OBSTÁCULOS À PAZ INTERIOR (Jo 14, 1)
“Não se perturbe o vosso coração!”
1.º OBSTÁCULO: A PREOCUPAÇÃO DOS NEGÓCIOS
Infeliz da pessoa que CORRE DESESPERADAMENTE atrás das coisas VAZIAS desse mundo... jamais terá PAZ, porque o seu interior se AGITA como o oceano nas horas das tempestades: “Com grande empenho devemos, pois, elevar o coração e o afeto acima deste mundo e depositá-lo, livre e desapegado de tudo, em Deus. Sem duplicidade e sem fingimento” (Santa Catarina de Sena). Os NEGÓCIOS desse mundo sufocam a alma espiritual e imortal, tornando-a VAZIA e AMARGURADA: “Se consultarmos o Evangelho, o mundo nos é apresentado como o conjunto dos maus. É a sociedade humana, entregue toda aos negócios da vida, ao aumento da riqueza, à conquista da felicidade por meio da posse do maior número de bens” (Pe. Alexandrino Monteiro). Conservar a PAZ INTERIOR é coisa fácil à alma religiosa que vive na sua cela (quarto), distante do mundo e das suas novidades, aos negócios e a milhares de ocupações que absorvem muitas vezes todos os momentos da vida; mas, conservar a PAZ INTERIOR quando, desde manhã até à tarde, se está cercado de ocupações, que, como um mar agitado, invade o coração sem deixar descanso, é muito difícil: “Mas os ímpios são como um mar agitado que não pode acalmar-se” (Is 57, 20). Eis o que é muito difícil, eis até mesmo o que alguns declaram impossível. Para não perder a PAZ INTERIOR nestas ocasiões, basta tratar de cada negócio um depois do outro, com a mesma tranquilidade e liberdade de entendimento, como se nada tivesse feito antes e como se nenhuma outra coisa se tivesse a fazer depois; com um completo desprendimento de toda a inquietação e agitação, pela razão bem evidente que, quanto mais temos de fazer, mais necessitamos de não nos perturbarmos; que é com o espírito tranquilo e refletido, na plena posse de si que se acha a sabedoria, que manda fazer todas as coisas como convém; que, ainda quando a perturbação e a pressa pudessem produzir algum bem, nem por isso se deveria conservar menos a PAZ da alma, porque o mundo inteiro não vale a PAZ INTERIOR; porque, depois do pecado não há maior mal que a perturbação; porque facilmente nesse movimento apressado, nessa espécie de fermentação interior, nada há que não seja natural e humano; a graça não intervém nisso; o espírito de Deus não está ali, e nada que seja prudente e refletido é possível quando se está preocupado. Assim tinha compreendido São Vicente de Paulo que, apesar das maiores ocupações, sabia sempre conservar-se tão tranquilo, tão senhor de si, como o atestava a serenidade habitual da sua alma e do seu rosto. Será que possuímos essa tranquilidade e serenidade de São Vicente de Paulo diante das provações? Só existe VERDADEIRA PAZ num coração que VIVE na PRESENÇA de Jesus Cristo e DESAPEGADO das coisas caducas e passageiras desse mundo inimigo de Deus e da santidade: “Acharão a suavíssima consolação do Espírito Santo os que, por vosso amor, desprezarem todos os atrativos da carne” (Tomás de Kempis).
