          
          O que 
          você dirá para Nosso Senhor na hora do Juízo, se deixar de imitá-lO 
          para seguir o lixo do mundo? 
          
          Não 
          arranje desculpas nem falsas explicações, mas imite a Cristo Jesus, o 
          Deus que morreu na cruz para te salvar: 
          “Buscar a Deus é o bem 
          supremo. Eu por mim julgo-o superior a todos os bens da alma. Primeiro 
          entre os dons, é o começo de todo o progresso... Buscai a face de 
          Deus. Quem O tiver encontrado, nunca deixará de O buscar” 
          (São Bernardo de Claraval, In Cantica, Serm. LXXXIV, 1). 
          
          
          Imitemos a Jesus Cristo com fervor, e não arrependeremos na hora da 
          morte. 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na HUMILDADE! 
            
          
          Disse 
          Nosso Senhor: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprende de mim, porque sou... 
          humilde de coração”
          (Mt 11, 29). 
          
          Santo Agostinho 
          escreve: “Não a criar o mundo, não a fazer 
          grandes prodígios, mas aprende de Mim a ser manso e humilde de 
          coração. Quer ser grande? Começa então por ser pequeno. Pensa em 
          levantar um edifício grande e elevado? Pensa primeiro na base da 
          humildade. E quanto mais alto o edifício, tanto mais profundo deverá 
          ser o fundamento. E até onde deverá tocar a cúpula do nosso edifício? 
          Até à presença de Deus” 
          (Sermão 69, 2). 
          
          Nosso Senhor levou 
          vida humilde e desprezada desde a meninice: 
          “Todos os sinais que o Anjo deu aos pastores para acharem o Salvador 
          já nascido, foram sinais de humildade... Eis o sinal para reconhecer o 
          Messias nascido, disse o Anjo: achareis uma criança, envolta em pobres 
          paninhos, numa estrebaria e deitada sobre a palha numa manjedoura de 
          animais. Foi assim que quis nascer o Rei do céu, o Filho de Deus, 
          porque vinha destruir o orgulho, que fora a causa da perdição do 
          homem. 
          
          Os 
          profetas já tinham predito que o nosso Redentor devia ser saciado de 
          opróbrios e tratado como o homem mais vil do mundo. Quantos desprezos 
          não teve Jesus de sofrer da parte dos homens! Foi qualificado de 
          ébrio, de mágico, de blasfemo e de herege. E depois, quanta ignomínia 
          sofreu na sua Paixão! Foi abandonado por seus próprios discípulos, dos 
          quais um o vendeu por trinta dinheiros, outro negou tê-lO jamais 
          conhecido. Foi levado pelas ruas preso e amarrado como um malfeitor, 
          açoitado como um escravo, qualificado de insensato e de rei da burla; 
          foi esbofeteado, coberto de escarros, e finalmente fizeram-nO morrer 
          suspenso numa cruz, em meio a dois ladrões, como se fosse o maior 
          criminoso dos homens” (Santo 
          Afonso Maria de Ligório, Meditações). 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na MANSIDÃO! 
            
          
          A 
          mansidão é o fruto abençoado da humildade e da caridade. A alma 
          humilde é paciente, mansa e benfazeja. 
          
          São 
          Pedro Julião Eymard escreve: 
          “Mansidão de Jesus na 
          linguagem... Sua palavra é modesta, doce como seu Coração. Jamais 
          pronuncia uma palavra injuriosa, jamais lhe saem dos lábios palavras 
          orgulhosas. Calmo, bom, sincero, Jesus é sempre o Bom Mestre. 
          
          Imita a 
          Jesus, ó minha alma, evitando cuidadosamente palavras vivas e 
          impetuosas, prenúncios duma alma agitada. Não te permitas tampouco 
          palavras de gracejo, palavras maliciosas, mortificantes, críticas ou 
          arrogantes. Jesus é tão bom para ti. Deves sê-lo também para com os 
          outros. Se queres que te tratem com bondade e doçura, saibas tratar 
          teu próximo da mesma forma” (A Divina 
          Eucaristia, Vol. 3). 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na BONDADE! 
            
          
          São 
          Pedro Julião Eymard escreve: 
          “Os apóstolos eram 
          grosseiros, materiais, sem educação. E Jesus tolera-os com Bondade, 
          sem se queixar, sem lhes censurar a falta de cortesia. Não os despede 
          com vivacidade ou por lassidão, mas fala-lhes suavemente, 
          explicando-lhes cem vezes as mesmas coisas, sem a mais ligeira 
          impaciência. Chama-lhes docemente a atenção sobre as suas faltas, 
          corrige-lhes com calma os defeitos; suporta-os durante três anos, 
          noite e dia, junto a si” 
          (A Divina Eucaristia, Vol. 
          3). 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na OBEDIÊNCIA! 
            
