LANÇARAM AS MÃOS SOBRE ELES (At 4, 1-22)
“1 Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, 2 contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. 3 Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. 4 Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. 5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. 6 Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. 7 Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’ 8 Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse: ‘Chefes do povo e anciãos! 9 Uma vez que hoje somos interrogados judicialmente a respeito do benefício feito a um enfermo e de que maneira ele foi curado, 10 seja manifesto a todos vós e a todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, aquele a quem vós crucificastes, mas a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum outro que este homem se apresenta curado, diante de vós. 11 É ele a pedra rejeitada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular. 12 Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’. 13 Ao verem a intrepidez de Pedro e de João, e verificando que eram homens iletrados e sem posição social, ficaram admirados. Reconheceram-nos, é verdade, como os que haviam estado com Jesus; 14 mas, vendo com eles, de pé, o homem que fora curado, nada podiam dizer em contrário. 15 Mandaram-nos, pois, sair do Sinédrio e puseram-se a deliberar, 16 dizendo: ‘Que faremos com estes homens? Que um sinal notório foi realizado por eles é claramente manifesto a todos os habitantes de Jerusalém, e não podemos negá-lo. 17 Mas, para que isto não se divulgue ainda mais entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de tornarem a falar neste nome a quem quer que seja’. 18 Chamando-os, pois, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem mais em nome de Jesus. 19 No entanto, Pedro e João responderam: ‘Julgai se é justo, aos olhos de Deus, obedecer mais a vós do que a Deus. 20 Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos’. 21 Então, depois de novas ameaças, soltaram-nos, não encontrando nada em que puni-los, também por causa do povo: todos glorificavam a Deus pelo que acontecera. 22 Ora, tinha mais de quarenta anos o homem no qual se verificara o sinal desta cura”.
São Pedro, primeiro Papa, e São João Evangelista, não se intimidaram nem deixaram de orientar o povo diante dos perseguidores. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’”(At 4, 1-7). Quem deixa de pregar o Evangelho por causa das críticas, zombarias e perseguições, é um covarde e não pode ser verdadeiro seguidor de Jesus Cristo: “Recuar diante do inimigo ou calar-se, quando de toda parte se ergue tanto alarido contra a verdade, é próprio de homem covarde ou de quem vacila no fundamento de sua crença. Qualquer destas coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a Deus; é incompatível com a salvação tanto dos indivíduos, como da sociedade e só é vantajosa aos inimigos da fé, porque nada tanto afoita a audácia dos maus, como a pusilanimidade dos bons” (Leão XIII, "Sapientiae christianae", 18).
Estavam os dois falando ao povo: São Pedro, Papa, e São João Evangelista. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’” (At 4, 1-7). Não é só o Papa que deve pregar a verdade; todos os chamados devem fazê-lo... principalmente quando a verdade é perseguida: “A verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil de cumprir e chegue até a um comportamento heroico ou, pelo menos, cheio de fortaleza” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).
São Pedro e São João Evangelista não estavam falando ao povo num canto escuro... tremendo de medo dos perseguidores. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’”(At 4, 1-7). Milhões de pessoas que se dizem amigas e seguidoras de Jesus Cristo sentem vergonha de falar sobre o Mestre. Falam de esporte, novelas, dinheiro, pornografia, viagens... mas não falam sobre a doutrina de Nosso Senhor. São escravas do respeito humano: “... assusta o mal que podemos causar se nos deixamos arrastar pelo medo ou pela vergonha de nos mostrarmos como cristãos na vida diária” (São Josemaría Escrivá).
Os dois estavam falando ao povo quando sobrevieram os sacerdotes e outros para tentar intimidá-los. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’” (At 4, 1-7). O mundo usa todos os meios para intimidar os seguidores de Jesus Cristo... ele não suporta ver a claridade da luz: “Aquele que teme o mundo jamais cumprirá coisa digna de Deus: porque a obra de Deus não se pode fazer sem que o mundo se revolte!” (Santo Inácio de Loyola).