2.º OBSTÁCULO: A DESANIMAÇÃO DEPOIS DAS CULPAS
É grande loucura deixar de buscar a santidade por causa das quedas... Deus quer que levantemos a cabeça e perseveremos até o fim: “Se tivermos a desgraça de cair em alguma falta, cuidado para não ficarmos perturbados e impacientes conosco mesmos. Devemos fazer com calma um ato de contrição e de amor a Jesus Cristo, prometendo-lhe não mais ofendê-lO, e pedir-lhe a graça de lhe sermos fiéis” (Santo Afonso Maria de Ligório). O Pe. Roberto Sabóia de Medeiros escreve: “A nossa força não está em nós. Se a vitória dependesse de nós, era mesmo de desanimar. O trabalho de ser bom supera as forças do homem isolado. Mas é Jesus Cristo que manda que nos lancemos ao alto. Saibamos responder com São Pedro: em tua palavra, apoiado na confiança do auxílio, da força que vem de Ti, ó Jesus, continuarei lutando, voltarei ao combate e... verei a pesca milagrosa!” O Pe. Luis Bronchain comenta: “Em vão procuram dar-lhe então avisos caridosos; é incapaz de tirar proveito deles. Como uma tela que cede sob o pincel do pintor, subtrai-se a toda impressão salutar e inutiliza os esforços dos que lhe querem bem. Está tentada? Imita o soldado poltrão que atira as armas ao chão, diante do inimigo; acha difícil recorrer à oração, afastar o pensamento do objeto que a seduz e cai miseravelmente sob o domínio do inferno. O demônio torna-se mais audacioso à medida que nos vê tímidos e enfraquecidos. Impele Judas ao desespero, e por quê? Porque o encontra desanimado. São Pedro, ao contrário, levanta-se da queda por causa da sua constância em esperar em Jesus. O desânimo tem arruinado muitos cristãos, enquanto que a humilde confiança os salva todos os dias”. Santa Teresa de Jesus escreve: “Os que possuem corações corajosos e generosos fazem em poucos anos mais progressos, do que as almas pusilânimes em muitos anos”. São Josemaría Escrivá escreve: “Começar, começar: ó Senhor, sempre começando! Procurarei, no entanto, fazer força com toda a minha alma em cada jornada... A vida espiritual é - repito-o até cansar, de propósito - um contínuo começar e recomeçar. - Recomeçar? Sim! De cada vez que fazes um ato de contrição - e deveríamos fazer muitos diariamente -, recomeças, porque dás a Deus um novo amor”. Desanimar depois das quedas, jamais! Deixar de caminhar, nunca! Muitas vezes a alma, vendo as suas misérias e a sua fragilidade, perturba-se e esmorece, ora por um profundo sentimento da sua ineficácia para o bem, ora por um enfado do amor próprio. Quem, depois de tantas resoluções, sempre cair... depois de tantos remédios, estar sempre doente... depois de tantas orações, ter sempre o espírito tão distraído, tão leviano e o coração tão frio! QUEM NÃO PERDERIA A PAZ? Assim se discorre algumas vezes; mas, diz Davi, é em vão que o homem se perturba. Nunca a DESANIMAÇÃO e a PERTURBAÇÃO que ela causa fizeram algum bem, nunca CURARAM algum MAL. Esta PERTURBAÇÃO obscurece a razão, desordena o interior, abate o ânimo, esfria a vontade e torna o espírito incapaz das luzes divinas. É melhor, então, humilharmo-nos tranquilamente diante de Deus e, reconhecendo a nossa profunda miséria, confessar que, sem o seu socorro teríamos feito ainda pior e agradecer-Lhe de todo o nosso coração por não termos feito mais mal, visto que não há pecado de que não sejamos capazes de cometer, se a graça de Deus não nos deter. Depois desta humilde confissão levantamo-nos cheios de confiança nas divinas misericórdias; lançamo-nos nos braços de Deus com o coração penetrado de amor, como o filho pródigo nos braços de seu pai, e animando-nos a reparar o pecado cometido com uma vida melhor.