          
          A 
          obediência é a virtude querida de Jesus, que a praticou constantemente 
          do nascer ao morrer e continua a praticá-la até o acabar do mundo no 
          Sacramento adorável da Eucaristia. 
          
          São 
          Pedro Julião Eymard escreve: 
          “A obediência de Jesus é 
          literal, estendendo-se à natureza das coisas ordenadas, às 
          circunstâncias de tempo, lugar e modo, acrescentando sempre, porém, um 
          ato de amor. E tu, também, ó minha alma, obedecerás formal e 
          materialmente à ordem clara e precisa, ao dever certo, à Vontade 
          positiva de Deus. Então, na verdade, serás obediente como Jesus o é. 
          
          A 
          obediência de Jesus brota-lhe do Coração. Obedece com alegria, porque 
          ama ao Pai e lhe quer agradar em tudo. Obedece com prontidão, sem 
          demora, porque só visa a uma única coisa: glorificar ao Pai exatamente 
          e como lho pede o Pai. Obedece com generosidade nas coisas mais 
          penosas e mais difíceis para a natureza sem mostrar repugnância 
          alguma, sem omitir a menor parcela do sacrifício. O Calvário aí está 
          para nos lembrar a obediência de Jesus, ‘obediente, diz São Paulo, até 
          a Morte, e Morte de Cruz’. 
          
          Que tua 
          obediência, ó minha alma, seja cordial, afetuosa e pronta como o fogo 
          do amor! Quanto maior for o sacrifício exigido, maior e mais perfeito 
          será o amor. Não olha o amor para o que lhe custa, o que lhe repugna, 
          o que o sacrifica. Procura somente o desejo, o bel-prazer de Deus, que 
          ama acima de tudo. 
          
          A 
          obediência de Jesus sujeita-lhe o juízo próprio. Obedecer por razão é 
          obedecer a si mesmo. Obedecer por sentimento de coração é obedecer 
          pelo amor conhecido e sentido. Mas obedecer pelo sacrifício e pela 
          abnegação do juízo é obedecer pelo mistério da fé e do amor. É a 
          obediência cega, ou perfeita, que se move no abandono de todas as 
          nossas faculdades e de todo o nosso ser. É a obediência de Abraão ao 
          imolar o seu filho Isaac. É a obediência de Maria ao lhe ser proposta 
          a Maternidade Divina. É a obediência de Jesus levada até a Morte na 
          Cruz, salvando-nos pelas humilhações e pelo sofrimento, e não pela 
          glória e pela majestade. 
          
          Eis, ó 
          minha alma, o teu modelo. Para seres perfeita na prática da santa 
          obediência tens só uma pergunta a te fazer: ‘Quer Deus tal coisa?’ É 
          quanto basta. A mim não me compete perguntar-lhe a razão de ser da sua 
          Vontade, conhecer os motivos que lhe determinam a decisão. Basta-me o 
          amor da sua Vontade. Deus só quer o meu bem e pensa e escolhe por mim. 
          A mim compete operar sempre na dependência de sua Graça. 
          
          A 
          obediência de Jesus visa ao bel-prazer divino. O verdadeiro amor não 
          aguarda a ordem para obedecer. Procura prevenir o desejo da pessoa 
          querida que equivale a uma ordem. 
          
          Tal a 
          obediência de Jesus. O Pai celeste deixou-lhe, para resgate dos 
          homens, a escolha entre uma vida toda de glória e as ignomínias do 
          Calvário. Jesus, porém, ciente de que este último caminho seria mais 
          agradável ao Pai enquanto nos patentearia um amor maior, preferiu o 
          mistério e a loucura da Cruz. Seu amor vai, pois, ao encontro do 
          desejo paterno. Escolhe livremente a Cruz com todos os horrores 
          inerentes. 
          
          Queres, ó 
          minha alma, amar a Deus, amá-lo soberana e unicamente? A tua 
          obediência será a prova do teu amor. Sê uma vítima da santa 
          obediência. E, se quiseres conservar-te sempre na verdade da virtude, 
          observa a regra da obediência. Se quiseres viver de amor, vive de 
          obediência. 
          
          O perfeito 
          amor é a abnegação cabal de si mesmo, o holocausto do homem todo 
          inteiro” (A Divina 
          Eucaristia, Vol. 3). 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na ORAÇÃO! 
            