São Lucas narra o primeiro conflito dos Apóstolos com as autoridades de Jerusalém. Apesar do fim acidentado do discurso de São Pedro, as suas palavras são um instrumento eficaz da graça, que faz crescer a fé nas almas dos ouvintes, e cativa o amor dos seus corações. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’”(At 4, 1-7). A Palavra de Deus, puríssima verdade, não combina com as máximas do mundo, mentira e ilusão: “A Palavra de Deus, com efeito, produziu essas grandes separações de que aqui se fala. Por causa dela, nas próprias famílias, os que abraçaram a fé tiveram por inimigos os da sua própria casa que resistiam à palavra da verdade. Por isso... nada pode interpor-se entre Ele e o seu discípulo, nem sequer o pai ou a mãe, o filho ou a filha: tudo o que for um obstáculo deve afastar-se” (Edições Theologica). Quem vive nas trevas não suporta a luz; mas a ataca com toda fúria.
Perante o entusiasmo da multidão que se tinha congregado à volta de São Pedro por ocasião da cura do coxo, acorre o “chefe da guarda do Templo”, que era um sacerdote principal – o segundo em dignidade depois do Sumo Sacerdote – encarregado especialmente de manter a ordem. Os sacerdotes que São Lucas nomeia aqui eram os que estavam de turno semanal, e atendiam diretamente o normal funcionamento do Templo. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’” (At 4, 1-7). Os inimigos de Jesus Cristo e da sua Palavra não ficam indiferentes diante do entusiasmo das pessoas fervorosas, mas trabalham continuamente para destruir esse fervor: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou a mim... Se eles me perseguiram, também vos perseguirão” (Jo 15, 18. 20).
Os inimigos dos Apóstolos estavam contrariados por vê-los ensinar o povo e pregar a ressurreição dos mortos. Ódio contra a verdade. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’”(At 4, 1-7). Os inimigos de Jesus Cristo não suportam a verdade: “A verdade possui poucos amigos” (Santo Agostinho). O mesmo santo diz também: “A verdade gera o ódio”. Quem vive longe do caminho da luz não suporta a verdade, e usa todos os meios para sufocá-la. Não podemos nos intimidar diante dos inimigos da verdade: “Vivemos uns tempos em que é mais necessário proclamar a verdade sem ambiguidades, porque a mentira e a confusão imperam por toda a parte” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).
Muitas pessoas que ouviram a pregação dos Apóstolos se converteram... abriram o coração para Deus, para a verdade. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’”(At 4, 1-7). Milhões de pessoas vivem no erro por falta de pregadores sinceros da Palavra de Deus: “Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida ‘sem duplicidade e sem falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar uma sabedoria própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus e de convidar insistentemente a todos à conversão e à santidade” (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).
Nem todos aceitaram a Palavra de Deus. O trecho diz que muitos abraçaram a fé... mas não disse que todos a abraçaram. “Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, contrariados por vê-los ensinar ao povo e anunciar, em Jesus, a ressurreição dos mortos. Lançaram as mãos sobre eles e os recolheram ao cárcere até a manhã seguinte, pois já era tarde. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém seus chefes, anciãos e escribas. Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jonatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote. Mandaram então comparecer os apóstolos e começaram a interrogá-los: ‘Com que poder ou por meio de que nome fizestes isso?’”(At 4, 1-7). Muitas pessoas ouvem a Palavra de Deus e permanecem no erro. Não abrem o coração para a verdade: “... não são capazes de empenhar-se sacrificadamente em cumprir os propósitos que um dia fizeram, e morrem sem dar fruto” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).
