DEUS REDUZ O EXÉRCITO DE GEDEÃO

(Jz 7, 3)

  

“Agora, pois, proclama aos ouvidos de todo o povo: ‘Quem estiver tremendo de medo volte e observe do monte Gelboé’. Vinte e dois mil homens voltaram e restaram ainda dez mil”.

 

 

Gedeão (hebr. gide ‘ôn, “madeireiro”, “guerreiro” [?]. Filho de Joás, do clã de Abiezer. Gedeão recebe o apelido de Ierub-baal (= Baal se defenda).

 

No livro dos Juízes 7, 1 diz: “Jerobaal (isto é, Gedeão) se levantou de madrugada, bem como todo o povo que estava com ele, e veio acampar em En-Harod; o acampamento de Madiã se achava ao norte do seu, ao pé da colina de More, no vale”.

 

Gedeão e todo o povo que estava com ele, isto é, o exército com trinta e dois mil soldados se levantaram de MADRUGADA.

Católico, não percamos tempo, mas trabalhemos para o Senhor que nos criou, desde MADRUGADA.

Madrugada: Desde cedo, isto é, desde a meninice deve o católico se colocar a serviço de Deus. Quase todos os santos iniciaram a servir a Deus desde MADRUGADA, isto é, desde a meninice.

Perde tempo e corre grande perigo de se perder eternamente, aquele católico que deixa para servir a Deus somente na juventude ou na velhice. Ninguém sabe o momento da morte: “A morte é certa. Tantos cristãos sabem-no, o crêem, o vêem e, entretanto, vivem no esquecimento da morte como se nunca tivessem que morrer! Se depois desta vida não houvesse nem paraíso nem inferno, seria possível pensar menos na morte do que se pensa atualmente! Daí procede a má vida que levam” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Madrugada: Precisamos viver santamente cada dia de nossa vida como se fosse o último. Desde manhã devemos nos consagrar ao serviço de Deus dizendo: “Te servirei” ou “Consumir-me-ei por Ti”: “Desde cedo eu me preparo para vós” (Sl 5, 4).

Infeliz do católico que inicia o dia pensando nas coisas passageiras desse mundo, e passa o mesmo como se Deus não existisse. É preciso lembrar aos católicos de que fomos criados para conhecer, amar e servir a Deus: “Como é belo, como é grande conhecer, amar e servir a Deus! É a única coisa que temos para fazer neste mundo. Tudo o que fazemos afora isto, é tempo perdido” (São João Maria Vianney).

 

“... e veio acampar em En-Harod; o acampamento de Madiã se achava ao norte do seu, ao pé da colina de More, no vale”.

 

Gedeão e o exército com trinta e dois mil soldados acamparam em En-Harod (Harod significa “tremor”).

Gedeão, mesmo sabendo que o inimigo já se encontrava acampado, não recuou, mas acampou perto dali.

Católico, se o inimigo de sua alma imortal se acampar diante de ti, não corra do mesmo, mas enfrente-o com coragem e fortaleza: “Ainda que um exército acampe contra mim, meu coração não temerá...” (Sl 27, 3), e: “Os bravos, embora temam também as coisas pavorosas que assustam todos os mortais, enfrentam-nas como devem e como o prescrevem as regras da honra” (Aristóteles).

Muitos são aqueles que deixam de progredir na santidade, exatamente porque temem enfrentar os obstáculos que surgem no caminho; não é assim que se deve comportar o verdadeiro soldado de Deus: “O cristão que ama a Deus com todo o coração é capaz de enfrentar por Ele qualquer dificuldade, de abraçar e suportar qualquer sacrifício. Justamente por ser o Evangelho o código do amor, é também o código da fortaleza” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena).

O acampamento de Madiã se achava ao da colina de More, no VALE.

O exército inimigo de Gedeão, isto é, de Madiã, não estava no ALTO da colina de More, nem no CUME de uma montanha, mas estava no da colina e no VALE; está claro que era possível atingi-lo, derrotá-lo e aniquilá-lo.

Católico, os inimigos de nossa alma imortal também não estão no ALTO, no CUME..., eles não são mais poderosos do que o Deus que nos SUSTENTA, CONFORTA e PROTEGE.