          
          
          Cristo Jesus deixou-nos o testemunho da sua oração: 
          “Com efeito, muito 
          frequentemente, os Evangelhos apresentam-nos Cristo em oração: na 
          revelação da sua missão por parte do Pai (cf. Lc 3, 21-22) antes de 
          chamar os Apóstolos (cf. Lc 6, 12), ao dar graças a Deus na 
          multiplicação dos pães (cf. Mt 14, 19; 15, 36; Mc 6, 41; 8, 7; Lc 9, 
          16; Jo 6, 11), na transfiguração no monte (cf. Lc 9, 28-29), quando 
          cura o surdo-mudo (cf. Mc 7, 34) e ressuscita Lázaro (cf. Jo 11, 
          41s.), antes da confissão de Pedro (cf. Lc 9, 18), quando ensina os 
          discípulos a rezar (cf. Lc 11, 1) e quando eles regressam depois de 
          ter cumprido a sua missão (cf. Mt 19, 13) e ao rezar por Pedro (cf. Lc 
          22, 32). Toda a sua atividade cotidiana derivava da oração. Assim ele 
          retirava-se para o deserto ou para o monte para rezar (cf. Mc 1, 35; 
          6, 46; Lc 5, 16; Mt 4, 11; 4, 23), levantava-se de manhã muito cedo 
          (cf. Mc 1, 35) e passava a noite inteira em oração a Deus (cf. Mt 14, 
          23. 25; Mc 6, 46. 48; cf. Lc 6, 12)”
          (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 40). 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na PACIÊNCIA! 
            
          
          Se 
          uma paciência tão admirável nos parece difícil de conseguir, 
          consideremos o nosso divino modelo durante a sua Paixão. 
          
          O 
          Bem-aventurado Dom Columba Marmion escreve: 
          “Ele é Deus, o Todo-Poderoso, e a sua alma rica em perfeição. No 
          entanto, cospem-Lhe no rosto, e Ele não o volta... cala-se diante de 
          Herodes, que O trata por louco... submete-se a Pilatos, que O condena 
          a morte ignominiosa; submete-se porque Pilatos, enquanto governador 
          legítimo da Judéia, embora pagão, representava a autoridade cuja fonte 
          é Deus. Por que sofre Cristo Jesus todos estes ultrajes? Por 
          reverência e amor para com o Pai, que fixou as circunstâncias da sua 
          Paixão”. 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na FORTALEZA! 
            
          
          Dom 
          Rafael Llano Cifuentes escreve: 
          “Assim temos que vê-lo, 
          integralmente, em toda a sua magnitude. Aquele Jesus que acaricia 
          suavemente a cabeça das crianças com a mão forte de um carpinteiro é o 
          que empunha com a mesma mão o chicote para expulsar os vendilhões do 
          Templo, porque o devora o zelo da casa de Deus. Aquele Mestre que diz 
          serenamente: Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração (Mt 
          21, 11), é o mesmo que desmascara os hipócritas chamando-lhes 
          abertamente raça de víboras e sepulcros caiados (cf. Mt 3, 7-23.27). 
          
          Sim, temos 
          que ver Jesus forte, que passa noites inteiras sem dormir entregue à 
          oração, que se alimenta com um punhado de trigo recolhido à beira de 
          qualquer caminho, que não tem para descansar um refúgio como os ninhos 
          dos pássaros ou as tocas das raposas, que dorme entre as cordas duras 
          da barca de Pedro, que responde com inaudita firmeza a um Herodes ou a 
          um Pilatos, que com a simples força da sua voz derruba o corpo de 
          guarda que o vem aprisionar, e que morre com uma serena fortaleza 
          perdoando os seus carrascos enquanto murmura: Tudo está consumado (Jo 
          12, 3)”. 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na PUREZA! 
            
          
          A 
          Serva de Deus Madre Luísa Margarida Claret de La Touche escreve:
          “Jesus é o Puro, o Santo por excelência. Verbo de Deus, esplendor da 
          luz eterna, possui, na sua natureza divina, o brilho, a transparência, 
          a clareza da luz, de que nada de criado nos pode fazer conceber nem 
          uma imperfeita idéia. 
          
          A sua 
          natureza humana era perfeitamente pura. A sua alma, ao sair das mãos 
          divinas, tinha um inefável esplendor de inocência. O seu Coração, 
          tabernáculo do Amor Infinito, santuário das mais adoráveis virtudes, 
          pulsando só para a glória do pai e a salvação do homem, era e é sempre 
          o templo, o altar dos mais puros sacrifícios e a vítima santa que um 
          fogo sagrado consome eternamente. O seu Corpo, formado pelo Espírito 
          Santo do mais puro sangue duma Virgem, duma Virgem Imaculada que o 
          nascimento do seu fruto bendito tornou mais virgem ainda; a sua 
          sagrada carne que devia ser imolada pelos pecados e tornar-se o 
          antídoto desse veneno de impureza inoculado no sangue do homem pelo 
          pecado original; esta carne de Jesus é mais delicada, mais pura, mais 
          idealmente casta do que o que poderíamos pensar. 
          
