JESUS E BELZEBU

(Mt 12, 22-27)

 

22 Então trouxeram-lhe um endemoninhado cego e mudo. E ele o curou, de modo que o mudo podia falar e ver. 23 Toda a multidão ficou espantada e pôs-se a dizer: ‘Não será este o Filho de Davi?’ 24 Mas os fariseus, ouvindo isso, disseram: ‘Ele não expulsa demônios, senão por Belzebu, príncipe dos demônios’. 25 Conhecendo os seus pensamentos, Jesus lhes disse: ‘Todo reino dividido contra si mesmo acaba em ruína e nenhuma cidade ou casa dividida contra si mesma poderá subsistir. 26 Ora, se Satanás expulsa a Satanás,  está dividido contra si mesmo. Como, então, poderá subsistir seu reinado? 27 Se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos adeptos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes”.

 

A sedução do espírito imundo

 

Lê-se na história de Santo Antão que, um dia, o Demônio se apresentou a ele visivelmente. Estava tão furioso que parecia querer acabar com todo o gênero humano.

O santo, que não temia ataques do Demônio, perguntou-lhe o que significava aquilo.

Respondeu o maligno – não vês que em toda parte sou alvo de desprezo e de maldição?

Entendo; mas, também, não há mal algum que não mereças, pois tu só procuras arrastar os homens à perdição e fazes muito mal a todos.

Se lhes faço mal – respondeu o Demônio – é culpa deles; faço mal somente àqueles que o consentem, e sou impotente contra os que me resistem. Se posso algo contra os homens é porque eles dão ouvidos às minhas sugestões e aceitam espontaneamente os meus embustes (Pe. Francisco Alves).

 

Católico, enquanto à porta da casa a multidão se acotovelava, levaram para dentro um endemoninhado CEGO e MUDO (Mt 12, 22). Jesus teve compaixão e livrou do espírito imundo o possesso que logo VIU e FALOU. O povo, maravilhado, se espantou.

São João Crisóstomo escreve: “Admirável é a maldade do  Demônio. Fechou-lhe as duas  entradas por onde podia passar a fé: os olhos e os ouvidos; porém o Senhor abriu os dois e os curou” (Homilia sobre São Mateus 40, 3), e: “Em um só homem fez o Senhor três prodígios: deu-lhe a vista, deu-lhe a palavra e o livrou do Demônio. E o que fez exteriormente, o faz todos os dias na conversão dos pecadores, que depois de serem libertos do Demônio, recebem a luz da fé e consagram sua língua, antes incapaz de falar” (São Jerônimo).

Edições Theologica comenta: “Estamos perante um caso de possessão diabólica... A possessão é ordinariamente acompanhada por manifestações patológicas: epilepsia, mudez, cegueira... Os possessos perdem o domínio sobre si próprios, os seus gestos e as suas palavras. Quando estão no transe de possessão são instrumentos do demônio. O espírito mau que se assenhoreia deles dá-lhes às vezes forças sobre-humanas, outras atormenta-os, e por vezes inclusive chega a induzi-los ao suicídio. As expulsões de demônios que se realizam em nome de Jesus têm grande importância na História da Salvação. São prova de que com a Sua vinda começou o Reino de Deus e de que o diabo foi arrojado fora dos seus domínios”.

O Pe. Juan Leal escreve: “O milagre que aqui nos conta São  Mateus parece haver chamado extraordinariamente a atenção da multidão e dos inimigos de Jesus Cristo. Três milagres. Não sabemos com certeza se a cegueira e a mudez eram efeitos da possessão do demônio... a passagem paralela de Lc 11, 14, assim parece indicar. São Jerônimo, comentando esse milagre, diz que uma coisa parecida sucede sempre na conversão dos pagãos. Expulsando de sua alma o demônio, recebem primeiramente a luz da fé e depois suas línguas prorrompem em louvores a Deus”.

O Pe. Manuel de Tuya comenta: “Lhe trouxeram um  endemoninhado que era cego (Mt) e mudo (Mt-Lc), e o curou. É uma cura  milagrosa com alguns milagres. Não se diz se se trata de uma enfermidade congênita – cego e mudo – ou se começou com a possessão diabólica, todavia esse último parece o mais natural. Pois Lc acrescenta que, ‘apenas saiu o demônio, falou o homem’. Não somente o prodígio de curar, sem dúvida, instantaneamente, a um cego mudo, porém o era ainda mais o poder que demonstrava sobre os espíritos demoníacos. Era um poder sobre o reino infernal. Por isso, ‘todas as gentes ficavam estupefatas’. E perante o acontecido, surgiu a pergunta: ‘Não será este acaso o Filho de Davi?’ A expressão ‘Filho de Davi’ era uma expressão habitual para denominar ao Messias. É a primeira vez que os evangelistas registram esta exclamação popular, esta suspeita coletiva, sobre a possibilidade de que Cristo seja o Messias. Já que do Messias se esperavam obras prodigiosas. Assim diziam dele as multidões: ‘Quando vier o Messias, fará mais milagres que os que este faz?’ (Jo 7, 31)”.