Os dois Apóstolos foram interrogados e não vacilaram, mas responderam com segurança e alegria aos chefes e anciãos. “Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse: ‘Chefes do povo e anciãos! Uma vez que hoje somos interrogados judicialmente a respeito do benefício feito a um enfermo e de que maneira ele foi curado, seja manifesto a todos vós e a todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, aquele a quem vós crucificastes, mas a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum outro que este homem se apresenta curado, diante de vós. É ele a pedra rejeitada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular. Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’” (At 4, 8-12). Quem possui Deus no coração e conhece a verdade não vacila diante das perguntas dos inimigos da santidade... mas responde todas as suas perguntas com segurança e alegria: “Sem medo à vida e sem medo à morte, alegres no meio das dificuldades, esforçados e abnegados perante os obstáculos e as doenças, serenos perante um futuro incerto: o Senhor pede-nos que vivamos assim” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).
Os dois Apóstolos não eram escravos dos homens, mas de Deus... eram livres para seguir o caminho certo, a vida da luz. Eram homens corajosos que não tremiam diante das ameaças: Não podemos deixar de dizer o que vimos e ouvimos (At 4, 20). Nada nesse mundo pode nos intimidar. “Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse: ‘Chefes do povo e anciãos! Uma vez que hoje somos interrogados judicialmente a respeito do benefício feito a um enfermo e de que maneira ele foi curado, seja manifesto a todos vós e a todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, aquele a quem vós crucificastes, mas a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum outro que este homem se apresenta curado, diante de vós. É ele a pedra rejeitada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular. Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’” (At 4, 8-12). Quem é escravo de Deus não treme diante das ameaças dos homens... mas enfrenta-os com coragem e ousadia. Deus deve ser seguido e obedecido, e não aquilo que passa. O Criador protege os seus amigos fiéis: “Se os passarinhos, que são tão baratos, não deixam de estar sob a providência e o cuidado de Deus, como é que vós, que pela natureza da vossa alma sois eternos, podereis temer que não vos olhe com particular solicitude Aquele a quem respeitas como Pai?” (São Jerônimo).
São Pedro não dizia palavras vazias e sem sentido; mas sim, falava repleto do Espírito Santo. “Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse: ‘Chefes do povo e anciãos! Uma vez que hoje somos interrogados judicialmente a respeito do benefício feito a um enfermo e de que maneira ele foi curado, seja manifesto a todos vós e a todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, aquele a quem vós crucificastes, mas a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum outro que este homem se apresenta curado, diante de vós. É ele a pedra rejeitada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular. Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’” (At 4, 8-12). Cada cristão deve estar disposto a dar a vida por Cristo, se as circunstâncias o exigirem. O Espírito Santo dar-lhe-á então as forças e a coragem necessárias para enfrentar essa prova suprema: “Se deixarmos que o Espírito Santo tome posse da nossa vida, a nossa segurança não terá limites” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).
Os dois Apóstolos confessaram a fé diante das perseguições... não negaram a Jesus como, hoje, muitos fazem. “Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse: ‘Chefes do povo e anciãos! Uma vez que hoje somos interrogados judicialmente a respeito do benefício feito a um enfermo e de que maneira ele foi curado, seja manifesto a todos vós e a todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, aquele a quem vós crucificastes, mas a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum outro que este homem se apresenta curado, diante de vós. É ele a pedra rejeitada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular. Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’” (At 4, 8-12). Os cristãos estão obrigados a confessar a sua fé quando o silêncio suporia a sua negação implícita, o desprezo da religião, a ofensa a Deus ou o escândalo do próximo: “Os cristãos, procedendo cordatamente com aqueles que estão fora da Igreja, procurem ‘no Espírito Santo, com uma caridade não fingida e com a palavra da verdade’ (2 Cor 6, 6-7), difundir com desassombro (At 4, 29) e fortaleza apostólica a luz da vida, até à efusão do sangue. Com efeito, o discípulo tem para com Cristo seu Mestre, o grave dever de conhecer cada vez mais plenamente a verdade d’Ele recebida, de a anunciar fielmente e defender corajosamente...” (Concílio Vaticano II).