          Tudo o que 
          há em Jesus, tudo o que emana d’Ele respira pureza. A mais breve das 
          suas palavras, o menor dos seus atos, dos seus gestos, toda a sua 
          pessoa inspira pureza e a espalha como um perfume. É o que nos parece 
          dizer o místico exilado de Patmos quando, querendo-nos retratar Jesus, 
          no-lO mostra vestido de uma longa túnica, cingido com um cordão de 
          ouro, a cabeça e mesmo os cabelos de uma luminosa clareza, como branca 
          lã e como a neve (Ap 1, 13-14)”. 
            
          
          Imite a 
          Jesus Cristo na POBREZA! 
            
          
          O 
          Bem-aventurado Dom Columba Marmion escreve: 
          “Ora, este Deus encarna para 
          nos conduzir a Si. Qual o caminho por Ele escolhido? O da pobreza. 
          
          Quando o 
          Verbo veio ao mundo, Ele, o rei do céu e da terra, de tal modo 
          entendeu, na Sua divina sabedoria, dispor os pormenores do Seu 
          nascimento, da Sua vida, da Sua morte, que o que mais se destaca é a 
          pobreza, o desprezo dos bens deste mundo. Os mais pobres nascem pelo 
          menos debaixo dum teto; Ele nasceu num estábulo, sobre a palha... Em 
          Nazaré, leva a vida obscura de pobre operário... Mais tarde, na Sua 
          vida pública, não tem onde reclinar a cabeça... À hora da morte, quis 
          O despojassem dos Seus vestidos e O pregassem na cruz nu. Aquela 
          túnica tecida por Sua mãe, deixa os algozes apossarem-se dela; os Seus 
          amigos abandonam-nO; de entre os Apóstolos, vê diante de si, apenas 
          São João. Resta-Lhe ao menos a Mãe; mas não; faz dela entrega ao 
          discípulo. Não é um desprendimento absoluto? Todavia, ainda encontra 
          meio de ultrapassar este extremo de desnudez. Há ainda as alegrias 
          celestiais de que Seu Pai inunda a Sua Humanidade: renuncia a elas, 
          pois o próprio Pai O abandona... E fica sozinho, suspenso entre o céu 
          e a terra”. 
          
          
          Católico, é preciso imitar a Cristo Jesus: 
          “Tornai-vos, pois, imitadores 
          de Deus, como filhos amados” 
          (Ef 5, 1). 
          
          Quem 
          imita a Nosso Senhor vai pelo caminho da claridade que conduz ao céu; 
          quem vira as costas para Ele, envereda pelo caminho escuro que conduz 
          ao inferno eterno. 
          
          O 
          católico que imita a Jesus vive seguro e feliz; aquele que O abandona 
          vive inseguro e triste. 
          
          Jesus 
          Cristo é o Mestre que nos ensina a tender à perfeição do Pai celeste 
          e, ao mesmo tempo, é o Modelo vivo desta perfeição: 
          “Os homens, por mais santos 
          que possam ser, têm sempre, por natureza, seus limites e imperfeições 
          e não podem servir-nos de modelos completos; enquanto Deus, que é a 
          própria santidade, não o podemos ver; mais eis que o Filho de Deus, 
          sua imagem viva, ao fazer-se homem, encarna em si a perfeição infinita 
          do Pai... Em Jesus, podem os homens ver e como que apalpar a santidade 
          de Deus: a perfeição divina que escapava à sua experiência, que era 
          inacessível aos seus sentidos, encontram-na viva, concreta, tangível 
          em Cristo Senhor. O Pai apresentou-o ao mundo como o Filho muito amado 
          em quem se compraz, exatamente porque vê nele a perfeita imagem sua e 
          de todas as próprias perfeições. Portanto, não só como Mestre, mas 
          também como Modelo, é que o deu o Pai aos homens! Desde a eternidade, 
          com efeito, ‘predestinou-os a ser conforme a imagem de seu Filho’ (Rm 
          8, 29)” (Pe. Gabriel 
          de Santa Maria Madalena). 
          
          
          Católico, imite a Nosso Senhor Jesus Cristo! 
          
          
          Aquele que não imita a Nosso Senhor, vive na ilusão e joga a vida 
          fora. 
          
          O que 
          dirá a Cristo Jesus na hora do Julgamento, aquele católico que deixou 
          de imitá-lO para seguir o mundo e suas máximas? 
            
			  
          
          Pe. 
          Divino Antônio Lopes FP. 
          
          
          Anápolis, 14 de dezembro de 2007 
            
			  
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