ALFA E ÔMEGA

(Ap 1, 4-8)

 

4 João, às sete Igrejas que estão na Ásia: a vós graça e paz da parte ‘d’ Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem’, da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono, 5 e da parte de Jesus Cristo, a Testemunha fiel, o Primogênito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e que nos lavou de nossos pecados com seu sangue, 6 e fez de nós uma Realeza e Sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele pertencem a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém. 7 Eis que ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, até mesmo os que o transpassaram, e todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim! Amém! 8 Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, ‘Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem’, o Todo poderoso”.

 

Estas sete cartas vão dirigidas às sete igrejas situadas na parte ocidental da península da Anatólia, a Ásia Proconsular, com a capital em Éfeso. São um forte apelo à conversão, não apenas para as comunidades a  que vão dirigidas, mas à totalidade da Igreja simbolizada no número sete.

Como nas cartas que então se escrevia, o autor, os destinatários e a saudação aparecem logo no início. Aqui a saudação é dirigida de uma só vez a todas as sete igrejas. É uma saudação cristã – graça e paz -, comum às cartas de São Paulo, em que se juntam, numa só, a saudação corrente dos gregos e a dos judeus, mas dão-lhe um sentido mais profundo, pois são a graça e a paz que nos vêm da parte de Deus, como participação na sua própria vida trinitária.

Com efeito, temos aqui uma referência às três pessoas divinas, Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é aquele que é, que era e que há de vir, o Senhor que tem sob o seu poder o curso da História, o passado, o presente e o futuro. O Filho é Jesus ressuscitado, que pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, fazendo-nos participar da sua missão régia e sacerdotal (versículo 6). Numa combinação de dois textos proféticos apocalípticos, Jesus aparece triunfante diante daqueles que o trespassaram (Zc 12, 10) e continuam a persegui-lo, mas hão de ver assombrados a glória do Crucificado: Ele vem sobre as nuvens do céu (versículo 7; cfr Dn 7, 13), como garantia da vitória final, de modo a infundir esperança no coração dos fiéis perseguidos. O Espírito Santo é referido nos sete espíritos presentes diante do trono de Deus (versículo 4), que não são sete anjos especiais, mas – como entenderam os Santos Padres – o próprio Espírito Santo na totalidade (sete) dos seus dons. Este trecho tem um colorido de diálogo litúrgico, como também o sinal do livro, numa espécie de síntese de toda a obra (Ap 22, 6-21), com a resposta da assembléia – Amém (sim) –, a mesma com que respondemos a Liturgia.

 

Em Ap 1, 4 diz: “João, às sete Igrejas que estão na Ásia: a vós graça e paz da parte ‘d’ Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem’, da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono”.

 

Ainda que existissem outras Igrejas locais na Ásia Menor, São João escreve somente para sete igrejas, porque esse número simboliza a totalidade; assim, como explica Primásio, antigo autor eclesiástico: “Escreve às sete Igrejas, isto é, à única Igreja”.

A graça e a paz são os bens messiânicos por excelência (cfr Rm 1, 7). Nesta forma de saudação são recolhidas as saudações habituais do grego  (khaire, graça) e do judeu (shalom, paz); mas aqui esses termos expressam a graça, o perdão e a paz alcançados pela obra redentora de Jesus Cristo. Com efeito, São João Evangelista deseja aos destinatários estes bens da parte de Deus, dos sete espíritos e de Jesus Cristo.

A denominação de Deus como Aquele que é, que era e que há de vir amplia o nome de YahwéhEu sou Aquele que sou – revelado a Moisés (cfr Ex 3, 14), e põe em relevo que Deus é o Senhor da história, do presente, do passado e do futuro, e que em todos os tempos está a atuar para salvar.

Os sete espíritos representam precisamente o poder de Deus, a sua onisciência e a sua intervenção nos acontecimentos da história. Em Zc 4, 10 simboliza-se o poder divino nos sete olhos de Yahwéh que percorrem a terra. Mais adiante, no Apocalipse (cfr 5, 6), São João indica que os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra são os sete olhos do Cordeiro, ou seja, de Cristo. Com este simbolismo, que já aparece no Antigo Testamento, ensina-se que Deus Pai atua pelo seu Espírito e que este foi comunicado a Cristo, e por Cristo aos homens. Daí que quando São João deseja a graça e a paz da parte dos sete espíritos de Deus é equivalente a dizer da parte do Espírito Santo, que foi enviado à Igreja depois da morte e Ressurreição de Cristo. A tradição patrística, com efeito, viu representados nos sete espíritos o Espírito com os seus sete dons, como se contemplam em Is 11, 1-2, segundo a tradução latina de São Jerônimo – a Vulgata.

