O CATÓLICO SÓ DE NOME NÃO SE SALVARÁ (Mt 7, 21)
“Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas sim, aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus”.
Não é suficiente, para se salvar, pertencer de nome à Igreja Católica Apostólica Romana, corpo místico de Jesus Cristo: “Não basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus membros vivos. Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os seus ensinamentos, este seria membro morto, e, portanto, não se salvaria, porque para a salvação de um adulto requerem-se não só o Batismo e a fé, mas também as obras conformes à fé” (São Pio X, Catecismo Maior, n.°s 165 e 171). Disse Jesus: “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas sim, aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus”. O monge Edouard Clerc diz “que o católico não-praticante vive em pecado mortal”. O Frei Pedro Sinzig escreve: “Invocas talvez a Deus, quando d’Ele precisas na noite do sofrimento, da contrariedade e da tentação. Onde, porém, o cumprimento dos deveres que pouco te agradam, contrários às tuas inclinações? Quanta coisa tem por insignificante, que um dia pesará muito sobre tua consciência!” Disse Jesus: “Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos e em teu nome que expulsamos demônios e em teu nome que fizemos muitos milagres?’ Então eu lhes declararei: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Existem muitos católicos que exteriormente são excelentes cristãos, e, não obstante, ver-se-ão excluídos do céu. Deus não julga pela aparência; perante Ele, o grande às vezes é pequeno, e o pequeno grande, o rico pobre e este abastado: “Quanto motivo tens, pois, de ser humilde e de viver com salutar temor da justiça de Deus!” (Frei Pedro Sinzig), e: “Assim também vós, quando tiverdes cumprido todas as ordens, dizer: Somos servos inúteis, fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lc 17, 10).
Pe. Divino Antônio Lopes FP. Anápolis, 03 de janeiro de 2013
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