SIMBOLISMO DA BESTA E DA PROSTITUTA

(Ap 17,  8-18)

 

8 A Besta que viste existia, mas não existe mais; está para subir do Abismo, mas caminha para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, ficarão admirados ao ver a Besta, pois ela existia, não existe mais, mas reaparecerá. 9 Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento: as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada. São também sete reis, 10 dos quais cinco já caíram, um existe e o outro ainda não veio, mas quando vier deverá permanecer por pouco tempo. 11 A Besta que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete, mas caminha para a perdição. 12 Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não receberam um reino. Estes, porém, receberão autoridade como reis por uma hora apenas, juntamente com a Besta. 13 Tais reis têm um só desígnio: entregar seu poder e autoridade à Besta. 14 Farão guerra contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque ele é Senhor dos senhores e Rei do reis, e com ele vencerão também os chamados, os escolhidos, os fiéis. 15 E continuou: As águas que viste onde a Prostituta está sentada são povos e multidões, nações e línguas. 16 Os dez chifres que viste e a Besta, contudo, odiarão a Prostituta e a despojarão, deixando-a nua: comerão suas carnes e a entregarão às chamas, 17 pois Deus lhes colocou no coração realizar o seu desígnio: entregar sua realeza à Besta, até que as palavras de Deus estejam cumpridas. 18 A mulher que viste, enfim, é a Grande Cidade que está reinando sobre os reis da terra”.

 

Em Ap 17, 8 diz: “A Besta que viste existia, mas não existe mais; está para subir do Abismo, mas caminha para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, ficarão admirados ao ver a Besta, pois ela existia, não existe mais, mas reaparecerá”.

 

A expressão existia, mas, já não existe é como que a contraposição e paródia de Aquele que é, que era e que há de vir (Ap 1, 4). Designa o Anticristo que caminha para a sua perdição (versículo 11), segundo refere também São Paulo ao chamá-lo o filho da perdição (2 Ts 2, 3).  Ao dizer que a BESTA reaparecerá, alude-se, segundo alguns intérpretes, à lenda que falava do regresso de Nero à frente dos partos para se vingar dos seus inimigos de Roma. Na realidade, o autor sagrado dá a entender antes que a BESTA, que tinha desaparecido, retornará para lutar contra os cristãos (Ap 11, 7; 13, 1ss.).

O Pe. José Salguero comenta: O versículo 8 contém uma alusão bem clara à lenda de Nero que morrera e voltara. Por isso, a BESTA deve simbolizar a Nero, morto desde há muito tempo, porém a crença popular afirmava que ele havia de voltar um dia para junto dos partos para vingar-se de Roma (comenta Tácito e Suetonio). Aqui parece que sobe do abismo.

Igualmente a ferida que tinha a BESTA (Ap 13, 3.14) era a paródia da ferida do Cordeiro. A reaparição da BESTA constitui também uma imitação da parusia de Jesus Cristo. Desta maneira, o autor do Apocalipse nos dá um paralelismo quase completo da BESTA a respeito do Cordeiro.

A reaparição da BESTA que sobe do abismo é uma espécie de ressurreição que deixará os moradores da terra maravilhados. Os moradores da terra aqui são os inimigos de Deus e da sua Igreja. São os adoradores da BESTA, e como idólatras, seus nomes não estão escritos no livro da vida. Segundo a linguagem da Sagrada Escritura, Deus tem um livro que contém somente os nomes dos que estão destinados para a vida.

O Pe. Miguel Nicolau explica: ... está para subir do Abismo. A palavra ABISMO indica aqui o sentido de sheol, mansão dos mortos. Fala-se de uma ressurreição, que, como tal, maravilhará a todos os habitantes da terra.

 

Em Ap 17, 9- 15 diz: “Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento: as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais cinco já caíram, um existe e o outro ainda não veio, mas quando vier deverá permanecer por pouco tempo. A Besta que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete, mas caminha para a perdição. Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não receberam um reino. Estes, porém, receberão autoridade como reis por uma hora apenas, juntamente com a Besta. Tais reis têm um só desígnio: entregar seu poder e autoridade à Besta. Farão guerra contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque ele é Senhor dos senhores e Rei do reis, e com ele vencerão também os chamados, os escolhidos, os fiéis. E continuou: As águas que viste onde a Prostituta está sentada são povos e multidões, nações e línguas”.

 

No versículo 9 São João Evangelista  adverte que o que está a escrever tem um sentido profundo e oculto, cheio de sabedoria. Também se pode traduzir, como fazem muitos autores modernos: aqui é necessário a inteligência, ter sabedoria. Em qualquer dos casos, é um convite ao leitor para interpretar o que lê, descobrindo um significado que não se diz explicitamente: a prostituta é a cidade de Roma (Ap 13, 18 sobre o nome do imperador): desprende-se facilmente da menção das sete colinas sobre as quais assenta a cidade. Plínio, o Velho, descrevia-a como: abraçada por sete montes.