O católico que for derrotado pelos inimigos da alma, não poderá se desculpar: “Deus é fiel; não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças. Mas, com a tentação, ele vos dará os meios de sair dela e a força para a suportar” (1 Cor 10, 13), e: “Se alguém aduz a desculpa de que a debilidade da natureza o impede de amar a Deus, ensine-se que Deus, que pede o nosso amor, derramou nos nossos corações a virtude da caridade por meio do Seu Santo Espírito (cfr Rm 5, 5); e o nosso Pai Celestial dá este bom Espírito àqueles que Lho pedem (cfr Lc 9, 13); e assim com razão Lhe suplicava Santo Agostinho: Dá o que mandas, e manda o que quiseres (confissões, X, 29, 31 e 37). E, uma vez que está à nossa disposição o auxílio divino, especialmente depois de que pela morte de Cristo Nosso Senhor foi lançado fora o Príncipe deste mundo, não há por que ficarmos aterrados pela dificuldade da obra; porque nada é difícil para quem ama” (Catecismo Romano, III, 1 7).

Sim! É possível atingir os nossos inimigos com as “armas” da oração, penitência, mortificação, recepção digna dos sacramentos...

Precisamos nos acampar FRENTE a FRENTE com os inimigos, para não sermos PEGOS de surpresa: “Sede sóbrios e vigilantes!” (1 Pd 5, 8).

 

No livro dos Juízes 7, 2-3 diz: “Então Deus disse a Gedeão: ‘O povo que está contigo é numeroso demais para que eu entregue Madiã nas suas mãos; Israel poderia gloriar-se disso às minhas custas, e dizer: ‘Foi a minha própria mão que me livrou!’ Agora, pois, proclama aos ouvidos de todo o povo: ‘Quem estiver tremendo de medo volte e observe do monte Gelboé’. Vinte e dois mil homens voltaram e restaram ainda dez mil”.

 

O exército de Gedeão era numeroso: trinta e dois mil soldados. Deus disse a Gedeão: “Israel poderia gloriar-se disso às minhas custas, e dizer: ‘Foi a minha própria mão que me livrou!”

Católico, peçamos a Nosso Senhor um coração humilde, para reconhecermos que tudo de bom que possuímos vem de Suas Santíssimas Mãos: “Para nos conhecermos a nós mesmos é necessário ver o que em nós pertence a Deus e o que nos pertence a nós, como próprio; ora, tudo quanto há de bom vem de Deus e a Deus pertence, tudo quanto há de mau ou defeituoso vem de nós” (Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica., II, II, q. 161, a. 3), e: “A justiça exige, pois, imperiosamente que se dê a Deus, e a Deus só, toda a honra e glória” (Adolfo Tanquerey), e também: “Ao Rei dos séculos, ao Deus incorruptível, invisível e único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém” (1 Tm 1, 17), e ainda: “Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém!” (Ap 7, 12).

Existem muitas pessoas orgulhosas que fazem progresso na vida e atribuem tudo a si mesmas. Não há dúvida que alguma coisa boa há em nós, o nosso ser natural e, sobretudo, os nossos privilégios sobrenaturais: “A humildade não nos impede de os ver e admirar; mas, assim como, quando se admira um quadro, é para o artista que o pintou que vai a nossa homenagem, e não para a tela; assim também, quando admiramos os dons e graças de Deus em nós, é a Ele e não a nós mesmos que se deve dirigir a nossa admiração” (Adolfo Tanquerey).

Para diminuir o exército de Gedeão, Deus ordenou que os medrosos voltassem e observassem do monte: “Quem estiver tremendo de medo volte e observe do monte Gelboé”.

Deus não disse: esse e aquele, mas sim: “Quem estiver tremendo de medo”.

Milhares abandonaram o exército: “Vinte e dois mil homens voltaram e restaram ainda dez mil”.

Católico, nem todos que começam de “madrugada” permanecem fiéis até o fim da vida ou até o fim da tarde; por isso diz Cristo Jesus: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 10, 22).

O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena escreve: “Sem perseverança, impossível é chegar à santidade ou à salvação: não basta ser virtuosos e generosos alguns dias ou alguns anos; necessário é sê-lo sempre até o fim... Não há dúvida: quem quiser ganhar sua alma para a vida eterna deve percorrer no bem, sem se assustar com a aspereza das provações”, e: “Muitos começam bem, mas poucos são os que perseveram. Um Saul, um Judas, um Tertuliano, começaram bem, mas acabaram mal, porque não perseveraram como deviam” (São Jerônimo), e também: “De nada vale ter sido santo por longo tempo, se ao fim da vida se morre pecador. Sem perseverança não há salvação. Na perseverança no bem até ao fim de nossa vida está o princípio da nossa eterna felicidade” (Pe. Alexandrino Monteiro).