O Pontifício Instituto Bíblico de Roma ensina: Aquele que é: Deus, que tem por essência o existir. Ele era e foi sempre no passado, e, vivendo sempre, também no futuro, há de vir para manifestar-se ao mundo através de suas obras.

O Pe. José Salguero comenta: São João Evangelista se dirige às sete igrejas da província proconsular da Ásia, que abrangia a parte sul-ocidental da atual Turquia, e cuja capital era Éfeso. As sete igrejas locais ou distritos religiosos, a modo de DIOCESES, eram: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. W. M. Ramsay  mostrou que as igrejas são escolhidas seguindo uma via imperial circular, ao oeste da província proconsular. Sem dúvida que na Ásia Menor havia mais de sete igrejas; entretanto, o número sete, número simbólico que indicava plenitude, totalidade, foi escolhido para simbolizar o conjunto das cristandades da província proconsular da Ásia. A tradição nos diz que São João Evangelista viveu os seus últimos anos em Éfeso. E foi em Éfeso e nas cidades vizinhas, onde estavam situadas as sete cidades, que ele exerceu o seu apostolado.

 

Em Ap 1, 5-6 diz:  “... e da parte de Jesus Cristo, a Testemunha fiel, o Primogênito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e que nos lavou de nossos pecados com seu sangue, e fez de nós uma Realeza e Sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele pertencem a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém”.

 

Aplicam-se a Jesus Cristo três títulos messiânicos tomados do Sl 89, 28-38, mas com um sentido novo à luz da fé cristã. Jesus Cristo é a testemunha fiel, do cumprimento das promessas feitas por Deus no Antigo Testamento de um Salvador, filho de Davi (cfr Ap 5, 5), porque, efetivamente, com Cristo chegou a salvação. Por isso, mais adiante São João chamará a Jesus Cristo o Amém (Ap 3, 14), que é como dizer que, com a obra de Cristo, Deus ratificou e cumpriu a sua Palavra; e chamar-Lhe-á também o Fiel e Veraz (Ap 19, 11), porque em Jesus Cristo se torna patente  a fidelidade de Deus e a verdade das suas promessas. Assim se manifestou na Ressurreição de Jesus, que O constitui primogênito dos mortos, enquanto a sua Ressurreição foi a vitória da qual participarão quantos estiverem unidos a Ele (Cl 1, 18). Jesus Cristo é também príncipe dos reis da terra, pois a Ele pertence o domínio universal, que se manifestará plenamente na sua segunda vinda, mas que já começou a atuar vencendo o poder do pecado e da morte.

A segunda parte do versículo 5 e todo o versículo 6 tem a forma dum canto  de louvor a Jesus Cristo, e recorda-nos aquelas palavras suas, referidas ao seu imenso amor por nós: Ninguém tem amor maior que o daquele que dá a vida pelos seus amigos (Jo 15, 13). O amor de Cristo por nós levou-O, com uma generosidade sem limites, a entregar a sua vida em sacrifício cruento, redimindo-nos deste modo dos nossos pecados. Nós não podíamos redimir-nos. Todos os homens eram cativos do Diabo e serviam aos Demônios; mas já foram resgatados desse cativeiro. Teriam podido vender-se a si mesmos, mas não foram capazes de se redimir. Chegou o Redentor e pagou o preço: derramou o seu Sangue e comprou com ele o orbe da terra (Santo Agostinho).

O Senhor não se contentou com libertar-nos dos nossos pecados, mas fez-nos participar da sua dignidade real e sacerdotal. Cristo Senhor, Pontífice dentre os homens (cfr Hb 5, 1-5), do novo povo “fez (...) um reino e sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Ap 1, 6; cfr 5, 9-10). Os batizados, com efeito, são consagrados pela regeneração e a unção do Espírito Santo como casa espiritual e sacerdócio santo, para que, por meio de toda a obra do homem cristão, ofereçam sacrifícios espirituais e anunciem o poder d’Aquele que os chamou das trevas à sua admirável luz (cfr 1 Pd 2, 4-10) (Lumen gentium).

O Pontifício Instituto Bíblico de Roma ensina: Sete espíritos: cf. Tb 12, 15. Testemunha fiel: cf. Jo 18, 37. Primogênito dos redivivos: o primeiro que ressuscitou e, ao mesmo tempo, causa meritória e exemplar da ressurreição dos outros. Reino de sacerdotes: Ex 19, 6; 1 Pd 2, 5.9. Deus, seu Pai, isto é, Pai de Jesus Cristo: cf. 1 Cor 15, 24.