O Bem-aventurado Paulo VI pedia no ano da Fé um exame sobre alguns pontos débeis que podem ofender a fé e diminuir a sua vitalidade; entre eles encontram-se a ignorância e os respeitos humanos, “isto é, a vergonha ou o medo de professar a própria fé. Não falamos da discrição ou reserva que numa sociedade pluralista e profana como a nossa prescinde de manifestações de índole religiosa perante os outros. Referindo-nos à debilidade, à omissão na confissão das próprias ideias religiosas por temor ao ridículo, à crítica ou à reação dos outros (...) e que é a causa – talvez a principal – do a abandono da fé para quem se conforma com o ambiente novo em que se encontra”. “Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse: ‘Chefes do povo e anciãos! Uma vez que hoje somos interrogados judicialmente a respeito do benefício feito a um enfermo e de que maneira ele foi curado, seja manifesto a todos vós e a todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, aquele a quem vós crucificastes, mas a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum outro que este homem se apresenta curado, diante de vós. É ele a pedra rejeitada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular. Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’”(At 4, 8-12). Quem segue a Jesus Cristo não pode deixar de professar a fé no Salvador; mas sim, deve, com coragem, enfrentar todos os obstáculos para torná-lo conhecido: “A valentia não é algo que se tenha; é algo que se adquire” (Dom Rafael Llano Cifuentes).
Os membros do Sinédrio assombraram-se com razão da segurança de São Pedro, e do emprego que homens pouco versados na Lei hebraica fazem da Sagrada Escritura: “É admirável contemplar os Apóstolos, pobres e sem armas terrenas, travar combate contra inimigos perfeitamente armados; e lutar, débeis e pobres, contra príncipes cheios de poder e autoridade. Ignorantes e de escassa oratória, entrar em discussão com peritos em retórica e na linguagem das academias” (São João Crisóstomo). “Ao verem a intrepidez de Pedro e de João, e verificando que eram homens iletrados e sem posição social, ficaram admirados. Reconheceram-nos, é verdade, como os que haviam estado com Jesus; mas, vendo com eles, de pé, o homem que fora curado, nada podiam dizer em contrário. Mandaram-nos, pois, sair do Sinédrio e puseram-se a deliberar, dizendo: ‘Que faremos com estes homens? Que um sinal notório foi realizado por eles é claramente manifesto a todos os habitantes de Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que isto não se divulgue ainda mais entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de tornarem a falar neste nome a quem quer que seja’” (At 4, 13-17). Quem possui Deus no coração é forte e não treme diante dos “poderosos” desse mundo... mas enfrenta-os com coragem: “Cristo comigo, a quem temerei? Mesmo que as ondas se agitem contra mim, mesmo os mares, mesmo o furor dos príncipes: tudo isto me é mais desprezível que uma aranha” (São João Crisóstomo).
Os Apóstolos eram homens sem estudo: “Ignorantes, que etimologicamente é o mesmo que homem privado, sem cargo público, sem ofício e profissão de importância, plebeu ou ignorante” (Pe. Juan Leal). “Ao verem a intrepidez de Pedro e de João, e verificando que eram homens iletrados e sem posição social, ficaram admirados. Reconheceram-nos, é verdade, como os que haviam estado com Jesus; mas, vendo com eles, de pé, o homem que fora curado, nada podiam dizer em contrário. Mandaram-nos, pois, sair do Sinédrio e puseram-se a deliberar, dizendo: ‘Que faremos com estes homens? Que um sinal notório foi realizado por eles é claramente manifesto a todos os habitantes de Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que isto não se divulgue ainda mais entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de tornarem a falar neste nome a quem quer que seja’” (At 4, 13-17). Nenhum seguidor de Jesus Cristo pode cruzar os braços diante dos ataques contra a fé. Também os iletrados tem o dever de defendê-la.
Eles foram reconhecidos como os que haviam estado com Jesus. “Ao verem a intrepidez de Pedro e de João, e verificando que eram homens iletrados e sem posição social, ficaram admirados. Reconheceram-nos, é verdade, como os que haviam estado com Jesus; mas, vendo com eles, de pé, o homem que fora curado, nada podiam dizer em contrário. Mandaram-nos, pois, sair do Sinédrio e puseram-se a deliberar, dizendo: ‘Que faremos com estes homens? Que um sinal notório foi realizado por eles é claramente manifesto a todos os habitantes de Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que isto não se divulgue ainda mais entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de tornarem a falar neste nome a quem quer que seja’” (At 4, 13-17). As pessoas que seguem a Jesus Cristo brilham com o exemplo e são reconhecidas pela santidade de vida, firmeza, fortaleza, amor e sinceridade: “Uma árvore boa não pode dar frutos ruins” (Mt 7, 18).