3.º OBSTÁCULO: A VÃ DOUTRINA
Sem dúvida que há uma boa e suave alegria, que é um dom do céu, um fruto da PAZ com Deus, um alívio nas misérias desta vida, um auxílio até para a virtude, fácil de cair na tristeza, um dos encantos da religião, cuja celeste amabilidade revela ao mundo; finalmente uma necessidade do homem, que sem isso esmoreceria bem depressa na prática do bem. É esta alegria que São Paulo Apóstolo chama um fruto do Espírito Santo: “... alegria, paz...” (Gl 5, 22), e que ele recomenda tanto aos fiéis: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!” (Fl 4, 4). Mas, fora desta santa alegria, que tem a sua origem em Deus, há outra alegria que tem a sua origem nas criaturas; e é essa que é incompatível com a PAZ INTERIOR. Falsa alegria que só apresenta prazer, e um prazer que muitas vezes não é criminoso... além disso, o primeiro mal que causa à alma é a falta de reflexão a respeito de nós mesmos, que nos impede de sentir os outros males e de o sentir ela mesma. Esta alegria inconsiderada transtorna todo o interior, distrai dentro, atrai fora, faz falar e realizar sem reflexão; o que levou o Espírito Santo a dizer: “O coração dos insensatos está onde se acha a alegria” (Ecl 7, 4). Essa falsa alegria é inimiga da honestidade e da mortificação; faz falar alto, rir às gargalhadas, esquecer as regras da modéstia no porte, nos gestos, no olhar, no andar... entrega a alma a todos os ímpetos da imaginação, abre as portas dos sentidos a todos os objetos exteriores, por meio dos quais põe tudo em movimento dentro de nós, aí excita uma tumultuosa distração que agita, perturba o coração; nesta espécie de ebulição toda a unção da piedade se evapora. Um quarto de hora desta falsa alegria “dissipa todo o fruto de muitos dias de recolhimento do espírito” (Tomás de Kempis), e é preciso muito tempo e esforços para recuperar o que se perdeu. Será que não nos entregamos muitas vezes a esta falsa alegria que é a ruína da piedade?
4.º OBSTÁCULO: A MÁ TRISTEZA
O Espírito Santo assegura que a tristeza enerva o homem, tira-lhe a saúde, envelhece-o antes do tempo e abrevia os seus dias (Eclo 30, 24-26; Pr 17, 22). Os estragos, porém, que causa à alma são ainda muito mais sérios. Ela produz a cólera e a irritação contra o próximo; torna-nos desconfiados, impacientes, intratáveis, e causa-nos muitas tentações e quedas; pois que o demônio gosta de nos tentar quando nos vê tristes e abatidos. A má tristeza sucede muitas vezes à vã alegria, e a PAZ não recebe menos dano de uma que da outra. Esta má tristeza torna-nos descontentes, desconfiados, impacientes, desagradáveis aos outros e a nós mesmos; e é isto uma fonte de muitos males. Se, pois, quisermos estabelecer e conservar em nós o reino tão apetecível da PAZ, devemos guardar-nos da má tristeza como da excessiva alegria, e manter entre estes dois extremos o meio termo de uma alegria tranquila e moderada. Quando somos levados à tristeza, devemos lembrar-nos da alegria de Maria Santíssima na casa de Santa Isabel: Exulta o meu espírito em Deus meu Salvador... essa alegria em Deus tão recomendada pelo Espirito Santo, tão pregada pelo Apóstolo São Paulo, e que se tira da consideração da infinita bondade de Deus, da sua ternura, da sua misericórdia, do seu amor, do céu que Ele nos manda esperar e das magníficas recompensas que nele nos reserva. Ao contrário, quando os ímpetos de uma vã alegria ameaçam arrebatar-nos, convém que nos lembremos da tristeza de Nossa Senhora ao pé da cruz, tristeza, segundo Deus, que o Apóstolo louvava nos Coríntios e que deve inspirar-nos a consideração de Jesus Cristo padecendo e morrendo por nós, o pensamento de tantas almas que se perdem, a lembrança dos nossos numerosos pecados, a consciência que temos das nossas misérias habituais: “Por que entregarmo-nos muitas vezes a uma vã alegria, quando deveríamos chorar?” (Tomás de Kempis). Santo Agostinho escreve: “O que mais Deus odeia depois do pecado é a tristeza, porque nos predispõe ao pecado”, e: “Como a doença se dá no corpo, assim a tristeza se dá no espírito” (Sêneca), e também: “Assim como a traça come a roupa, e o cupim rói a madeira, assim a tristeza faz mal ao coração” (São Bernardo de Claraval), e ainda: “A má tristeza perturba a alma, inquieta-a, inspira temores desregrados, tira o gosto da oração, traz ao espírito uma sonolência de morte, impede-a de tirar proveito dos bons conselhos, de tomar resoluções e ter o ânimo e a força de fazer qualquer coisa. Numa palavra, ela produz nas almas as mesmas impressões que o frio excessivo nos corpos, que se tornam hirtos e incapazes de se mover” (São Francisco de Sales).