Vinte e dois mil soldados, MEDROSOS e TRÊMULOS, se afastaram de Gedeão e preferiram observar do  monte.

Hoje, são milhões os católicos, “soldados” de Cristo, isto é, crismados, que abandonam o “exército”, isto é, a fé, a observância dos Mandamentos, a recepção dos sacramentos, a vivência da Palavra de Deus... para ficarem observando do “monte” do comodismo, do relaxamento e da preguiça. Esses infelizes estão correndo risco de se perderem eternamente! “Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi confiado” (2 Pd 2, 20-21).

Na Santa Igreja Católica, existem milhões de católicos OBSERVADORES, que não são capazes de entrarem no campo de batalha. Quanto comodismo! Esses morrerão com as mãos vazias.

Milhões de católicos tremem de medo e de fraqueza: medo, porque não são convictos; fraqueza, porque não rezam nem recebem os sacramentos.

A Palavra de Deus diz: “Vinte e dois mil homens voltaram e restaram ainda dez mil”.

Vinte e dois mil soldados VOLTARAM; RESTARAM dez mil. Está claro que os seguidores do caminho largo são mais numerosos do que os seguidores do caminho estreito: “Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o encontram” (Mt 7, 13-14).

 

No livro dos Juízes 7, 4-8 diz: “Deus disse a Gedeão: ‘Este povo ainda é muito numeroso. Faze-o descer à beira da água e lá os provarei para ti. Aquele de quem eu disser: ‘Este irá contigo’, e esse contigo irá. E todo aquele de quem eu disser: ‘Este não irá contigo’, esse não irá. Gedeão fez, pois, todo o povo descer à beira da água, e Deus lhe disse: ‘Todos aqueles que lamberem a água com a língua como faz o cão, tu os porás a um outro lado. E todos os que se ajoelharem para beber, tu os porás do outro lado’. O número daqueles que lamberam a água levando as mãos à boca foi de trezentos. Todos os outros se ajoelharam para beber. Então Deus disse a Gedeão: ‘É com os trezentos que lamberam a água que vos salvarei e entregarei Madiã nas tuas mãos. Que todo o resto volte para suas casas’. Tomaram as provisões do povo e as suas trombetas, e depois Gedeão despediu todos os filhos de Israel cada um para a sua tenda, retendo consigo somente os trezentos. O acampamento de Madiã estava abaixo dele, no vale”.

 

De trinta e dois mil soldados sobraram dez mil; mesmo assim Nosso Senhor achou o exército muito numeroso: “Este povo ainda é muito numeroso”.

Católico, ninguém vence uma batalha por suas forças, mas sim, com a ajuda do alto: “Nenhum rei se salva com exército numeroso, o valente não se livra pela sua grande força... Quanto a nós, nós esperamos em Deus: ele é nosso auxílio e nosso escudo” (Sl 33, 16. 20).

Deus prova os dez mil soldados do exército de Gedeão. É na provação que conhecemos o homem fiel: “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque depois de sofrer a provação receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam... Eis, chamamos felizes os que suportam os sofrimentos com constância” (Tg 1, 12; 5, 11), e: “Quem retrocede condena-se voluntariamente a jamais atingir a meta: é um fraco, um vil, um desertor” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena).

Nosso Senhor quer soldados convictos e fortes no exército, por isso, prova-os.

Católico, é no Calvário o lugar correto para amadurecer uma pessoa, e não na “planície” da vida cômoda e relaxada: “O monte Calvário é o monte dos amantes. Todo o amor que não tiver por origem a Paixão do Salvador é frívolo e perigoso” (São Francisco de Sales), e: “O Senhor ama os corações fortes e generosos” (Bem-aventurada Elisabete da Trindade), e também: “O cristão que se poupa, que calcula para dar a Deus o mínimo indispensável, de modo a não lhe ser traidor, que vive procurando antes fugir da cruz que carregá-la, antes defender-se que renunciar-se, antes salvar a própria vida que sacrificá-la, não é discípulo de Cristo. Se não nos é dado testemunhar nosso amor e nossa fé com o martírio do sangue, devemos, todavia, testemunhá-los abraçando com generoso coração todos os deveres que o seguimento de Cristo impõe, sem recuar perante o sacrifício” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena).

Deus ordenou que Gedeão levasse os soldados à beira da água, a fim de serem provados: “Faze-o descer à beira da água e lá os provarei para ti. Aquele de quem eu disser: ‘Este irá contigo’, e esse contigo irá. E todo aquele de quem eu disser: ‘Este não irá contigo’, esse não irá”.