O Pe. Juan de Maldonado escreve: “Cego e mudo. – Há dúvida  sobre se o era por natureza ou por enfermidade, como parece acreditar São Jerônimo, ou por malefício do demônio, segundo São João Crisóstomo e Teofilacto. O mais crível parece que o demônio de tal sorte ligasse os ouvidos e a língua do infeliz, que não pudesse usar deles; pois, segundo nos conta o evangelista, apenas se viu livre do inimigo recuperou ambos os sentidos”.

Santo Hilário escreve sobre a atitude dos fariseus contra Jesus Cristo: “À vista desse acontecimento, a multidão ficou espantada, porém aumentou a inveja dos fariseus”.

Os fariseus, cheio de inveja, insinuavam uma falsa acusação no meio do povo: “Ele não expulsa demônios, senão por Belzebu, príncipe dos demônios”.

O Pe. Juan Leal escreve: “Os fariseus, ao perceber o estado de ânimo da multidão, procuram sufocar imediatamente aquele movimento de simpatia para com Jesus, e, não podendo negar o milagre, levantam contra Jesus uma horrível calúnia, pretendendo fazer crer que aquele poder que Jesus mostra expulsando os demônios era dado pelo príncipe deles, Belzebu”.

O Pe. Manuel de Tuya comenta: “A calúnia dos fariseus era  moralmente monstruosa. Diziam astutamente diante da multidão para desfazer sua admiração por aquele que suspeitavam pudesse ser o Messias, que a obra que acabava de realizar não era feita por um poder divino, senão demoníaco. A fazia em virtude do poder de ‘Belzebu’, príncipe dos demônios. Sobre a origem deste nome são propostos vários significados. São Jerônimo o transcreve na Vulgata por Beelzebud, porque diz que era o Deus de Acarón, na Filistéia. Porém, a leitura crítica é Beelzebul. Na literatura judia o considera como um demônio de classe superior. As etimologias propostas são um jogo de palavras entre baaj e be’el e zebub, ou seja, ‘Senhor das moscas’. Outros põem a segunda parte do nome em relação com zabal, ‘sacrificar’, e que, além disso, primitivamente significou ‘do estrume’. Assim se lhe fazia o ‘Senhor dos sacrifícios idolátricos’. Por último,  baseados em textos de Ugarit, as raízes zbl significam ‘príncipe’. Assim se explica o porquê dos fariseus o chamarem de ‘príncipe dos demônios”.

Jesus Cristo percebeu a horrível calúnia e disse aos seus detratores: “Todo reino dividido contra si mesmo acaba em ruína e nenhuma cidade ou casa dividida contra si mesma poderá subsistir. Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, então, poderá subsistir seu reinado? Se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos adeptos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes”.

Católico, sejamos prudentes, o espírito imundo torna-nos cegos e mudos.

 

I. O espírito imundo torna-nos cegos

 

Entre as muitas historietas que germinaram em torno da figura de Carlos Magno nos bons tempos antigos, existe uma que pode ensinar-nos alguma coisa.

Um dia, o grande imperador começou a desinteressar-se das coisas do reino, a aborrecer-se de toda questão séria, com grande admiração e desalento de toda corte que sempre o conhecera um regente incansável e provido. Soube-se que o seu coração fora fascinado por uma paixão terrível e impura; a notícia espalhou-se, todos citavam nomes e faziam comentários. Só o imperador não se dava conta de nada: nem da sua desonra nem das ruínas a que deixava ir o reino. Finalmente, com grande alívio de todos, aquela mulher morreu.

E foi pior do que antes. O imperador mandou revesti-la de púrpura bordada de ouro, constelada de jóias. Fez esparzir perfumes e flores no aposento fúnebre e também mandou colocar ali vinho e fruta como para um banquete de festa. Depois, pôs-se lá irremovível, noite e dia, falando e sorrindo com aquele cadáver.

Vinham, consternados, os barões da corte e tentavam convencê-lo de que era uma loucura vergonhosa descurar um governo glorioso por aquela adoração obscena. Não conseguiram fazer-se compreender.

Vinham, gritando, os paladinos anunciarem-lhe que os Sarracenos tinham invadido os confins do santo império; chegada era a hora de deixar os mortos aos mortos e de acorrer com as lanças e as espadas. E ele não se moveu.