5.º OBSTÁCULO: A TENTAÇÃO
Examinemos diante de Deus se há razão para perder a PAZ nas tentações. Seria por julgarmos que a tentação em si é um pecado? Mas Jesus Cristo e todos os santos foram tentados... e nenhum pensamento mau, nenhuma ideia, ainda a mais hedionda é em si um pecado... todos esses pensamentos são descobertos incessantemente por Deus que vê tudo, e eles não mancham de forma alguma a sua infinita pureza. Seria por temermos ter consentido na tentação? Mas ainda quando nela tivéssemos consentido, não deveríamos perturbar-nos com isso, que até depois de cometido o pecado, convém conservar a PAZ, e que perdê-la seria um pecado acrescentado a outro pecado. Depois, se a tentação nos desagradou, molestou e contristou; se nos inspirou horror, se a suportamos, temos nisto a prova de que não consentimos. Não se peca senão pela vontade; o que é contra a vontade não pode ser imputável. Seria por temermos de consentir mais tarde? Mas, por que perder a confiança em Deus e não esperar que nos amparará se lhe pedirmos, se desconfiarmos de nós mesmos, se evitarmos as ocasiões e não confiarmos nas nossas próprias forças? Seria, finalmente, por que esta vida de combate e de luta nos cansa? Mas, podemos diminuir esses combates e essas lutas desprezando o tentador até não pensar nele para lhe responder, até lhe voltar as costas em vez de nos batermos com ele. Podemos diminuir as nossas tentações não refletindo nelas quando passarem para ver se nelas consentimos, porque refletir nelas seria um meio de as fazer reviver. Não devemos lembrar-nos delas senão a esmo, para despertar em nós a vigilância, o espírito de oração e nos aniquilarmos diante de Deus. Sinais para saber se uma pessoa consentiu na tentação: 1. “Pode-se assentar que NÃO HOUVE consentimento, se, a despeito da sugestão e do prazer instintivo que a acompanha, a alma sente descontentamento, desgosto de se ver assim tentada, se luta para não sucumbir, se na parte superior sente um vivo horror do mal proposto” (Ad. Tanquerey). 2. “Pode-se ter culpa da tentação na causa, quando se prevê que esta ou aquela ação, que podemos evitar, nos é fonte de tentações: 'Se eu sei, diz São Francisco de Sales, que alguma conversação me ocasiona tentação e queda, e a ela me exponho voluntariamente, serei sem dúvida alguma culpado de todas as tentações que nela me vierem'. Mas, então, não há culpa senão na medida em que houve previsão, e, se esta não passou de vaga e confusa, fica proporcionalmente diminuída a culpabilidade” (Ad. Tanquerey). 3. “Pode-se considerar que o consentimento é IMPERFEITO: 1) Quando se NÃO REPELE a tentação tão prontamente como se dá pelo seu caráter perigoso; há nisto uma falta de imprudência que, sem ser grave, expõe ao perigo de consentir na tentação. 2) Quando se HESITA um instante: desejar-se-ia provar um pouco do prazer vedado, mas não se quereria ofender a Deus; em suma, após um momento de hesitação, repele-se a tentação; também aqui há pecado venial de imprudência. 3) Se não se rechaça a tentação senão a MEIAS: resiste-se, mas com indolência, incompletamente; ora semi-resistência é semiconsentimento: falta venial” (Ad. Tanquerey). 4. “O consentimento é PLENO e INTEIRO, quando a vontade, enfraquecida pelas primeiras concessões, se deixa arrastar a saborear voluntariamente o prazer mau, sem embargo dos protestos da consciência que reconhece o mal. Então, se a matéria é grave, é mortal o pecado: pecado de pensamento ou de deleitação morosa, como dizem os teólogos. Se ao pensamento se ajunta o desejo consentido, mais grave ainda é a falta. Enfim, se do desejo se passa à execução ou ao menos a procurar meios para pôr por obra o mau projeto, é pecado de ação” (Ad. Tanquerey). As tentações são úteis, por isso Deus as permite: “Para quem ama a Jesus Cristo não há sofrimento pior que as tentações. Todos os outros sofrimentos o estimulam a se unir com Deus, quando aceitos com generosidade. As tentações, porém, impelem a pecar, a separar-se de Jesus Cristo e, por isso, são muito mais amargas do que todos os outros sofrimentos. É preciso, porém, notar que todas as tentações, que impelem para o mal, não vêm de Deus, mas do demônio ou das más inclinações: 'Deus é incapaz de tentar para o mal, e ele não tenta ninguém” (Santo Afonso Maria de Ligório).