As sete cabeças da BESTA (Ap 17, 3) simbolizam, além disso, sete reis. Pelos dados que o autor fornece podemos dizer que se refere a sete imperadores. O sexto, o que vive quando escreve São João, seria Domiciano, e os cinco primeiros Calígula (37-41), Cláudio (41-54), Nero (54-68), Vespasiano (69-78) e Tito (79-81); e o sétimo Nerva (96-98). A BESTA faz o número oito, ainda que também possa ser considerada como um dos sete, pois será tão cruel como um deles: Nero. Os dez reis (versículo 12) simbolizam os que Roma constituía reis nas nações conquistadas, ficando sob o poder e o controlo (domínio) do imperador.

A imagem do Cordeiro com que se designa Jesus Cristo (Ap 5, 6) contrasta aqui com a BESTA. Aquele, no seu aspecto humilde, foi constituído, pela sua morte e Ressurreição, Rei e Senhor de todo o universo (At 2, 32-36) e reina já efetivamente no coração dos cristãos. Por isso, a sua vitória sobre os poderes do mal, por fortes que se apresentam, está assegurada. Com razão, pois ensinava Pio XI, que na Igreja tem sido costume muito geral e antigo chamar Rei a Jesus Cristo, em sentido metafórico, por causa do supremo grau de excelência que possui e que o coloca no cume de todas as coisas criadas (...). Diz-se com verdade que Cristo reina nos corações dos homens, porque com a sua eminente caridade e com a sua mansidão e benignidade, se faz amar pelas almas de maneira que jamais ninguém – entre todos os nascidos – foi nem será nunca tão amado como Cristo Jesus.

O Pe. José Salguero comenta: Pois bem, o anjo afirma que as sete cabeças são as sete colinas sobre as quais está sentada a mulher. Evidentemente refere-se a Roma, a cidade das sete colinas (comenta Horácio e Plínio, o Velho). Os sete montes ou colinas sobre os quais se assentava Roma são os seguintes: Palatinum, Velia, Cermalus, Oppius, Cispius, Fagutal e Suburra (comenta U. E. Paoli). Na realidade estes sete montes são mais bem colinas, porém os mesmos autores latinos os designam com o nome de montes. Este é provavelmente o texto mais claro de todo o Apocalipse, que nos demonstra como São João se refere em suas visões à Roma imperial, perseguidora do nome de Jesus Cristo.

Esta passagem tem dado lugar a muitos cálculos e interpretações. O vidente de Patmos parece que têm na mente oito imperadores: os cinco primeiros caíram, isto é, morreram; o sexto subsiste, o sétimo, todavia, ainda não chegou, porém, quando chegar terá um reinado breve (versículo 10). O oitavo e também um dos sete, está morto, mas reaparecerá para a perdição. O raro nesta visão de São João é que um imperador que há de vir em oitavo lugar já havia existido antes e teria morrido quando São João teve a visão. E, ao mesmo tempo, esse oitavo imperador se identifica com um dos sete já nomeados. Por conseguinte, uma das cabeças da BESTA parece ter dupla personalidade, pois representa a dois imperadores. ESTE É UM ENIGMA QUE EXIGE UM EXERCÍCIO AGUDO DE INTELIGÊNCIA. Provavelmente, para os leitores do Apocalipse contemporâneos de São João era mais fácil que para nós compreender o enigma. As interpretações entre os autores modernos são variadíssimas. A interpretação que nos parece mais provável é a que vê no oitavo a Domiciano (81-92 d. C.), que foi considerado por seus contemporâneos como um novo Nero.

Depois que os sete imperadores morrerem, o vidente de Patmos nos dá a entender que não desaparecerá o Império Romano, mas que continuará com outro imperador. São João não pronuncia sobre o número exato de imperadores romanos que reinarão depois da morte do sétimo, provavelmente porque não sabia. Porém, ele diz que a BESTA durará, todavia, um tempo indefinido, porque depois dos sete chega um oitavo imperador. O número oito significa a plenitude desbordante, enquanto que supera o número sete, que simboliza a plenitude. Este oitavo imperador será uma nova encarnação da BESTA, e com ele voltará a começar a série dos augustos (comenta A. Gelin). São João adverte que o oitavo caminha para a perdição, porque os que lutam contra Deus e são inimigos de sua Igreja, estão condenados à ruína.