O Pe. Miguel Nicolau escreve: Os sete espíritos que estão diante do trono de Deus. É preciso determinar quem são esses sete espíritos. Alguns escritores dizem que são energias impessoais; outros, que são forças e atividades abstratas de Deus, personificadas; finalmente, outros afirmam que se trata dos sete anjos ou arcanjos da Bíblia (Tb 12, 15) e do judaísmo. Porém, por essa expressão há de entender o único Espírito Santo. Pelas seguintes razões: 1.ª Na fórmula trinitária inicial, os sete espíritos estão na mesma categoria do Pai e Jesus Cristo e não há espaço para os anjos. Quando esses são colocados, como na Carta aos Hebreus 1, 5-2,5, é para contrastar sua dignidade limitada com a do mesmo Jesus Cristo e do Espírito Santo. 2.ª A graça e a paz que são desejadas nessa saudação epistolar são um dom divino. No Novo Testamento as concedem sempre uma ou mais pessoas da Santíssima Trindade, nunca os anjos. 3.ª Na realidade, os sete espíritos dessa passagem (Ap 1, 4) hão de identificar-se com os sete olhos do Cordeiro, Cristo, enviados a toda a terra (Ap 5, 6),e com as sete lâmpadas que estão diante o trono de Deus (Ap 4, 5), que são o Espírito Santo. A tradição latina é unânime em reconhecer nesta passagem o Espírito Santo; a grega se divide entre o parecer latino e o admitir sete anjos. No mesmo Apocalipse diz: O Senhor Deus dos espíritos dos profetas enviou seu anjo (Ap 22, 6). Pois bem, por espírito dos profetas se entende sempre, em si ou em seus afeitos, o Espírito Santo.

Por que apresenta o Espírito Santo pelo número sete? Podem oferecer fundamento, sem dúvida, a expressão dos sete dons anunciados por Isaías (Is 11, 2) e os sete olhos divinos que viu Zacarias (Zc 4, 10). Porém, a última explicação é preciso buscar no simbolismo do número sete, que é de plenitude e fim próprio do Apocalipse, que é consolador contra as forças inimigas da Igreja. O Espírito Santo está junto do Pai para ser enviado para destruir eficazmente qualquer atuação da força inimiga de Cristo e de sua Igreja (Jo 15, 26-27; 16, 5-15). Com os sete chifres e os sete olhos do Cordeiro (Cristo), simbolizam o poder e o conhecimento do Espírito Santo (Ap 5, 6), que procede de Cristo, enquanto se opõe aos planos e poderios das forças inimigas de Jesus Cristo.

 

Em Ap 1, 7 diz: “Eis que ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, até mesmo os que o transpassaram, e todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim! Amém!”

 

A obra de Cristo não terminou. Ele congregou o seu povo santo sobre a terra para a salvação definitiva, e a sua manifestação gloriosa a todo o mundo será no fim dos tempos. Ainda que o texto diga, no presente, vem sobre as nuvens, deve entender-se no futuro: o profeta contemplou as coisas vindouras como se já estivessem presentes (cfr Dn 7, 13). Será o dia do triunfo definitivo, quando aqueles que crucificaram Jesus, os que O trespassaram (cfr Zc 12, 10; Jo 19, 37), verão atônitos a grandeza e a glória do Crucificado.

As Sagradas Escrituras testemunham que são duas as vindas do Filho de Deus: uma, quando pela nossa salvação tomou carne e se fez homem no ventre da Virgem; e a outra, quando no fim do mundo vier julgar todos os homens (...) e assim como desde o princípio do mundo foi sempre muito desejado de todos aquele dia do Senhor em que se revestiu de carne humana, porque tinham colocado neste mistério a esperança da sua redenção, assim também, depois da morte do Filho de Deus e da sua Ascensão ao Céu, desejemos nós, com afeto veemente, o outro dia do Senhor, aguardando a felicidade prometida e a vinda gloriosa do grande

Deus (Tt 2, 13) (Catecismo Romano).

Ao comentar esta passagem do Apocalipse, diz São Beda: Aquele que veio oculto e para ser julgado na sua primeira vinda, viera então de maneira manifesta. Por isso (João) traz à memória estas verdades, a fim de que leve bem estes padecimentos aquela Igreja que agora é perseguida pelos seus inimigos e que então reinará com Cristo.

A alegria daqueles que souberam aguardar com esperança esta manifestação de Cristo contrastará com o dó daqueles que tiverem rejeitado até ao fim o amor e a piedade de Deus. Nesse momento todas as tribos da terra chorarão e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com grande poder e majestade (Mt 24, 30).