6.º OBSTÁCULO: OS ESCRÚPULOS
Santa Catarina de Sena escreve: “Afirmo que se estiveres mergulhada no sangue do Cordeiro, tais ilusões não farão moradia em ti. E também em outras pessoas. Surgindo escrúpulos, não permanecerão na alma. Mas serão expulsos pela fé viva e pela esperança alicerçada no sangue. A alma dirá: ‘Tudo posso em Cristo, que me fortalece’ (Fl 4, 13). Mesmo que tivesse de estar num inferno, não deixarei de lado meu ato de piedade. Grande tolice é criar um inferno antes do tempo! Mas atenção! Se ficares olhando apenas para ti mesma com escrúpulos, mesmo vendo o leito e a mesa preparados, não participarás da paz e do descanso. Continuarás sem nada, estéril. Peço-te, pois, pelo amor a Cristo crucificado, que permaneças nesse glorioso leito divino de repouso. Tenho certeza de que mergulharás no sangue, e te sairás bem. Por isso disse estar desejosa de te ver banhada e afogada no sangue do Filho de Deus”. Há escrúpulos, aos quais atormenta o temor de não amar bastante a Deus: inquietam-se, cansam-se e consomem-se em esforços e contenções do espírito; põem o coração em apuros para exprimir os seus afetos e o espírito em tortura para fixar as circunstâncias. Isso não é segundo Deus. Deus quer que tudo seja suave e moderado no seu serviço, e só nos pede uma sólida preferência, uma vontade bem decidida de conformarmos a nossa vontade com a sua. Quando dizemos a um amigo que o amamos sinceramente, que tudo o que possuímos está à sua disposição, pensamos que há de ficar contente, posto que lhe dizemos isso simplesmente e sem esforço: o mesmo acontece com Deus. Há outros escrúpulos que atormenta o temor de não se achar em estado de graça e de pecar em tudo o que faz como em tudo o que diz. Há três remédios para este mal: 1.º Obedecer ao confessor. Faz-se sempre bem quando se obedece, e ainda quando o confessor se enganasse, a obediência desculparia o penitente perante Deus. 2.º Na dúvida, o escrupuloso não deve nunca julgar ter pecado mortalmente; deve sempre decidir em seu favor, a menos que não tenha a respeito da sua culpabilidade uma certeza que exclua toda a dúvida. 3.º Convém considerar sempre Deus como um bom Pai que quer que O sirvamos com simplicidade, confiança e o amor de um menino; e não o temor de um escravo que se aniquila, se agita, repete as suas súplicas e quisera incessantemente repetir as suas confissões. Com estas regras teremos sempre a PAZ INTERIOR a respeito dos escrúpulos.
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) Anápolis, 02 de abril de 2016
Bibliografia
Sagrada Escritura Tomás de Kempis, Imitação de Cristo M. Hamon, Meditações para todos os dias do ano Santa Catarina de Sena, Cartas Completas Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz Santo Afonso Maria de Ligório, A Prática do amor a Jesus Cristo, Resumo das Virtudes Pe. Roberto Sabóia de Medeiros, Meditações Pe. Luis Bronchais, Meditações para todos os dias do ano Santa Teresa de Jesus, Escritos São Josemaría Escrivá, Forja, 378 e 384 Cassiano, Escritos Santo Agostinho, Escritos São Bernardo de Claraval, Escritos São Francisco de Sales, Escritos Sêneca, Escritos Ad. Tanquerey, Compêndio de Teologia Ascética e Mística
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