No quarto ou quinto dia desta macabra loucura, rasgou-se a colcha de nuvens que há tempos cobria o céu de Aquisgrana, e um vivíssimo raio de sol penetrou no aposento e iluminou a face da morta. Estarrecido, o imperador soltou um grito. Naquele momento, pela primeira vez, ele viu que aquele rosto estava horrivelmente deformado, viu as nódoas que indicavam a putrefação já adiantada e sentiu o irrespirável fétido de que aquele lugar fora invadido. Pela primeira vez, naquele momento, viu também a si mesmo na miseranda abjeção em que aviltara a dignidade imperial, viu o desprezo e o escárnio que todos lhe deferiam. Quereria desaparecer debaixo da terra, esvair-se no nada; cobriu os olhos com as mãos e soluçou desesperadamente.

A lenda contém uma profunda verdade. Que algum rei da terra se tenha tornado cego até à loucura por causa de uma paixão impura, a nós isto é fácil de crer. Mas a lenda ainda é verdadeira para todo homem que se deixa seduzir pelo espírito imundo, o qual se torna cego nos olhos da alma. De fato, a sua alma mole e preguiçosa não mais compreende as coisas da religião e já não vê o Reino de Deus. Falar-lhe do Salvador que morreu por nós, da Virgem Maria, da graça e dos sacramentos, da virtude e do Céu... ele nos olhará  aborrecido e com estupidez. Não sabe mais saborear a doçura de um casto amor conjugal, e até se lhe esfria o amor aos filhos inocentes. Ele já não pode interessar-se senão pelo seu prazer lodoso. Os seus pensamentos e desejos, quais grandes aves, voam sempre para lá.

Os sacerdotes exortam ao homem seduzido pelo espírito imundo com pregações, avisos, com a boa imprensa... esforçam-se por fazê-lo compreender que esqueceu a vida eterna e ultraja a sua família e a própria dignidade de filho de Deus por causa de um corpo que será pasto dos vermes no sepulcro. Anunciam-lhe que o espírito imundo, com outros sete, lhe invade a alma, que ele precisa combater asperamente e expulsá-los. Mas o homem seduzido pela paixão impura não compreende nenhum argumento, antes odeia e detesta os padres, porque o perturbam no seu prazer; chama-os de corvos porque crocitam contra ele insistentes convites e apelos.

Com a mente afogada nos tenebrosos fantasmas, com o coração engolfado em torpes afetos, ele sente que se há um céu não é para ele. E então, impotente para atingi-lo, nega-o, e nega toda a religião.

A explicação comum da descrença está aqui: se não fosse a impureza nos corações não haveria tanta incredulidade nas mentes. Por causa desta paixão, Jesus Cristo ouve repetir com frequência as tristes palavras com que Ele foi despedido pelos habitantes de Gerasa: “Vai-te embora e deixa-nos em paz com os nossos porcos” (Mc 5, 17).

O que mais impressiona é que nenhum argumento vale para desencantar os seduzidos pelo espírito imundo: Podemos dizer-lhes que se embrutecem, que perdem a alma, que os seus prazeres são aturdimentos fugitivos, que a morte reduzirá aquela criatura a um saco de vermes... eles vêem tudo de modo diverso, possuídos como estão pelo fascínio demoníaco.

São milhões os católicos cegados pelo espírito imundo. Eles são cegos... não enxergam o caminho para a igreja, para o confessionário, para a prática do bem, para uma aula de catequese, para um curso sobre a Sagrada Escritura... pobres seguidores do espírito imundo: “Vê onde está o engano dos pecadores: sendo-lhes possível possuir-me, fugir da angústia, viver alegres e consolados, preferem o mal de um bem aparente, correm atrás do ‘ouro’ com desordenado amor. Cegos em grande infidelidade, não percebem a ilusão. Envenenam-se, sem medicar-se. Carregam-se com a cruz do diabo e vivem na certeza do inferno... os infelizes pecadores, como cegos, afadigam-se continuamente à procura de uma felicidade fora de mim. E sofrem... Não possuem a graça e a caridade, são árvores mortas que produzem frutos mortíferos. Vão-se afogando na dor pelo rio do pecado; cheios de ódio entram pela porta do diabo; atingem as águas mortas e chegam à condenação!” (Santa Catarina de Sena, O Diálogo), e: “Pobres pecadores! Pobres cegos que se contentam com a esperança de se converter à hora da morte, quando já não o poderão fazer” (Santo Afonso Maria de Ligório), e também: “Senhor! Iluminai a tantos cegos que, sendo advertidos para tratarem de sua salvação, respondem: ‘Deixai-nos. Se formos para o inferno, que havemos de fazer? Paciência!’ Meu Deus! Não têm paciência para suportar, às vezes, os incômodos do calor e do frio, nem para sofrer uma leve ofensa, e hão de ter paciência quando forem mergulhados num mar de fogo, suportar tormentos diabólicos, o abandono absoluto de Deus e de todos durante toda a eternidade?” (Idem.).