Explicado o significado das sete cabeças, passa São João a dar explicação dos dez chifres da BESTA. Estes dez chifres representam, segundo a interpretação do anjo, os dez reis do Império Romano, que nas guerras concorreram com suas tropas para auxiliar e reforçar as legiões romanas. Os dez reis não haviam recebido ainda a realeza quando São João teve a visão, porém, se lhes dará a autoridade régia que exercerão junto com a BESTA por um espaço de uma hora (versículo 12), isto é, por um breve período de tempo. Segundo alguns autores (Charles, Loisy), São João via na BESTA a Nero redivivo, que, ajudado por dez reis partos – o número dez é uma cifra estereotipada tomada de Daniel 7, 24 , seria restabelecido em seu trono. E com o auxílio destes mesmos reis destruiria Roma, e lhes fariam partícipes – por pouco tempo, porque o domínio da BESTA duraria pouco – de sua autoridade real sobre o território do Império Romano. Outros autores (Swete, Allo...), veem na BESTA o mesmo Império Romano, e nos chifres, um certo número de reis bárbaros que no tempo de São João, todavia, não possuíam o poder real dentro do Império. Estes reis primeiramente se associaram com Roma e perseguiram a Igreja de Jesus Cristo; porém, quando viram o Império Romano debilitado por revoluções internas, então se rebelaram contra Roma e investiram contra ela para destruí-la (versículo 16). P. Touilleux propõe a hipótese segundo a qual os dez reis representariam o colégio sacerdotal de Atis, que eram reis titulares, porém, não tinham poder real. Não obstante, gozavam de uma grande autoridade na província da Galácia, na Ásia Menor. Entretanto, é pouco provável que a BESTA pudesse destruir Roma com esse grupo de sacerdotes de uma província do Império Romano (comenta Dom Guiu M. Camps).

Os dez reis só pensam em prestar seu apoio e autoridade à BESTA (versículo 13) para perseguir aos cristãos e lutar contra o Cordeiro. Porém, o Cordeiro os vencerá, porque é Rei dos reis e Senhor dos senhores (versículo 14). Com Ele vencerão os seus, seus fiéis e servidores escolhidos que formam seu exército. Esta batalha e o triunfo do Cordeiro serão descritos em Ap 19, 11-21; 20, 7-10. Será o complemento do que dizia São João em Ap 2, 26-27. O cristão que permanece fiel em sua fé e se mantém firme na luta contra o Demônio, é chamado vencedor no Apocalipse (Ap 2, 7. 11. 17. 26; 3, 5, 12. 21). O Cordeiro conseguirá com toda certeza a vitória, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis, isto é, o Senhor supremo e o rei supremo de todo o universo. Estas expressões se encontram já no Antigo Testamento. Nessa passagem de Deuteronômio (Dt 10, 17) se diz que Deus é o Senhor dos senhores, ou seja, o dono supremo de todos os poderes e de todos os senhorios deste mundo. E o profeta Daniel nos diz que Nabucodonosor proclamou o Deus de Israel como Senhor dos reis (Dn 2, 47), para dar a entender que Deus é o rei supremo de todos os reis da terra e que a Ele devem submeter e prestar obediência. São João aplica estes títulos divinos que o Antigo Testamento dava unicamente a Deus, a Jesus Cristo. Donde se deduz claramente que para o autor do Apocalipse, Cristo é verdadeiro Deus, e como tal, invencível (comenta S. Bartina).

O anjo, que até aqui tem falado do simbolismo da BESTA, começa agora a explicar o significado da grande Prostituta. As águas sobre as quais estava sentada a Prostituta representam a multidão dos povos, nações e línguas (versículo 15) que formam o Império Romano. O maior perigo para Roma residia nesse conglomerado de povos sobre os quais se assentava seu poder imperial. Porque Roma os dominava imperfeitamente, e era de prever que um dia se rebelariam contra ela e a arruinariam.  Por isso, o anjo disse a São João que da multidão dos povos dominados por Roma surgiriam dez reis, representados pelos dez chifres, que haveriam de acabar com ela. O Cordeiro vencerá a Prostituta e aos dez reis, como se diz no versículo 14. Porém, para obter esta vitória se servirá de seus mesmos inimigos.

 

Em Ap 17, 16-18 diz: “Os dez chifres que viste e a Besta, contudo, odiarão a Prostituta e a despojarão, deixando-a nua: comerão suas carnes e a entregarão às chamas, pois Deus lhes colocou no coração realizar o seu desígnio: entregar sua realeza à Besta, até que as palavras de Deus estejam cumpridas.  A mulher que viste, enfim, é a Grande Cidade que está reinando sobre os reis da terra”.