O exército de Gedeão foi provado à beira da água; os católicos são provados no “Oceano furioso”, isto é, no mundo: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!” (Jo 16, 33).

O católico deve ser prudente para não ser apanhado pelas “ondas furiosas” desse mundo inimigo de Deus e das almas imortais: “O mundo nada tem de bom, de estável. Seus bens não passam de vaidade, decepção, amargura. Suas honras, seus prazeres, suas amizades geram a escravidão, o pecado e a apostasia” (São Pedro Julião Eymard), e: “A sabedoria do mundo não é senão falsidade e mentira. É falsa em seu princípio, falsa nas suas virtudes, falsa nos seus vícios” (M. Hamon).

Já estando os soldados à beira da água, Deus disse a Gedeão: “Todos aqueles que lamberem a água com a língua como faz o cão, tu os porás a um outro lado. E todos os que se ajoelharem para beber, tu os porás do outro lado’. O número daqueles que lamberam a água levando as mãos à boca foi de trezentos. Todos os outros se ajoelharam para beber”.

Dos dez mil soldados, somente trezentos passaram na provação. Nove mil e setecentos mostraram corpo mole, se ajoelhando para beber; e trezentos mostraram firmeza, lambendo a água levando as mãos à boca.

Católico, quem é de Deus não se ajoelha diante das REGALIAS desse mundo, mas como uma SOMBRA, passa sobre as mesmas sem se MANCHAR, e segue em frente com os olhos fixos no Eterno.

Quem é de Deus não se prostra diante das coisas CADUCAS da terra, mas caminha com a CRUZ às costas, porque ela é a escada do céu.

Católico, você não foi criado por Deus para viver PROSTRADO no COMODISMO, mas sim, para conquistar o céu LUTANDO com PERSEVERANÇA: “O cristão nasceu para a luta, e quanto mais encarniçada se apresenta, tanto mais segura há de ser a vitória com o auxílio de Deus” (Leão XIII, Encíclica “Sapientiae christianae”, 19).

São milhões os católicos que se “ajoelham” diante das provações; os mesmos buscam ALÍVIO nas coisas terrenas e abandonam o caminho que leva à Vida Eterna. É preciso lembrá-los de que esse mundo não pode saciar uma alma imortal: “Vejo que tudo o que é do mundo é vaidade, que a felicidade que podemos encontrar na terra está em servir a Deus” (Santa Teresa dos Andes, Carta 12).

Muitos são os que trabalham para “fabricar” um cristianismo sem cruz. Quanta ilusão!

Depois da provação, Deus disse a Gedeão: “É com os trezentos que lamberam a água que vos salvarei e entregarei Madiã nas tuas mãos. Que todo o resto volte para suas casas”.

Pouco vale a quantidade se falta a qualidade.

Os trezentos soldados, com a ajuda de Deus, vencerão a batalha: “Junto convosco eu enfrento os inimigos, com vossa ajuda eu transponho altas muralhas” (Sl 17, 30).

Vale mais um católico santo do que mil católicos medíocres.

Com trezentos católicos fervorosos é possível realizar um grande bem; enquanto que não se pode realizar nenhum bem com milhares de católicos medíocres.

A Palavra de Deus diz: “Que todo o resto volte para suas casas’. Tomaram as provisões do povo e as suas trombetas, e depois Gedeão despediu todos os filhos de Israel cada um para a sua tenda, retendo consigo somente os trezentos. O acampamento de Madiã estava abaixo dele, no vale”.

Os soldados covardes e acomodados foram dispensados e voltaram para suas casas. Permaneceram com Gedeão somente os trezentos que suportaram a provação.

Deus quer na Santa Igreja, católicos fervorosos, disponíveis, santos... pessoas que estejam dispostas a se consumirem por Ele e pelo bem das almas.                               

O EXÉRCITO de Deus, isto é, os católicos, deve ser diferente, muito diferente do exército de Madiã, isto é, dos que seguem o mundo e suas máximas.

Enquanto o EXÉRCITO de Deus se EXERCITAVA, o exército de Madiã permanecia no vale e na “planície” do COMODISMO: “O acampamento de Madiã estava abaixo dele, no vale”.

Aquele que é de Deus deve estar sempre ATENTO e PERSEVERANTE no BEM; enquanto que os inimigos de Deus e do Santo Evangelho vivem acomodados no mundo, e por isso, perdem a batalha quando surgem as provações.

 

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis, 09 de julho de 2008

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Deus reduz o exército de Gedeão”

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