Só um raio de luz vindo do céu pode revelar a esses católicos, como o fez a Carlos Magno imperador, que eles adoram um cadáver em putrefação e que são precipitados numa miséria vergonhosa.

Jesus, Filho de Davi, envia esse raio de luz a tantas almas cegadas pelo espírito imundo! “Livrai minha alma que está como que ligada às perplexidades deste século e transpassada pelos espinhos dos dilacerantes desejos, no mesmo momento em que se converte... curai-me, portanto, não pelos meus méritos, mas por vossa misericórdia” (Santo Agostinho).

 

II. O espírito imundo torna-nos mudos

 

Emudecem as preces. Em primeiro lugar, o impuro perde o gosto de falar com Deus. Não mais O ouve, e por isso rezar parece-lhe ser um solilóquio vão. Então recita as suas orações displicentemente, depois descura-se em parte e depois descura-as de todo: “Se há vício no mundo que rebaixe a natureza humana, - é a impureza. Este vício degradante deprime o homem até à condição do bruto. Como ele, o impuro vive da satisfação de apetites materiais. A impureza escraviza o homem! Tira-lhe da cabeça a coroa de rei e ata-lhe aos pés a cadeia de escravo... É este vício tão nocivo que, uma vez alojado no coração do homem, atrofia-lhe todas as faculdades. A vontade já se não sente inclinada para a virtude e piedade; acha, pelo contrário, fastio e tédio em todas as práticas religiosas” (Pe. Alexandrino Monteiro).

Emudecem as confissões. Primeiramente são confissões confusas, com pecados confessados às pressas, pelas metades, gaguejando-lhe na garganta; depois são confissões sacrílegas, porque a vergonha lhe fechou a boca justamente no momento mais sério; finalmente o impuro não se confessa mais: “Todo homem que comete pecado mortal é réu de traição, daquela traição que Judas cometeu no Horto das Oliveiras; e Deus o condena à morte eterna do inferno. Se o pecador não se obstinasse a fazer-se de mudo, mas confessasse ao sacerdote o seu pecado, a bondade de Deus cancelaria a sua condenação e lhe perdoaria” (Pe. João Colombo).

Emudecem os remorsos. Observai um doente: quando ele suporta com plena apatia que as moscas lhe ataquem o rosto, é sinal de que o seu fim é irremediável. Assim, quando achardes um pecador que se deixa cobrir pelos pecados sem uma palavra de reação, sem um arrepio de remorso, dizei também que a sua morte eterna é irremediável.

À força de ser irritado, Deus fecha em si mesmo a sua cólera e abandona o impuro à sua perniciosa tranquilidade. Este se admira de não mais sentir nenhuma turbação de consciência e imagina nada ter a temer.

É esta a desgraça máxima: viver em perfeito acordo com o Demônio que pacificamente ocupa os átrios do nosso espírito; derrubar em nós o augusto tribunal da consciência; quebrar todo selo da divina justiça e apagar toda luz da verdade divina.

Para quem, com o pecado, se afastou da própria felicidade que consiste em servir e amar a Deus, o maior dom é o remorso; mas ai dos que se tornam indignos mesmo desse dom! Para o seu mal não resta mais remédio.

Isaías, o profeta, viu esses pecadores, sem remorso, como homens “caídos, à noite, nos ângulos das estradas, tão profundamente adormecidos a ponto de parecerem mortos” (Is 51, 20). Longamente inebriados no vinho dos seus prazeres, eles perdem todo conhecimento de Deus e todo sentimento do seu próprio mal.

Santo Agostinho escreve: “O mau hábito sufoca, pouco a pouco, o remorso da consciência de tal modo que ao pecador habitual os pecados mais enormes não passem de coisas sem importância”, e: “Perdem pecando até essa vergonha que a ação culposa traz consigo naturalmente” (São Jerônimo), e também: “São Pedro compara-os ao suíno que se revolve no lamaçal (2Pd 2, 22), pois assim como este animal imundo não percebe o fétido da estrumeira em que se revolve, assim aqueles pecadores são os únicos insensíveis à hediondez de suas culpas, que todas as outras pessoas percebem e detestam” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis, 21 de julho de 2010

 

Bibliografia

Sagrada Escritura

Pe. Francisco Alves, Tesouro de exemplos

Francesco Petrarca, Fam., I, 3

Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz

Pe. Juan de Maldonado

Pe. Juan Leal, A Sagrada Escritura, texto e comentário

Catena Aurea

Santa Catarina de Sena, O Diálogo

Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a morte

Pe. Manuel de Tuya, Bíblia comentada

Santo Agostinho, Comentário sobre os salmos

Pe. João Colombo, Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as Festas do Senhor e dos Santos

 

 

 

 

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