Os Apóstolos não falaram muito... nem foram mal-educados; mas disseram palavras certas e fortes que deixaram os “poderosos” admirados. “Ao verem a intrepidez de Pedro e de João, e verificando que eram homens iletrados e sem posição social, ficaram admirados. Reconheceram-nos, é verdade, como os que haviam estado com Jesus; mas, vendo com eles, de pé, o homem que fora curado, nada podiam dizer em contrário. Mandaram-nos, pois, sair do Sinédrio e puseram-se a deliberar, dizendo: ‘Que faremos com estes homens? Que um sinal notório foi realizado por eles é claramente manifesto a todos os habitantes de Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que isto não se divulgue ainda mais entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de tornarem a falar neste nome a quem quer que seja’” (At 4, 13-17). O importante não é falar muito diante dos inimigos da verdade; mas sim, dizer palavras certas e convincentes... dizer somente a verdade, sem rodeios: “A santa intransigência não é destempero” (São Josemaría Escrivá).
São João Paulo II oferece-nos numa das suas homilias um comentário prático desta perícope, que ajuda a estabelecer uma autêntica hierarquia de valores e coloca as coisas de Deus em primeiro lugar: “Enquanto os Anciãos de Israel exigem aos Apóstolos silêncio sobre Cristo, Deus, pelo contrário, não permite ficar calados (...). Nas poucas frases que pronunciou Pedro encontramos um testemunho total e completo da Ressurreição do Senhor (...). A palavra do Deus vivo dirigida aos homens obriga-nos mais que qualquer mandato ou intenção humana. Esta palavra comporta a eloquência suprema da verdade, comporta a autoridade do próprio Deus”. “Chamando-os, pois, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem mais em nome de Jesus. No entanto, Pedro e João responderam: ‘Julgai se é justo, aos olhos de Deus, obedecer mais a vós do que a Deus. Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos’. Então, depois de novas ameaças, soltaram-nos, não encontrando nada em que puni-los, também por causa do povo: todos glorificavam a Deus pelo que acontecera. Ora, tinha mais de quarenta anos o homem no qual se verificara o sinal desta cura” (At 4, 18-22).
Todos glorificavam a Deus por causa do milagre. Não podemos desprezar o poder de Deus diante das ameaças dos perseguidores. “Chamando-os, pois, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem mais em nome de Jesus. No entanto, Pedro e João responderam: ‘Julgai se é justo, aos olhos de Deus, obedecer mais a vós do que a Deus. Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos’. Então, depois de novas ameaças, soltaram-nos, não encontrando nada em que puni-los, também por causa do povo: todos glorificavam a Deus pelo que acontecera. Ora, tinha mais de quarenta anos o homem no qual se verificara o sinal desta cura” (At 4, 18-22).
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) Anápolis, 29 de agosto de 2017
Bibliografia
Sagrada Escritura Leão XIII, “Sapientiae christianae”, 18 Pe. Juan Leal, A Sagrada Escritura (texto e comentário) Edições Theologica Dom Rafael Llano Cifuentes, Escritos Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus São Josemaría Escrivá, Sulco; Caminho Santo Inácio de Loyola, Escritos Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45 São João Crisóstomo, Homilia sobre os Atos dos Apóstolos, 4; Homilias Pe. Lorenzo Turrado, Bíblia comentada São Jerônimo, Comentário ao Evangelho segundo São Mateus, 10, 29-31 São João Paulo II, Homilia Bem-aventurado Paulo VI, Audiência geral, 19-VI-1968 Concílio Vaticano II, Dignitatis humanae, 14
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