O Pontifício Instituto Bíblico de Roma ensina: Jesus Cristo vem em auxílio dos seus fiéis e para triunfar sobre os seus inimigos: este é o tema central do livro. Na sua última vinda será visível a todos os olhos, e ficarão confundidos principalmente os seus carrascos (cf. Zc 12, 10-14; Jo 19, 37).

O Pe. Miguel Nicolau escreve: Este versículo é como um encabeçamento a toda a obra, que indica seu assunto ou pensamento principal. A doxologia cristológica que precede recorda a última vinda triunfal de Jesus Cristo.

Uma simples partícula chama a atenção do prodígio: Eis que, equivale ao hinnêh hebraico, exatamente produzido em latim por ecce, e em italiano por ecco.

As nuvens são um atributo messiânico de glória e majestade, e vir nas nuvens indica que Jesus Cristo virá para julgar o mundo. Julgar, no sentido bíblico, é o mesmo que castigar, temporal ou definitivamente. Segue outra citação do Antigo Testamento. Zacarias anuncia a seguinte profecia. Nos tempos messiânicos, Deus aniquilará todos os povos pagãos que vão contra seu povo e sua cidade santa. Cheios de fervor de espírito, o povo de Jerusalém e a estirpe da Palestina contemplarão a Ele, Deus, a quem transpassaram. São João Evangelista disse que esta profecia messiânica foi pronunciada por Jesus Cristo, o Unigênito do Pai, atravessado por uma lança na cruz (Jo 19, 37). São Mateus, repetindo as palavras do próprio Jesus Cristo, se refere à vinda escatológica do Filho do homem, glorioso e como juiz universal.

 

Em Ap 1, 8 diz: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, ‘Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem’, o Todo poderoso”.

 

A vinda do Senhor glorioso, a culminação do seu senhorio, está garantida pelo poder de Deus, dono absoluto do mundo e seu destino. Alfa e Ômega são a primeira e última letra do alfabeto grego; nesta passagem utilizam-se para proclamar que Deus é o princípio e o fim de todas as  coisas, do mundo e da história; o que está presente em todos os tempos: antes, agora e depois.

O Pontifício Instituto Bíblico de Roma ensina: o A e o Z (no grego “o alfa e o ômega”), princípio e fim de todas as coisas, como essas duas letras são o início e o fim do alfabeto.

O Pe. Miguel Nicolau escreve: Com esse esplêndido versículo chega ao máximo a exaltação do vidente (São João Evangelista). O que ele anunciou é palavra de Deus. Fala aqui o Pai, e revela atributos transcendentes da divindade. Senhor equivale ao nome inefável Yahvé. Deus se refere no Antigo Testamento quase sempre ao Pai e corresponde à forma ‘Elôhîm do Antigo Testamento. Segue a expressão típica do Apocalipse de um atributo divino O que é, foi e será. Deus santo, justo e  triunfador no passado, continuará sendo o mesmo no presente e no futuro.

Todo poderoso: não se trata aqui da onipotência divina, em sentido filosófico, mas do poder absoluto de domínio e autoridade sobre todos os seres criados, necessários ou livres.

Deus, o Pai, pois, afirma de si mesmo: Eu sou o ALFA e o ÔMEGA. Com isso significa a primeira e a última das vinte e quatro letras do alfabeto grego. O que quer significar quando diz que Deus é o ALFA e o ÔMEGA? Kittel vê quase uma equivalência perfeita com as expressões princípio e fim (Ap 21, 6) e primeiro e último (Ap 1, 17; 2, 8), ele dá a todas as expressões um sentido abstrato e filosófico. E Lavergne considera a expressão como sinônima da causa primeira e fim último do que existe. O ALFA e o ÔMEGA estão por todas e cada uma das letras do alfabeto. Deus preside e têm totalmente em seu poder a história do mundo e suas possibilidades, desde o A até o Z.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

Anápolis, 02 de maio de 2015

 

 

Bibliografia

 

Sagrada Escritura

Edições Theologica

Primásio, Commentariorum super Apoc, I, 1

Santo Agostinho, Enarrationes in Psalmos, 95, 5

Concílio Vaticano II, Lumen gentium, 10

Catecismo Romano, I, 8, 2

São Beda, Explanatio Apocalypsis, lib. I, cap. 1

J. M. Bover, Los siete espíritus  del Apocalipsis

Pe. Miguel Nicolau, A Sagrada Escritura

Pontifício Instituto Bíblico de Roma

Pe. Geraldo Morujão, Apocalipse

Pe. José Salguero, Bíblia Comentada

 

 

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Alfa e Ômega”

www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/escrituras/escritura_0499.htm