 

Com palavras tomadas de Ezequiel – quando profetizava a destruição de Jerusalém, precisamente por parte daqueles reinos com que Judá tinha feito alianças idolátricas em vez de confiar em Deus (Ez 16, 30-41; 23, 25-29) –, São João prediz agora o castigo de Roma, também por parte daqueles povos que, com ela e sob o seu influxo, servem a BESTA, ou seja, caíram no absolutismo idolátrico, que impede o exercício da liberdade das consciências. Deus serve-se das forças do mal para castigar aqueles mesmos que as servem.

O Pe. José Salguero comenta: A BESTA sobre a qual cavalgava a Prostituta odiará a esta e se unirá aos dez reis para combater contra a Prostituta e a destruirá (versículo 16). Por conseguinte, serão os mesmos partidários da Prostituta que se converterão em seus destruidores. Estes manifestarão seu ódio contra a grande Prostituta, deixando-a desolada, deserta de habitantes e de riquezas; nua de seus monumentos e joias arquitetônicas; consumida pelos saques e bandidagem, destruída pelo fogo. A ruína será completa e irreparável.

O castigo da grande Prostituta se inspira em Ezequiel (Ez 16, 30-41; 23, 25-29), onde o profeta representa a Israel e a Judá sob a imagem de duas irmãs de maus costumes que serão condenadas à pena imposta às adúlteras. O castigo que aqui o autor do Apocalipse nos anuncia como futuro, nos conta em Ap 19, 11-21 como já realizado. E precisamente no capítulo 19 do Apocalipse, o vidente recorre de novo a Ezequiel 38-39, donde tomou a imagem para descrever-nos a vitória. Nestes capítulos de Ezequiel vemos incorporados ao exército de Gog  povos inumeráveis, todos unidos no desejo de acabar com o povo de Deus. Estes moram tranquilos em suas cidades sem muralhas da Palestina, porque, como dirá o profeta Zacarias 2, 9: o Senhor será para eles como uma muralha de fogo. No momento de maior perigo Deus vem em ajuda do seu povo, suscitando no vasto acampamento inimigo o espírito de discórdia, a guerra civil que acabará com todos os inimigos. Pois tal será a vitória contra ela... a despojarão dos seus ricos vestidos e de suas joias e a entregarão ao fogo. Quando as legiões de Vespasiano, mandadas por seu filho Tito, entraram em Roma, tiveram de lutar na cidade mesma com as legiões de Vitélio, e, em ardor da batalha, muitos monumentos, entre eles o templo de Júpiter Capitolino, caíram reduzidos a cacos.

A destruição de Roma por seus próprios aliados é, na perspectiva teológica de São João, um efeito de um desígnio permissivo e providencial de Deus. O Senhor é o que dirige a história do mundo até o cumprimento íntegro de seus desígnios. Nos desígnios misteriosos de sua providência, querendo castigar a grande Prostituta, fez com que os dez reis se unissem contra ela e a destruíssem. Porém, ao mesmo tempo permitiu que esses reis caíssem sob o domínio da BESTA, até que se cumprissem as palavras de Deus (versículo 17), com a destruição de todas as potências inimigas e a vinda triunfal do reino de Jesus Cristo (comenta M. Sales). São João Evangelista considera a história humana como uma luta contínua entre as forças do bem e do mal. No fim, as forças que defendem o bem triunfarão.

O anjo termina revelando claramente a identidade da grande Prostituta (versículo 18). A mulher que viste, enfim, é a Grande Cidade que está reinando sobre os reis da terra. No século I, no qual escrevia São João o Apocalipse, a cidade que tinha a soberania sobre todos os reis da terra, isto é, a capital do mundo de então, só podia designar a Roma. Além disso, o título de cidade grande é usado habitualmente para designar Roma.

O E. B. Allo vê no versículo 18 um fino sarcasmo, como se o autor sagrado dissesse: Vês essa cidade cuja sorte miserável acabou de mostrar-te? Pois bem, ela acreditava em sua potência presente, a dominadora perpétua da terra.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

Anápolis, 17 de junho de 2015

 

Bibliografia

 

Sagrada Escritura

Edições Theologica

Plínio, o Velho, História naturalis, 3, 9

Papa Pio XI, Quas primas, 6

Tácito, História 2, 8

Suetonio, Nero 40. 47. 57

Horácio, Carmen saeculare 7

U. E Paoli, Urbs. La vida em la antigua Roma (Barcelona 1944) p. 310-311. 360

A. Gelin, o. c. p. 647

Pe. Touilleux, o. c. p. 87

Dom Guiu M. Camps, o. c. p. 325-326

S. Bartina, o. c. p. 765

M. Sales, o. c. p. 666

E. B. Allo, o. c. p. 275

Pe. José Salguero, Bíblia Comentada

Pe. Miguel Nicolau, A Sagrada Escritura

 

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Simbolismo da besta e da prostituta”

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